Transformados de carne vão cair 3% para €965 milhões em 2012
As vendas de transformados de carne deverão cair 3% para 965 milhões de euros em 2012, segundo o estudo sectorial Informa D&B, que aponta as exportações como a única via de crescimento para o sector
Rita Gonçalves
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As vendas de transformados de carne registaram 995 milhões de euros em 2011, menos 1,5% face ao ano anterior, segundo o estudo sectorial da Informa D&B.
O segmento dos produtos cozidos é o maior desta categoria: representou 52,4% do mercado de transformados de carne com 521 milhões de euros de facturação, 1,3% menos face ao exercício anterior.
As vendas de enchidos, por sua vez, desceram para 228 milhões de euros, menos 3% do que em 2010, enquanto as de presunto e fiambre registaram 136 milhões, uma quebra de 2,9%.
Os preparados à base de carne foram o único segmento que alcançou crescimento: 2,8% para 110 milhões de euros.
Apesar da contracção no mercado interno, as exportações aumentaram 24,7% para 106 milhões de euros. Angola é o principal destino das vendas no exterior, mercado que detém uma participação de 73% do valor total.
“A curto prazo prevê-se um aumento da concorrência de preços e uma deterioração das vendas em Portugal. Assim, as previsões para 2012 indicam uma quebra do valor de mercado de 3% para 965 milhões de euros”, prevê o estudo. Nesse sentido, “a abertura aos mercados internacionais apresenta-se como a melhor oportunidade de crescimento para as empresas do sector”.
Tecido empresarial
O número de empresas fabricantes de transformados de carne é de cerca de 400. A região Norte concentra o maior número de empresas, cerca de 35% do total de empresas activas. Em segundo lugar, encontram-se as regiões do Centro e Alentejo, com quotas de 27% e 24%, respectivamente.
A estrutura da oferta caracteriza-se pelo elevado grau de atomização. Assim, perto de 70% das empresas têm menos de 10 empregados. Por outro lado, cinco operadores empregam mais de 250 pessoas.
As cinco principais empresas do sector concentraram em conjunto perto de 27% do valor de mercado em 2011, enquanto as dez maiores empresas reuniram uma quota de 34%.