Produtores de leite dão 10 dias ao Governo para encontrar soluções para o sector
Os produtores de leite dão “dez dias” ao Governo para que actue no sector leiteiro, caso contrário entram na “ruína”, anunciou o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal
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Os produtores de leite dão “dez dias” ao Governo para que actue no sector leiteiro, caso contrário entram na “ruína”, anunciou o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (APROLEP).
Carlos Neves anunciou que na terça-feira tem uma reunião, em Lisboa, com o ministro da Agricultura, na qual espera obter algumas garantias que passam pelo “aumento de cinco cêntimos por litro de leite” e pela criação de “mecanismos de ajuste ao preço do leite face à evolução dos custos de produção”.
Além disso, os agricultores pretendem que “seja obrigatória a rotulagem nos produtos lácteos, para se saber a origem do leite”, disse ainda.
Este encontro, onde vai estar também representada a indústria e a distribuição, é a “última oportunidade que os produtores dão ao Governo para agir”, avisou Carlos Neves.
Para sensibilizarem o governante, os empresários vão também fazer chegar a António Serrano aquilo que apelidam de “vítimas da guerra do leite”, ou seja, uma lista com os nomes de todas as empresas que “nos últimos meses foram obrigadas a fechar portas, devido às condições injustas em que se encontra o mercado”, explicou ainda.
Caso não sejam tomadas medidas que melhorem as condições de trabalho do sector, os produtores prometem “avançar com formas de luta drásticas”, acrescentou o presidente da Associação dos Produtores de Vila do Conde.
Carlos Moreira relata que há “muita revolta, porque o Governo anda há mais de um ano a prometer ajustes no preço do leite à produção, mas até agora nada fez”.
E acrescentou: “a Autoridade para a Concorrência na área do leite e dos lacticínios está apática, a indústria e distribuição têm lucros abusivos e os produtores não estão contemplados”.
Um contexto que tem levado à falência “muitos empresários”, lamentou Carlos Moreira apontando que, nos últimos meses, em Vila do Conde, “mais de 50 produtores de leite fecharam as suas produções”.
Lusa