Enólogos mostram-se optimistas quanto à produção de 2010
Produção nacional com previsões de aumento na ordem dos 13%. Região do Tejo destaca-se com um aumento de produção de cerca de 15%, face a 2009, enquanto Açores e Península de Setúbal caem 30 e 16%, respectivamente.
Victor Jorge
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
Apesar das condições climatéricas da presente campanha 2010/2011 se terem caracterizado por alguma instabilidade, os enólogos ouvidos pela ViniPortugal estão optimistas quanto às previsões para 2010 quer em quantidade quer em qualidade.
A campanha iniciou-se com chuvas constantes coincidentes com a fase de crescimento vegetativo da videira que, de um modo geral, contribuíram para um bom desenvolvimento da planta, seguido de um Verão de altas temperaturas e de baixa precipitação especialmente durante os meses de Julho e Agosto que em algumas regiões e em alguma castas contribuiu para o aparecimento de escaldão, problemas de stress hídrico e algumas paragens de maturação,
Prevê-se, assim, um aumento de produção nacional na ordem dos 13%. Quase todas as regiões vitícolas apresentam previsões de aumento da produção, sendo a região do Tejo a que se destaca com um aumento de cerca de 15%, face a 2009.
Já as maiores perdas concentram-se na região autónoma dos Açores com menos 30% de produção, seguida da Península de Setúbal que apresenta previsões de menos 16% face a 2009.
Quanto à qualidade, as perspectivas apontam para um ano de boa qualidade com vinhos brancos marcados pela frescura e pelo equilíbrio, com boa acidez e uma perspectiva de tintos de boa cor e expressão aromática, se as condições se mantiverem favoráveis até ao final da vindima.
No geral, a produção da campanha deverá totalizar 6,347 milhões hectolitros, correspondendo a mais 479 mil hectolitros que os 5,868 milhões hectolitros de 2009/2010. Em relação à média das 5 últimas campanhas, a produção deverá cair 2%, correspondo a menos 117 mil hectolitros.
Por regiões, a actual campanha dita os seguintes dados:
Minho = +8%, totalizando 940 mil hectolitros
Trás-os-Montes = +3%, totalizando 115 mil hectolitros
Douro = +13%, totalizando 1,501 milhões hectolitros
Beiras = +12%, totalizando 882 mil hectolitros
Tejo = +15%, totalizando 628 mil hectolitros
Lisboa = +7%, totalizando 1,023 milhões hectolitros
Península de Setúbal = -16%, totalizando 317 mil hectolitros
Alentejo = +8%, totalizando 871 mil hectolitros
Algarve = -12%, totalizando 20 mil hectolitros
Madeira = -11%, totalizando 40 mil hectolitros
Açores = -30%, totalizando 10 mil hectolitros