Stivali abre na Avenida da Liberdade
Com 677 metros quadrados, a loja vai integrar a primeira “shop in shop” da Chanel
Rita Gonçalves
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A loja multimarca Stivali vai inaugurar um novo espaço, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
A Jones Lang LaSalle, através do Departamento de Retail Leasing, foi a consultora responsável pela operação de arrendamento deste espaço, que totaliza 677 m2 naquela que é uma das mais luxuosas artéria de comércio de rua no nosso País.
A nova loja da Stivali, com a primeira “shop in shop” da Chanel, deverá abrir em Março deste ano.
A Stivali insígnia as portas em 1986 e é uma das primeiras lojas multimarca em Portugal a vender marcas internacionais de luxo, nomeadamente de vestuário, acessórios, malas e sapatos.
“A Avenida da Liberdade é a localização de comércio de rua, em Lisboa, que tem revelado maior capacidade de atracção de marcas e lojas de luxo, reunindo, neste momento, insígnias de grande prestígio. A presença da Stivali é uma prova do posicionamento desta artéria enquanto localização de referência no comércio de luxo e confirma a tendência que antevemos para os próximos meses, nomeadamente da abertura de novas lojas quer nesta localização, quer na rua Castilho e na zona do Chiado”, sublinha Patrícia Araújo, Directora do Departamento de Retail Leasing da Jones Lang LaSalle.
E acrescenta: “Não há falta de procura para as lojas de rua e existem muitas marcas a estudar a sua implementação no formato de comércio de rua. Temos conhecimento de vários retalhistas que têm esta intenção de se implantar ou que já estão a desenvolver esforços nesse sentido. Há, contudo, ainda um problema de oferta, já que este formato não tem grande rotatividade e existem poucas lojas vagas nas localizações mais apetecíveis e que preencham as necessidades e exigências destes lojistas, principalmente no que respeita às áreas que oferecem e à sua exposição para a rua”.
De acordo com um estudo recente desenvolvido pela Jones Lang LaSalle Portugal, o segmento do comércio de rua tem vindo a conquistar um protagonismo evidente nos últimos dois anos, sendo encarado por muitos retalhistas quer como primeira opção, principalmente no caso do comércio de luxo, quer como alternativa para os planos de expansão dos retalhistas mais direccionados para o consumo de massas e normalmente presentes nos centros comerciais apenas.