Produção agrícola com altos e baixos
As previsões agrícolas do INE apontam para aumentos na produção de arroz e vinho. Em contrapartida, são previsíveis quebras de produção nos olivais, frutos frescos, amêndoa e girassol.
Victor Jorge
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Segundo as recentes previsões do Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção agrícola deverá registar alguns desequilíbrios. Assim, globalmente, o cenário aponta para uma ligeira quebra do rendimento na azeitona para azeite (-5%), enquanto a azeitona de mesa deverá registar um aumento da produtividade na ordem dos 5%.
Destacado pelo INE é, contudo, a produção de arroz que se prevê a mais alta a última década, com uma subida de 5%, decorrente do aumento da área semeada (transferência de áreas habitualmente ocupadas com milho de regadio, devido ao seu baixo preço de mercado) e da manutenção da produtividade alcançada na campanha anterior, com a produção a situar-se, previsivelmente, nas 165 mil toneladas.
No que diz respeito ao milho, e com a colheita praticamente concluída, o INE perspectiva a manutenção da produção da campanha anterior, enquanto nas leguminosas secas, o grão-de-bico e o feijão mantêm a tendência de descida da produção, com uma quebra na ordem dos 5%, reflexo quer da redução das áreas quer das condições climatéricas adversas ocorridas ao longo do seu ciclo vegetativo.
Com a campanha do tomate para a indústria já terminada, e que este ano se estendeu até meados de Outubro, prevê-se uma ligeira redução da produção (-5%), em resultado da quebra do rendimento unitário. Quanto ao girassol, a opção da indústria produtora de biodiesel de recorrer “à compra de matéria-prima importada, nomeadamente soja, em detrimento da contratação com produtores agrícolas nacionais, terá sido uma das principais causas para a significativa redução da produção desta cultura”, admite o INE, prevendo cerca de metade da alcançada na campanha anterior.
As condições climatéricas desfavoráveis verificadas ao longo do ano afectaram as produções de maçã e de pêra, que deverão cair 20% e 25%, respectivamente, face à anterior campanha, enquanto a produção de pêssego deverá registar uma redução de 10% (-5 mil toneladas), face a 2009.
Quebras são também apontadas para a produção de kiwi (-20%), realidade que é agravada na amêndoa que deverá registar uma quebra de 25% face à campanha de 2009, ficando abaixo das 10 mil toneladas.
Por fim, a produção vinícola deverá rondar os 6,2 milhões de hectolitros, valor muito próximo da média dos últimos 5 anos, e que corresponde a um aumento na ordem dos 10% face à vindima anterior.