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Entrevista a Hugo De Geest, Presidente da Comissão Executiva da Makro Portugal

A comemorar o 22.º aniversário em Portugal, a Makro renovou a estratégia para o mercado nacional. Em vez de vender o que compra, o negócio cash&carry do grupo Metro passará a comprar o que vende.

Victor Jorge
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Entrevista a Hugo De Geest, Presidente da Comissão Executiva da Makro Portugal

A comemorar o 22.º aniversário em Portugal, a Makro renovou a estratégia para o mercado nacional. Em vez de vender o que compra, o negócio cash&carry do grupo Metro passará a comprar o que vende.

Victor Jorge
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“Nós somos uma solução para os nossos clientes”

Há cerca de cinco meses em Portugal, o novo presidente Executivo da Makro Portugal, Hugo De Geest, já identificou, juntamente com a sua equipa, os três segmentos que serão trabalhados pela operação cash&carry.

A conversa com De Gesst levou-nos das relações com clientes e fornecedores, aos investimentos, marcas próprias e mesmo ajuda aos produtores portugueses para, utilizando a rede da Makro, exportarem os seus produtos.

Em conclusão, ficou uma visão do que “é e será a Makro e o seu modelo cash&carry”.

Hipersuper (H): A recente convenção realizada pela Makro Portugal foi, de certa forma, a garantia de que a companhia não tem intenções de sair de Portugal, apesar da fase difícil que o País atravessa?
Hugo De Geest (H.D.G.): Quer dizer que poderíamos ter utilizado a convenção como um falso argumento para anunciar que iríamos sair de Portugal?

Respondo-lhe da seguinte forma: a Makro, ou melhor, o grupo Metro realizou recentemente a sua reunião anual na qual definiu o budget para os próximos anos e é clara a intenção da companhia continuar com o seu negócio em Portugal e implementar a estratégia necessária para ter sucesso.

Temos o apoio total da companhia a nível internacional para o futuro do negócio em Portugal. Definimos a estratégia para o mercado português para os próximos anos baseada nos elementos chave revelados na Convenção.

H: E que o mercado português é estratégico para o grupo Metro?
H.D.G.: Sim, e que Portugal é um mercado onde existem oportunidades para fazer crescer o nosso negócio de cash&carry no futuro. Esta certeza tem por base a nossa boa cobertura física do País, com as nossas 11 lojas, bem como com o formato de lojas [lojas clássicas, júnior e eco] e potencial de clientes.

Por isso, sim temos todo o apoio para continuar com o negócio em Portugal.

Além disso, temos uma óptima reputação e um nome conhecido e reconhecido. Estamos a comemorar o nosso 22.º aniversário em Portugal e queremos construir em cima destas mais de duas décadas que estamos no mercado português.

H: Terminou a sua intervenção na Convenção com a seguinte frase: “Queremos ser o canal preferido para os portugueses”. Duas questões: a Makro não era o canal preferido dos portugueses e o que irá fazer a Makro para se tornar nesse canal preferido?
H.D.G.: Canal preferido terá de ser sempre analisando com base na segmentação dos nossos clientes. Como operador cash&carry estamos focados em determinados grupos de clientes e também essa informação e estratégia foi esclarecida.

Portanto, temos como segmentos os canais Horeca, comércio alimentar e empresas/institucional. Este é sempre o ponto de partida. E é nestes canais e segmentos e no nosso portfólio de clientes que queremos ser o canal preferido.

Esta foi, aliás, sempre uma preocupação nossa, mas queremos reconfirmar e reforçar esta ligação. Esta foi, também, a razão de ser da Convenção. Ou seja, reconfirmar o que representamos.

Podemos falar de penetração e do que chamamos de share of wallet por cliente. Nós temos um grau de penetração elevadíssimo no nosso portfólio de clientes no canal Horeca.

O share of wallet depende, também, da forma como traduzimos as exigências dos nossos clientes à oferta que disponibilizamos, às soluções e produtos que apresentamos.

Essa foi uma das mensagens que quis transmitir durante a Convenção e foi, também, por isso que referi que iremos comprar o que vendemos e não vender o que compramos. É uma frase muito curta, mas com um significado enorme para nós.

Serviu, igualmente, para reforçar a importância das parcerias com os clientes e fornecedores.

H: E estão próximos dos vossos fornecedores?
H.D.G.: Estamos próximos dos nossos clientes de modo a podermos e conseguirmos perceber as suas necessidades, os seus modelos de negócio e o seu posicionamento no mercado.

Por isso, precisamos de parceiros para traduzir estas necessidades e exigências em práticas, ou seja, em soluções. Por isso é que referi que nos sentamos entre os parceiros, isto é, clientes e fornecedores, porque, no fundo, este é um objectivo comum. E os fornecedores estão cá para nos ajudar na missão.

Naturalmente, que estamos próximos dos fornecedores, mas entendo que a nossa missão passa por reforçar este ligação entre clientes e fornecedores.

H: Mas as necessidades e exigências dos vossos clientes não chegavam de forma clara aos vossos fornecedores?
H.D.G.: A mensagem dos nossos clientes era traduzida de forma clara aos nossos fornecedores, mas podemos sempre progredir e esse é um aspecto onde o próprio mercado espera que possamos evoluir, dar o passo seguinte e que aprofundemos os nossos serviços, que nos tornemos mais confiáveis.

Os tempos e o mercado mudaram e, por isso, as expectativas aumentaram e os clientes estão mais profissionais e exigentes, há mais oferta.

Quero reforçar esta ideia com as equipas que temos, cerca de 110 pessoas, que estão permanentemente no terreno e que procuram o feed-back do mercado, as opiniões dos profissionais, saber as exigências e necessidades dos clientes.

Estas equipas são fundamentais, constituindo uma fonte de informação importante para que possamos traduzir este trabalho e processá-lo juntamente com os fornecedores, de modo a podermos apresentar as soluções e serviços exigidos e desejados.

H: Na sua opinião a Makro não tinha a informação sobre as exigências e necessidades dos seus clientes para passá-la aos seus fornecedores, de modo a oferecer as soluções e serviços pretendidos?
H.D.G.: Não é uma questão de não sabermos ou não termos essa informação. Não quero falar muito do passado. Quero falar do futuro e do que a Makro quer e vai fazer.

E nós fazíamo-lo. No entanto, como o mercado mudou, temos de aprofundar e reforçar a nossa ligação tanto a clientes como fornecedores.

H: Estas 110 pessoas que estão no terreno são um elemento chave nessa nova estratégia da Makro?
H.D.G.: É uma forte componente da nossa estratégia e do nosso modelo de negócios, bem como um elemento chave do processo de entender o mercado, as exigências e necessidades dos clientes.

Os outros elementos são, segmentação de clientes, ouvir o mercado e os clientes e traduzir tudo isto em soluções.

Eu intencionalmente utilizo a palavra soluções, porque nós vendemos mais do que produtos. Nós somos uma solução para os nossos clientes.

H: Admitiu que “navegamos em águas turbulentas”. O cliente actual é muito diferente do cliente de há cinco ou seis anos. A conjuntura é diferente, as marcas próprias aumentaram a sua quota de mercado, as pessoas têm menos dinheiro disponível, as empresas estão a encurtar os seus budgets. Como é que vê tanto clientes como fornecedores nestes novos e turbulentos tempos?
H.D.G.: Vejo os nossos clientes a desenvolver exigências e a adaptar-se aos novos tempos. É óbvio que os clientes estão, também, a adaptar-se às novas necessidades, circunstâncias e ambiente que mudam quase diariamente.

Do lado dos fornecedores a mesma situação. Os fornecedores estão a adaptar-se, a aprender de experiências e a tentar perceber onde estão as novas oportunidades.

Essa foi, também, a razão por ter referido na Convenção que vejo a conjuntura actual mais como um desafio. E, assim, nós também somos desafiados a fazer melhor, a apresentar melhores soluções e serviços que podem ajudar os nossos clientes e que vão ao encontro, igualmente, das pretensões dos nossos fornecedores.

Temos um objectivo comum. É assim que vejo a relação entre os nossos clientes e fornecedores nesta conjuntura.

H: Identificou três segmentos: Horeca, comércio alimentar e empresas/institucional. O segmento de onde vem a maior fatia das vossas receitas é o Horeca. De onde virá o crescimento da Makro em Portugal no futuro?
H.D.G.: O crescimento virá dos três segmentos. Como referi, temos uma grande penetração no Horeca, mas ao aumentar o share of wallet com os nossos clientes, ao melhor responder às suas exigências, podemos crescer neste segmento.

Não quero dizer que iremos crescer mais neste ou naquele segmento. Iremos crescer nos três segmentos e, por isso mesmo, apresentámos estes segmentos. Não achamos qualquer segmento mais importante que outro em termos de crescimento.

H: Peter Gries, seu colega de administração na Makro Portugal, referiu que no Horeca a vossa penetração é de 92%, enquanto no comércio alimentar é de 70% e no segmento empresas/institucional é 37%. O vosso foco vai ser nos segmentos onde têm menor penetração?
H.D.G.: Naturalmente que quereremos aumentar a nossa penetração nos outros segmentos, mas quando falamos em penetração, temos de perceber que mercados estão acessíveis. Se determinado mercado está inacessível, não podemos estar a gastar energias e recursos. É importante saber fazer escolhas.

H: Nestes últimos 22 anos, a Makro investiu 200 milhões de euros. Esta nova estratégia implica novos investimentos, novas lojas?
H.D.G.: Como mencionei, temos uma boa cobertura geográfica. Isso quer dizer que a nossa estratégia tem por base reforçar o nosso conceito do negócio cash&carry e o share of wallet.

Como a companhia cotada em bolsa, há determinados investimentos de expansão que não poderão ser ainda divulgados.

No entanto, quero chamar à atenção que investimento não é só abrir lojas novas. É também refinar a rede actual, remodelá-la e actualizá-la de acordo com as últimas tendências. Isso também precisa de investimento.

O nosso serviço de Delivery é um conceito e uma solução que desenvolvemos e está a ser aplicada multi-canal. O Delivery não existia há dois anos. Introduzimos o conceito, está a crescer, mas foi preciso criar as infra-estruturas necessárias tanto na loja como fora da loja para poder prestar este serviço. Isso também é investimento. Tivemos de ter em atenção aspectos como a cadeia de abastecimento de frio, prestadores de serviços na área dos transportes, pessoas. Isto tudo é investimento.

Só para ter uma ideia, o Delivery já representa, actualmente, 10% da nossa facturação.

Também mostrei na Convenção a remodelação das nossas lojas, actualizando-as com os standards internacionais da companhia. Isso também é investimento. E iremos continuar a fazê-lo.

Ou seja, podemos não estar a abrir uma nova loja em determinado local, mas fazemos chegar os produtos aos nossos clientes.

H: Em Portugal, a concorrência no negócio cash&carry não é tão grande como no retalho alimentar. Qual é a diferença entre a Makro e os outros players?
H.D.G.: Não gostamos falar da concorrência. Falamos do que representamos e do nosso conceito. Somos únicos no que fazemos, basicamente porque temos a capacidade de ir ao encontro das exigências dos três segmentos de mercado.

Somos capazes de responder às exigências dos vários tipos de restaurantes, mas também fornecemos soluções a empresas ou instituições que precisam de material de escritório e papelaria. Nesta perspectiva, somos, como disse, únicos no mercado.

H: Mas o negócio da Makro Portugal é diferente do que faz a nível internacional? O mercado português possui necessidades específicas?
H.D.G.: Estamos a implementar e aplicar o modelo de negócio e standards do grupo a nível internacional. Naturalmente que aproveitamos e utilizamos as melhores práticas e sinergias existentes. Essa é uma das vantagens de pertencer a um grande grupo internacional.

Claro que é extremamente importante adaptarmo-nos às necessidades locais. Cada mercado é um mercado diferente. Podemos utilizar determinado conceito numa abordagem global, mas depois adapta-lo às necessidades locais.

A Makro Portugal é a única que possui um espaço de venda para bacalhau, para dar-lhe um exemplo muito prático. Este espaço de venda não existe em mais país nenhum. Mas esse espaço de venda está de acordo com os standards internacionais da companhia.

A adaptabilidade e flexibilidade do nosso conceito é uma das nossas forças e, naturalmente, que temos a liberdade de nos adaptar às necessidades locais. Isso não quer dizer que iremos alterar o conceito geral, mas há que adaptá-lo. Isso é fundamental e temos essa obrigação.

H: Quando publiquei a notícia sobre a Convenção da Makro, houve um comentário à notícia que me chamou à atenção. Dizia que a Makro estava a reagir em vez de ter agido. Quer comentar?
H.D.G.: Não consigo perceber a motivação que poderá estar por trás desse comentário, mas, naturalmente, que não estamos a reagir.

Esta Convenção foi um passo pró-activo, no qual quisemos transmitir a mensagem de reforço do nosso modelo de negócio. Esse modelo de negócio não é definido por uma abordagem reactiva.

Um dos elementos na nossa comunicação é que tudo está a começar por nossa iniciativa e tendo por base o nosso modelo de negócios.

H: A nova estratégia também tem por base o crescimento da marca própria. Que peso possui actualmente e qual o objectivo?
H.D.G.: O objectivo é que a marca própria represente 25% das nossas receitas. Isso quer dizer que ainda existe 75% que pertencerão aos nossos fornecedores.

Nós vendemos marcas, marcas que vão ao encontro das necessidades e exigências dos nossos clientes e a marca própria é uma necessidade e exigência dos nossos clientes.

A marca própria faz parte de toda a estratégia de marca que foi definida.

H: Mas, dada a actual conjuntura económica em Portugal, pensa que será possível atingir essa representação de 25% de marca própria mais cedo do que o expectável?
H.D.G.: Não penso que o desenvolvimento da marca própria esteja directa e estreitamente ligada à situação económica actual. Está mais relacionada com as necessidades e exigências dos nossos clientes e se nós as conseguimos entender.

H: Esta nova estratégia tem um timing?
H.D.G.: Não, não há prazos pré-definidos. É uma estratégia global, uma visão. Acompanhar o mercado não tem prazos, não tem fim. É um processo constante de actualização, de inovação, de aprendizagem.

H: O serviço de Delivery foi criado tendo por base essa inovação e aprendizagem?
H.D.G.: Exactamente. O serviço de Delivery foi algo que foi identificado como necessário para responder às exigências dos clientes.

H: E possuem mais inovações?
H.D.G.: Deixe-me dizer que temos o mind-set para ser inovadores, para criar inovações.

H: A Makro Portugal tem mais de 300 mil clientes. Querem aumentar este número? Para quanto?
H.D.G.: Sim, queremos naturalmente aumentar o número de clientes, bem como a penetração e o share of wallet.

H: A Makro é uma companhia internacional, pertencente ao grupo Metro. A Makro Portugal só importa ou também poderá funcionar como exportador de produtos portugueses?
H.D.G.: Estamos presentes em mais de 30 países e, naturalmente, que a rede internacional oferece possibilidades aos agentes portugueses para exportarem.

H: Que tipo de produtos portugueses poderão ter sucesso nas Makros internacionais?
H.D.G.: O vinho é um exemplo, o azeite. Não há limites. Poderemos estar a falar até de nichos de mercado.

Isto não são, no entanto, processo que nascem sozinhos. Trata-se de processos que são iniciados por pessoas com iniciativa. Se tiver um bom produto, uma boa solução, uma boa oferta que por esta via pode, novamente, responder às necessidades e exigências dos clientes, naturalmente que terá de ser trabalhada.

H: Mas conhece necessidades ou exigências de clientes internacionais que possam favorecer os produtos portugueses?
H.D.G.: É preciso esclarecer que nós já colocamos produtos portugueses na rede internacional da Makro. Por isso, isto também não é algo de novo ou que iremos iniciar agora.

H: Como vê a Makro Portugal nos próximos tempos?
H.D.G.: Vejo em termos de abordagem estratégica que a Makro é um player forte no mercado português e como player muito profissional.

O nosso modelo de negócio é claramente baseado no cliente profissional, segmentado, no entender das necessidades e exigências e traduzi-las de forma a poder apresentar soluções ao mercado. Isto é e será a Makro e o seu modelo cash&carry.

 

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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

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A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

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A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal

Empresa de distribuição da Symington Family Estates amplia a oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

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A Portfolio Vinhos, empresa de distribuição da Symington Family Estates, amplia a sua oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

Ao longo dos seus 166 anos de história, Marqués de Riscal tem sido uma força pioneira e consistente na produção de vinho espanhol, com um portefólio único de vinhas na Rioja, Castilla y León e Rueda, presente em cerca de 110 países.

Na Marqués de Riscal, a inovação sempre esteve ao serviço da tradição, permitindo expressões cada vez mais puras e fiéis dos terroirs e uvas espanholas. Há uma década, Marqués de Riscal assumiu um compromisso com a agricultura biológica. O respeito pelo meio ambiente, pela fauna autóctone e pelo ecossistema torna o cultivo mais sustentável e prolonga a vida das vinhas, assegurando a qualidade futura dos vinhos. A empresa possui 350 hectares totalmente certificados na Rueda, 370 hectares na Rioja, com pouco mais de 100 em conversão.

A Portfolio Vinhos passa a disponibilizar no mercado português os seguintes vinhos:
Arienzo de Marqués de Riscal Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva XR Tinto 2019
Marqués de Riscal Gran Reserva Tinto 2018
Marques de Riscal Gran Reserva 150 Aniversário Tinto 2017
Barón de Chirel Tinto 2019
Marqués de Riscal Branco 2023
Marqués de Riscal Sauvignon Blanc Branco 2023
Marqués de Riscal Limousin Gran Vino de Rueda Branco 2022

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Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros

O Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros.

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Face aos trágicos incêndios que têm afetado Portugal e reconhecendo o papel crucial dos bombeiros no combate a estas calamidades, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a comunidade local através da doação de produtos alimentares aos Bombeiros Voluntários entregues nos postos de comando centrais que dão assistência a várias localidades.

“Reconhecemos o esforço incansável e o sacrifício dos bombeiros na proteção das nossas comunidades, especialmente em tempos de crise como os incêndios que temos enfrentado. É com grande sentido de responsabilidade e gratidão que continuamos a apoiar estes verdadeiros heróis,” afirma Pedro Subtil, presidente do Conselho de Administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal.

Através desta doação, o Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros, demonstrando que a solidariedade é uma prioridade em tempos difíceis.

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Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

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Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

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A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras

Este investimento pretende potenciar a capacidade operacional do Grupo Paulo Duarte junto do seu mais recente cliente, a cimenteira Secil, num acordo válido para os próximos cinco anos.

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O Grupo Paulo Duarte voltou a reforçar a sua frota com a aquisição de seis veículos autobetoneiras, num valor de cerca de 1,1 milhões de euros.

Este reforço vem no seguimento da estratégia de expansão e diversificação de negócios do grupo, sublinha em comunicado. Com uma forte aposta na qualidade e excelência, a empresa continua determinada a atender às crescentes exigências do setor logístico e de transportes, providenciando soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, acrescenta.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre

O Mira Maia Shopping vai ter novas lojas e realizar várias remodelações que pretendem melhorar a experiência de todos os visitantes e tornar o centro comercial mais funcional.

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O centro comercial integrante do Grupo Névoa refere que no que diz respeito às novas aberturas, a loja de produtos para animais de estimação Tiendanimal substituirá a atual Pet Outlet, com um espaço renovado e expandido, abrangendo uma área total de 342 m2, para melhorar a exposição e a variedade dos produtos. O centro comercial também trará novidades no setor automóvel com a abertura do Studio Auto, realizada no passado dia 16 de setembro, dedicado à lavagem e tratamento automóvel, que funcionará no piso -1.

Em relação às remodelações, a MO está a realizar um conjunto de obras para melhorar o seu espaço, e a loja de roupa feminina Trucco mudou no passado dia 6 de setembro de localização dentro do centro, para o piso 0, com o objetivo de oferecer uma experiência melhorada aos seus clientes.

Em outubro, o centro comercial contará também com a abertura da ourivesaria D’oro Jóias, que oferecerá uma variedade diversificada de peças de joalharia e relojoaria de luxo.

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