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Os países não precisam de ser auto-suficientes em termos alimentares desde que o comércio funcione para dar resposta à escassez de produção, defendeu hoje [Quarta-feira] a consultora da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) Ann Berg.
A especialista em mercados e ex-directora da Bolsa de Chicago, que participa no VIII Congresso do Milho, organizado pela ANPROMIS (Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo) salientou, à agência Lusa, que “o comércio é a melhor resposta à escassez da produção”, lembrando que “as matérias-primas ainda são relativamente baratas”.
Questionada sobre se considera importante que países fortemente dependentes das importações, como Portugal, que importa cerca de 75% dos cereais que consome, se tornam mais auto-suficientes, a resposta foi negativa.
Já em relação à produção de biocombustíveis a partir de alimentos, a consultora da FAO considerou que é “ridícula”, defendendo a retirada dos subsídios a esta indústria.
“É um uso ridículo para os alimentos quando há pessoas a morrer de fome”, frisando que é uma opinião pessoal.
A representante da FAO disse que a utilização de alimentos para produzir combustíveis tem um impacto enorme, sobre a disponibilidade e os preços, apontando casos como o dos Estados Unidos da América, onde 40% do milho cultivado é usado em biocombustíveis.