Zonas prime salvam comércio de Lisboa
O comércio no concelho de Lisboa está como o País: em depressão
Rita Gonçalves
Gama de bolachas Nacional ganha nova imagem
Opentext e Stratesys assinam acordo para implementação de soluções na gestão de qualidade nas empresas
Vale da Rosa lança formato pick & go
Vinhos exclusivos da Garrafeira Continente conquistam 18 medalhas no Concours Mondial de Bruxelles
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
O comércio no concelho de Lisboa está como o País: em depressão. Não fosse o dinamismo das zonas prime no retalho de rua, e não havia uma única boa notícia para os leitores.
Assim, e apesar do actual clima económico, a actividade do comércio de rua manteve o dinamismo da actividade nos eixos prime na primeira metade do ano, conclui um estudo da Aguirre Newman.
A redução do consumo privado levou ao encerramento de alguns estabelecimentos comerciais aumentando o número de espaços disponíveis para o comércio fora dos eixos prime. Por outro lado, nas zonas premium, a disponibilidade mantém-se abaixo dos 5 %, “o que traduz uma procura elevada e/ou uma oferta escassa de espaços qualificados”.
Com excepção das zonas prime, no primeiro semestre registou-se uma redução dos níveis de procura face a anos anteriores. “O sector da restauração foi o que mais se destacou com o maior número de aberturas, contrariamente ao sucedido no último semestre de 2011”.
Com mais espaços disponíveis para o retalho fora das ruas de luxo, as rendas estão a cair e os proprietários mostram flexibilidade negocial.
Centros Comerciais
Na primeira metade do ano, não foram inaugurados centro comercial. “O actual clima económico, nomeadamente a diminuição do poder de compra das famílias e a acrescida dificuldade na obtenção de crédito, conduziu a que muitos operadores analisassem de forma mais criteriosa o risco de novos projectos, adiando ou adaptando os que se encontram em pipeline”.
Por outro lado, “a maturidade do mercado de centros comerciais tem exigido por parte dos promotores, adaptações às novas exigências do sector, através da introdução de novos conceitos, da remodelação e reposicionamento de conjuntos comerciais já existentes e da oferta de um tenant mix diferenciado”.
O futuro parece ser mais risonho. O volume de ABL (Área Bruta Locável) com data de abertura prevista para 2013/2014 é “significativo”. Entre os complexos que se prevêem inaugurar, o estudo destaca o Dolce Vita Braga, com uma ABL de 65.000 m2 (incluindo 20.000 m2 de retail park). “Verifica-se uma tendência pela opção de expansão de centros comerciais com âncora alimentar dominante (supermercados com galeria comercial)”.
No lado da procura, o mercado de centros comerciais abrandou ligeiramente na primeira metade do ano, conforme o atesta o Índice FootFall para Portugal, com uma queda acumulada de Janeiro a Junho de 2012 de 0,94% face a igual período no ano transacto.
No entanto, Janeiro e Maio apresentaram “desempenho positivo na comparação com o ano anterior, com o índice 0,6% acima do registado em 2011”.