Sogrape apresenta novidades neozelandesas
Foram sete as novidades que o presidente da Sogrape, Salvador Guedes, apresentou recentemente para o mercado nacional. A proveniência dos néctares é neozelandesa e insere-se numa estratégia de diversificação e alargamento de oferta.
Victor Jorge
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Depois de ter adquirido, em 2008, a Framingham ao grupo Pernod Ricard, a Sogrape apresentou recentemente as novidades da sua propriedade na Nova Zelândia.
Da responsabilidade do enólogo Andrew Hedley e da equipa que chefia na exploração das vinhas e infra-estruturas detidas pelo grupo na região neozelandesa de Marlborough, o maior produtor de vinho português coloca agora no mercado nacional um vinho de 2004 (Dry Riesling), cinco de 2009 (Gewürztraminer, Pinot Gris, Select Riesling, Noble Riesling e Sauvignon Blanc) e um de 2008 (Classic Riesling).
Embora a presença dos vinhos Framingham no mercado nacional seja residual, esta sessão de prova, a compra da propriedade na Nova Zelândia enquadra-se numa estratégia de intervenção no mercado internacional assente na aposta na entrada no sector produtivo de países com grandes potencialidades vitícolas, complementando assim os investimentos feitos na área da distribuição para o reforço da posição da Sogrape no mercado mundial.
Salvador Guedes, presidente da Sogrape, referiu isso mesmo na apresentação destes sete néctares, salientando que “este conjunto de investimentos em mercados diversificados permitiu à Sogrape ganhar dimensão e alargar a sua oferta aos vinhos do Novo Mundo, facilitando ainda o reforço da presença dos seus vinhos nos países de maior sucesso no panorama vitivinícola internacional”.
Os vinhos produzidos pela Sogrape no Novo Mundo representaram, em 2009, cerca de 18% dos 185 milhões de euros totalizados pelo produtor nacional, exportando a Framingham 80% das 25 mil caixas produzidas por ano, para os mercados americano e britânico.
De referir que o primeiro passo desta estratégia de exportação do processo produtivo da Sogrape para o Novo Mundo se concretizou com a aquisição, em 1998, da totalidade do capital da Finca Flichman, em Mendonza, na Argentina, a que se seguiu a chegada à Nova Zelândia e posterior presença no Chile, consumada em Fevereiro de 2008 com a aquisição da empresa chilena Chateau Los Boldos à família Dominique Massenez.