Emergentes deverão representar um terço no negócio da Coca-Cola
Os mercados emergentes deverão atingir, em 2020, uma quota superior a 30% das receitas da Coca-Cola. O segredo parece estar na embalagem.
Victor Jorge
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
As altas taxas de crescimento nos mercados emergentes significará que estas regiões irão aumentar o seu peso e passar a representar um terço do negócio global da Coca-Cola em 2020, estima um representante da maior empresa de refrigerantes do mundo.
Ao discursar na conferência CAGE, realizada em recentemente em Londres (Reino Unido), Gary Fanyard, Chief Financial Officer (CFO) da Coca-Cola, destacou os números que indicam que os mercados emergentes já representam 20% das vendas mundiais da Coca-Cola, tendo registado um crescimento de 8%, em 2011, face ao ano anterior de 2010. Já os mercados desenvolvidos representam 43% da facturação total da companhia, enquanto os mercados em desenvolvimento pesam 37%.
Fanyard referiu, no entanto, que, até 2020, as estimativas apontam para que a quota das economias emergentes possa chegar aos 33%, apontando as “”taxas de crescimento elevadas dos mercados emergentes e em desenvolvimento”.
Fanyard, que aproveitou a conferência para apresentar detalhes da “2020 Vision”, uma estratégia que inclui objectivos que prevêem crescimentos globais, em volume, entre os 3 e 4% que no caso das receitas líquidas poderão ascender aos 5 a 6%.
No entanto, Fanyard admitiu, citado pelo just-drinks.com, que a “2020 Vision está ligeiramente à frente do nosso modelo de receitas, por isso temos que aproveitar os nossos pontos fortes para continuar a crescer”.
Parte desta estratégia implicará o aumento das receitas através da diversificação das embalagens das marcas, seguindo o modelo posto em prática no México, onde existe, actualmente, 31 diferentes tipos de embalagens para a Coca-Cola.
“Os consumidores querem embalagens diferentes para ocasiões diferentes e é assim que nós estamos a ir ao encontro dessa equação de valor”, disse Fanyard.
Fanyard também afirmou que, apesar da sua maturidade geral, a Europa continua a ser uma região com “potencial de crescimento”, destacando as grandes oportunidades como o Campeonato Europeu de Futebol da Polónia/Ucrânia e os Jogos Olímpicos de Londres neste Verão.