Quais os gastos mais afectados pela nova vaga de austeridade?
Saiba onde os portugueses tencionam cortar para fazer face às novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo
Rita Gonçalves
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Os gastos a médio e longo prazo serão os mais afectados pelas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para 2013.
Enquanto em 2011, apenas 29% dos inquiridos focaram o impacto da austeridade neste tipo de gastos, em 2012 a percentagem de inquiridos chega aos 49%.
O impacto dos cortes do Governo também se irá fazer sentir nas compras de Natal de 52% dos consumidores portugueses, conclui um inquérito recente do Observador Cetelem.
Em 2011, quando o Observador Cetelem realizou este mesmo estudo e colocou a questão “que impacto terão nos seus gastos as medidas de austeridade recentemente apresentadas?”, a grande maioria dos consumidores (70%) referiu as compras de Natal, motivado pelo então anunciado corte no subsídio de Natal. Já em 2012, sem corte no subsídio de Natal, apenas 52% dos inquiridos refere a contenção nas despesas de Natal. São os indivíduos entre os 35 e os 44 anos que mais sentem o impacto da austeridade nas compras natalícias (59%).
Os consumidores portugueses nas faixas etárias entre os 45-54 e os 55-65 anos colocam em primeiro lugar os gastos a médio e longo prazo como as despesas que irão ser mais penalizas com a austeridade (52% e 57%, respectivamente). Já para os indivíduos entre os 18 e 24 anos (40%), 15 e 34 anos (58%) e 34 e 44 anos (59%), a austeridade será sentida principalmente nas compras de Natal.
Este estudo do Observador Cetelem faz ainda uma análise por regiões e os inquiridos do sul do país surgem como os mais afectados pelas medidas do Governo: 70% afirma que a austeridade irá ter um forte impacto nas compras de Natal, 75% refere os gastos a médio e longo prazo e 64% identifica as poupanças. Nesta região apenas 1% acredita que a austeridade não terá qualquer impacto no consumo (contra uma média nacional de 13%).
Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 1 a 3 de Outubro de 2012. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.