Rewe cresce mais que o mercado do retalho alemão
O grupo alemão Rewe revelou recentemente que ultrapassou a barreira dos 50 mil milhões de euros em receitas, correspondendo a uma subida de 2,7% face ao ano anterior de 2008.
Victor Jorge
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O grupo alemão Rewe revelou recentemente que ultrapassou a barreira dos 50 mil milhões de euros em receitas (mais concretamente 50,91 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 2,7% face ao ano anterior de 2008.
As venda no mercado doméstico cresceram 3,4% para os 34,9 mil milhões de euros, melhor que o comportamento da generalidade do mercado retalhista alemão que decresceu 2,4%, em 2009, enquanto o retalho alimentar caiu 1,8%, de acordo com os dados avançados pelo instituto de estatística alemão.
O crescimento das vendas foi impulsionado pelas insígnias próprias da Rewe (hiper e supermercados), registando uma subida de 5,9% para 13,6 mil milhões de euros. Mas também os franchisados e operadores associados à Rewe conseguiram uma performance positiva, registando um crescimento de 3,8% face a 2008. No total, a operação alemã foi responsável por 69% das vendas do grupo Rewe, em 2009.
A divisão de discount Penny foi a que registou melhor performance, devido à integração das 328 lojas da Plus, adquiridas à Tengelmann. No mercado doméstico, a Penny foi capaz de vender mais 9,7% que no ano anterior, com o parque de lojas a aumentar 16% para 2.385 pontos de venda.
Já no mercado internacional, as vendas da Rewe cresceram 1,1% para 16 mil milhões de euros, apesar da conjuntura económica difícil e efeitos cambiais desfavoráveis na Europa Central e de Leste.
O EBITDA do grupo alemão evoluiu para 1,52 mil milhões de euros.
Quanto ao número total de lojas, a Rewe possuía, no final de 2009, 15.445 pontos de venda, incluindo 10.893 na Alemanha.
Alain Caparros, CEO da Rewe, referiu em conferência de imprensa que “o grupo emergiu em melhor forma, em 2009, um ano muito difícil para o retalho. As nossas decisões corajosas e as aquisições efectuadas com visão a longo prazo resultaram”.
Já Norbert Fiebig, CFO da Rewe, admitiu que “os últimos meses confirmaram que a estratégia financeira conservativa resultou. O grupo tem agora capacidade para manobras financeiras e está bem preparado para o futuro.
No primeiro trimestre de 2010, o grupo alemão anunciou que as vendas cresceram 3,4% face aos primeiros três meses de 2009.