Carrefour prevê quebra de 35% no mercado doméstico
Na reunião de amanhã [21 de Junho], o CEO do Carrefour terá de explicar a razão que levam a companhia a prever uma quebra de 35% dos lucros operacionais em França, bem como a fusão com o Pão de Açúcar no Brasil e dispersão em Bolsa do Dia.
Victor Jorge
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
O Carrefour, segundo maior retalhista mundial e líder europeu, admitiu recentemente que o lucro operacional do primeiro semestre no mercado doméstico (França) deverá registar uma quebra de 35%, tendo levantado, por isso, alertas quanto às perspectivas para os resultados anuais, levando as acções da companhia a cair 6%, para o mínimo dos últimos dois anos.
Muito analistas e investidores argumentam que o Carrefour é muito influenciado pelo seu principal accionista, a Blue Capital, controlada pelo multi-milionário Bernard Arnault e pela norte-americana Colony Capital.
Segundo avançam os analistas na imprensa internacional de hoje [Segunda-feira], o CEO do Carrefour, Lars Olofsson, deverá ser pressionado na reunião, programada para amanhã [21 de Junho], para garantir aos investidores que conseguirá realizar o plano de recuperação da companhia.
Já o director de Relações com Investidores do Carrefour, Patrice Lambert, disse à Reuters que a companhia mantém sua meta de aumentar o lucro operacional no final do ano.
Além deste contratempo, o responsável máximo do Carrefour terá outros temas “quentes” em cima da mesa, nomeadamente, as negociações para unir as operações da companhia no Brasil às do Grupo Pão de Açúcar, bem como a aprovação para dispersar o capital do Dia, terceira maior cadeia de discount do mundo, na Bolsa.