Crise económica reduz oferta de ovos na UE
A crise económica aumentou o consumo de ovos nos lares como opção alimentar mais barata, o que junto à reestruturação do sector está a causar uma redução da oferta ao mesmo tempo que os preços aumentam.
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Victor Jorge
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A crise económica aumentou o consumo de ovos nos lares como opção alimentar mais barata, o que junto à reestruturação do sector face às novas regras da União Europeia (UE), está a causar uma redução da oferta ao mesmo tempo que os preços aumentam.
A European Egg Processors Association (EEPA – Associação Europeia dos Processadores e Ovos) já alertou para a escassez de produto e dificuldades que tem em abastecer-se para produção de alimentos. A EEPA aponta esta redução na oferta ao aumento do consumo, mas, sobretudo, à dificuldades que os produtores possuem para cumprir as exigências da UE.
“A crise está a levar os consumidores a comer mais ovos que no passado”, refere os responsáveis da EEPA à agência EFE, admitindo que “as omeletes são mais baratas que outros pratos e o Inverno rigoroso fez com que as pessoas ficassem mais tempo em casa, correspondendo isto a um aumento no consumo de ovos”.
Os preços dos ovos na origem aumentaram 22,5% na União Europeia, entre Fevereiro de 2009 e Fevereiro de 2010, segundo indicam os últimos dados da Comissão Europeia, chegando o valor a 138,43 euros por quilo. Já em Março do actual exercício, o valor médio dos ovos ascende a 145,78 euros por quilo.
O sector refere que as novas regras relativamente ao bem-estar animal influenciam também a quebra da oferta e que a partir de 2012 a densidade de aves por exploração deverá diminuir.
A Alemanha já aplicou esta norma europeia, registando uma descida de 20% da sua produção, admitindo a indústria que a produção terá caído entre 20 e 25%, temendo que os produtores demorem anos a adaptar-se às novas regras.
Mesmo assim, a UE diminuiu, em 2009, cerca de 20% as suas exportações de ovos.