Portugal quer potenciar “plataforma Macau” na entrada no mercado chinês
Macau como plataforma entre China e lusofonia e como “porta de entrada” de produtos portugueses no mercado chinês foi o mote para um memorando de entendimento assinado entre os Serviços de Economia de Macau e institutos portugueses do vinho.
Victor Jorge
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Macau como plataforma entre China e lusofonia e como “porta de entrada” de produtos portugueses no mercado chinês foi o mote para um memorando de entendimento assinado entre os Serviços de Economia de Macau e institutos portugueses do vinho.
O documento, assinado na residência consular portuguesa em Macau na presença do ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, António Serrano, foi rubricado pelo director dos Serviços de Economia de Macau, Sou Tim Peng, pelo presidente do Instituto do Vinho do Douro e do Porto, Luciano Vilhena, e pela vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Edite Azenha.
No âmbito do protocolo, as três entidades vão cooperar em áreas como a “facilitação de visitas de negócios, exposições e feiras, actividades de promoção do investimento, vinhos e especialidades gastronómicas e cozinha regional (de Portugal) e macaense”, bem como de instalações e serviços de armazenamento de vinhos.
“É um protocolo em que vamos trabalhar para promover o vinho português através da marca ‘Wine of Portugal’ e que será benéfico para todos, porque nos permite aproveitar uma plataforma de Macau para o mercado da China que tem um forte potencial”, disse Luciano Vilhena.
Também Francis Tam, o Secretário para a Economia e Finanças do Governo de Macau, salientou a importância do memorando de cooperação no âmbito do “papel de plataforma” de Macau para a China e sublinhou que o documento “irá reforçar os laços comerciais entre Macau, China e Portugal”.
Já Sou Tim Peng salientou que o “vinho português é muito conhecido e popular no território e, como Portugal e Macau sempre tiveram laços muito próximos, este memorando vai ser um passo importante, no futuro, para o reforço e cooperação para o comércio em geral e, para o vinho em particular”.
O mesmo responsável recordou Macau como uma cidade turística e salientou a “potencialidade” que o consumo de vinho tem no mercado local.
Em Macau os vinhos estão isentos de taxa de importação, factor que Sou Tim Peng considera “muito favorável” para o comércio do sector.
Sou Tim Peng disse também que o acordo vai permitir “organizar” exposições e convenções de vinho, “promover o comércio no mercado local e regional, incluindo o continente chinês” tendo em consideração que o vinho nacional “tem grande potencialidade na região”.