Continente reforça liderança no 1.º trimestre
O Continente mantém a sua curva ascendente ao reforçar a liderança no mercado do retalho alimentar no 1.º trimestre de 2012. O Lidl, ao contrário, é das insígnias que mais desce neste período.
![Victor Jorge](https://backoffice.hipersuper.pt/app/uploads/2024/06/silhueta-120x120.jpg)
Victor Jorge
Reserva Vinhas Velhas da Casa das Gaeiras premiado no Concurso Vinhos de Lisboa
AICEP lança manuais de e-commerce para apoiar empresas
Sonasol renova parceria com a Associação Just a Change
Go Chill lança novo sabor de bebida
Carlsberg com nova campanha
Vinho da Póvoa de Lanhoso premiado em concursos internacionais
Brother Iberia atinge recorde histórico com 87,5 milhões de euros de volume de negócios
Fenalac defende simplificação e mais transparência nas medidas do PEPAC
Edenred planta mais de 1500 árvores com ação no Rock in Rio Lisboa
Activia lança novo Kefir de sabor a Manga
O Continente viu a sua liderança reforçada no mercado nacional de retalho alimentar. De acordo com o Painel de Lares da Nielsen (total cestas, em % do valor gasto), a insígnia alimentar do universo Sonae viu a sua quota de mercado crescer 0,9 pontos percentuais (p.p.) nos primeiros três meses de 2012 face a igual período de 2011, totalizando 25,7% contra os 24,8% de período homólogo.
Os dados da consultora revelam ainda que o Continente aumentou a quota de mercado em 2 p.p. de 2009 (23%) para 25% no final do exercício de 2011. Além disso, a insígnia do grupo liderado por Paulo Azevedo vê, também, a compra média por lar aumentar em 24 euros para 261 euros, enquanto a compra por ocasião evoluiu em 1,7 euros para 44,4 euros.
O segundo player do mercado nacional – Pingo Doce – viu a sua quota de mercado aumentar em 0,1 p.p., no 1.º trimestre de 2012 face a igual período de 2011, totalizando agora 19,3%. No entanto, foi a insígnia do grupo Jerónimo Martins a que maior evolução registou entre o ano 2009 e 2011. Segundo os dados da Nielsen, o Pingo Doce aumentou a sua posição em 2,7 p.p., passando dos 16,4% (2009) para 19,1% no final de 2011.
A performance da insígnia da Jerónimo Martins nos primeiros três meses teve por base o aumento da compra média por lar, aumentada em 9 euros para 207 euros, como na compra por ocasião (+0,9 euros), situando-se no final do 1.º trimestre nos 28,4 euros.
No campo inverso está o Lidl que, de acordo com os dados disponibilizados pela Nielsen, viu a sua quota de mercado cair 1 p.p. para os 8,2%. De resto, a insígnia de discount alemã a actuar em Portugal foi a que mais perdeu no comparativo entre os anos 2009 e 2011, já que caiu de uma quota de 10% (2009) para os 8,6% em finais de 2011.
Estes resultados são, de resto, alicerçados pela quebra que o Lidl regista na compra média por lar, ao decrescer 2 euros para os 105 euros, enquanto a compra por ocasião desce 1,3 euros para os 22,6 euros.
No universo do retalho alimentar nacional, destaque ainda para o crescimento do Intermarché no primeiro trimestre de 2012, ao crescer 0,2 p.p., para 9,7%, face ao mesmo período de 2011. Contudo, a insígnia do grupo Mosqueteiros cai entre 2009 e 2011, indicando os dados da Nielsen que o Intermarché decresce de uma quota de 10,3% (2009) para 9,8% no final de 2011.
Esta performance do Intermarché vem no seguimento de uma quebra na compra média por lar de 3 euros para os 170 euros e de uma redução de 1 euro, para os 28,5 euros na compra por ocasião. No entanto, a insígnia dos Mosqueteiros é a única que cresce em penetração (+3%).
A operação do Minipreço, por sua vez, mantém-se estável, ao conservar os 7,1% de quota de mercado no 1.º trimestre, verificando-se, inclusivamente, que tem registado um crescimento face aos anos anteriores, mostrando os dados da Nielsen que entre 2009 e 2011 a quota de mercado do Minipreço estava nos 6,9%.
Quanto à análise da cesta de compras do Minipreço, a informação Nielsen indica que a insígnia cresceu 2 euros na compra média por lar (para 115 euros), mas cai 0,2 euros na compra por ocasião (para 17,7 euros).
Finalmente, a Auchan é das mais penalizadas nesta análise da Nielsen, verificando-se uma quebra de 0,5 p.p. na quota de mercado no comparativo entre os primeiros três meses de 2012 e 2011, sendo esta a quota mais baixa registada pelo grupo desde 2009, altura em que detinha 6,9% do mercado nacional, tendo vindo a cair progressivamente (6,7% em 2010 e 6,5% em 2011).
Na análise à cesta de compras, a Nielsen dá conta de que a Auchan cai 9 euros na compra média por lar (para 140 euros) e 2,5 euros na compra por ocasião (para 36,4 euros).