Brasil rouba à China título de ‘melhor mercado para expansão do retalho’
O Brasil tomou de assalto a liderança da tabela à China que cai para a sexta posição do ranking da A.T. Kearney de ‘melhor mercado para expansão do retalho’
Rita Gonçalves
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
Delnext oferece o envio de bens essenciais para corporações de bombeiros
Novo Impossible Coffee da Delta chega de São Tomé e Príncipe
Pingo Doce ao lado das corporações de Bombeiros de todo o país
Associações empresariais portuguesas pedem alargamento da implementação do Regulamento Anti Desflorestação
Gallo com nova edição colecionável que homenageia a Portugalidade
Missão Continente com Programa de Apoio de Emergência para apoiar bombeiros, proteção civil e população afetada pelos incêndios
Sabe bem neste verão: as sugestões de Hélder Cunha, winemaker da Cascas Wines
Nestlé entra num novo segmento com Nestum Pro
O Brasil conquistou o primeiro lugar do ranking da A.T. Kearney que avalia as melhores localizações para expansão do retalho em economias em desenvolvimento enquanto a China escorrega para a 6ª posição e Índia cai para o 4º lugar da tabela.
Esta mudança no ranking, onde o Brasil toma de assalto a liderança da tabela à China, privilegia as empresas portuguesas, revela o estudo. “Há uma oportunidade de expansão das cadeias retalhistas portuguesas no Brasil, que têm vantagem competitiva face aos demais grupos retalhistas globais, pela ausência de barreiras linguísticas e culturais com o mercado brasileiro”.
Recentemente, o Grupo Jerónimo Martins anunciou que o Brasil fazia parte de um grupo de três mercados em estudo avançado para a continuação da expansão internacional da empresa portuguesa.
O Brasil depara-se com um crescimento do PIB perto dos 5 por cento anuais, previstos até 2013, e a economia prepara-se para dois mega-eventos globais: o Campeonato do Mundo de Futebol, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
Jose Ignacio Nieto, Vice-Presidente da A.T. Kearney, explica que o “Brasil é um mercado-alvo prioritário para a expansão das cadeias de distribuição e retalho, devido à taxa de crescimento do PIB de cinco por cento ao ano, que é esperada para os próximos cinco anos, à elevada percentagem de população urbana do país e também face ao incremento registado nas vendas a retalho”. Além dos “investimentos substanciais em infra-estruturas que o governo brasileiro está a planear, os fluxos de capital estrangeiro estão a crescer igualmente a um ritmo notável”.
O estudo ressalva que Koweit, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita não foram contagiados pela instabilidade política da região e continuarão a captar investimentos dos grupos retalhistas nacionais.
A América do Sul está em grande destaque na 10ª edição da pesquisa Global Retail Development Index: os três primeiros lugares do ranking são ocupados por países da América do Sul: Uruguai, Chile e Peru