Lucros e receitas da Unilever em alta
A anglo-holandesa Unilever registou subidas nas receitas e lucros no 3.º trimestre e acumulado dos nove meses de 2010. Nestes períodos, a Europa Ocidental foi a região a registar pior performance, ao contrário dos mercados emergentes.
Victor Jorge
Missão Continente com Programa de Apoio de Emergência para apoiar bombeiros, proteção civil e população afetada pelos incêndios
Sabe bem neste verão: as sugestões de Hélder Cunha, winemaker da Cascas Wines
Nestlé entra num novo segmento com Nestum Pro
Grupo os Mosqueteiros lança novo website de recrutamento para empresários independentes e empreendedores
Ricardo Louro Ferreira nomeado Country Manager da Esprinet Portugal
Eurowag anuncia o lançamento faseado de plataforma digital pioneira no setor
Vinhos do Alentejo firmam parceria com Associação de Escanções de Portugal
Ciberataques de ransomware diminuíram 66% em Portugal no primeiro semestre de 2024
MO e Zippy promovem evento dedicado ao eco design e eco engenharia
Sabe bem neste verão: as sugestões de Francisca Fernandes, deputy head of offer da makro Portugal
A anglo-holandesa Unilever, detentora de marcas como Skip, Surf, Knorr, Lipton, Becel, Dove, Cif ou Omo, registou receitas de 11,548 mil milhões de euros no final do 3.º trimestre de 2010 (terminado em 30 de Setembro), correspondendo a uma subida de 13,2% face aos 10,2 mil milhões de euros alcançados em igual período de 2009.
No que diz respeito aos lucros líquidos, o gigante de Fast Moving Consumer Goods (FMCG) revela, no relatório e contas, que incrementaram 21%, totalizando 1,347 mil milhões de euros, ou seja, mais 230 milhões de euros que no mesmo trimestre de 2009.
Paul Polman, CEO da Unilever, refere, em comunicado que acompanha a divulgação dos resultados, que “alcançámos novamente um trimestre de crescimento sólido, impulsionado pelo nossos negócios nos mercados emergentes que, de novo, registaram altos níveis de crescimento. Isto reflecte a força da nossa posição neste mercados onde a actividade concorrencial é intensa”.
O responsável máximo pela companhia, que em Portugal detém uma parceria com a Jerónimo Martins, adianta ainda que “estes resultados confirmam novamente que a nossa estratégia de foco no consumidor e acelerar o crescimento está a resultar. As nossas prioridades mantêm-se apontadas para o crescimento lucrativo do volume e forte cash flow ao mesmo tempo que mantemos um estável e sustentável melhoramento na margem operativa para o acumulado do ano”.
Neste terceiro trimestre, destaque para a performance da Ásia/África e Europa de Leste, tendo registado um crescimento das receitas em 20,8% para 4,598 mil milhões de euros, seguida pelas Américas onde os dados disponibilizados pela Unilever revelam que as vendas aumentaram 17,3% para 3,774 mil milhões de euros. Já a Europa Ocidental manteve-se estagnada, com vendas de 3,176 mil milhões de euros.
Por área, os molhos, dressings e produtos para barrar manteve-se como principal negócio da Unilever, obtendo receitas de 3,564 mil milhões de euros (+10%), mais 18 milhões de euros que a área de cuidado pessoal (facturou 3,546 mil milhões de euros, +17%). Já os negócios dos gelados e bebidas (+12,6%) e cuidado do lar (+13,1%) facturaram 2,457 e 1,981 mil milhões de euros, respectivamente.
No acumulado dos nove meses de 2010, a terceira maior companhia de FMCG do mundo alcançou uma facturação de 33,443 mil milhões de euros, correspondendo a mais 10,9% que no mesmo período de 2009. Os lucros da Unilever neste período aumentaram, por sua vez, 29% face aos nove meses do exercício anterior, totalizando 3,556 mil milhões de euros.
Também aqui a região Ásia/África e Europa de Leste manteve-se na frente, com receitas de 13,266 mil milhões de euros (18%), seguida das Américas com 10,973 mil milhões de euros (+13%) e da Europa Ocidental que registou uma facturação de 9,2 mil milhões de euros e única região a cair (-0,1%).
Por área, também os molhos, dressings e produtos para barrar continua como principal negócio da Unilever, tendo facturado 10,474 mil milhões de euros (+7,1%), seguidos pelos produtos de cuidado pessoal (10,246 mil milhões de euros = +16%), gelados e bebidas (6,951 mil milhões de euros = +10,1%) e cuida do lar (5,772 mil milhões de euros = +10,3%).