O fim da máquina registadora: “Requiescat in Pace”, por Pedro Fernandes (Edigma)
Pedro Fernandes, director de marketing da Edigma, prevê a substituição da máquina registadora e do tradicional software de gestão de pagamentos por tablets. Concorda?
Hipersuper
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
Por Pedro Fernandes, Marketing Manager da Edigma
Em 1879, James Ritty inventou a máquina registadora. Em 2012, o seu fim é eminente!
A revolução tecnológica estende-se a todos os sectores da sociedade, e os pagamentos no retalho não são excepção!
Actualmente, o layout de qualquer loja tem sempre um ponto em comum: um balcão para pagamento. Seja ao fundo da loja, seja à entrada, maior ou mais discreto, esta peça de mobiliário é incontornável. Para o consumidor, este local é sinónimo de pagamento. Depois de seleccionar os seus produtos, dirige-se a esta zona para efectuar o pagamento e poder seguir com a sua vida.
Tablets substituem máquinas
registadoras e software de gestão
Estamos a assistir a uma rápida criação de condições para que este ritual deixe de ser necessário, com o surgimento de formas de pagamento. Deixará de ser necessário que o consumidor se desloque até ao balcão para efectuar o pagamento; pode simplesmente deambular pela loja, numa experiência de compra fluida e natural, que dispensa o formalismo final de se dirigir ao balcão.
Existirão dois níveis de mudança, um do lado do retalhista e outro do lado do consumidor.
Do lado do retalhista já se processa a substituição da máquina registadora e do tradicional software de gestão de pagamentos por novos sistemas. iPads e outros tablets combinados com apps simples de usar e intuitivas substituem o caro e complicado software, numa mudança que se adivinha perigosa para a indústria de Point-of-Sale.
O que vai acontecer ao cartão de crédito?
Do lado do consumidor, iremos assistir a mudanças drásticas na utilização do cartão de crédito. Não se antevê o mesmo destino da máquina registadora, mas as grandes empresas emissoras de cartões de crédito devem rapidamente agir se não querem ser substituídas por outras entidades que processem o pagamento de forma mais cómoda e ubíqua.
A integração de novas tecnologias nos smartphones, nomeadamente NFC (Near Field Communication) e Bluetooth 4.0 irá permitir a comunicação entre o sistema de pagamento adoptado pela loja e o smartphone do consumidor. Os grandes gigantes que se preparam para implementar e gerir estes sistemas de pagamento, ficando para si com uma pequena fatia de cada transacção, são a Apple e a Google, com os sistemas iWallet (já patenteado) e Google Wallet (em utilização desde o final de 2011), respectivamente.
Imagine quão cómodo será para o cliente não ter que se deslocar ao balcão e esperar numa fila para pagar. Imagine a redução de custos que isso proporciona.
Quanto tempo necessita o seu negócio para implementar um sistema destes? O futuro espreita ao virar da esquina…