Pedro Pimentel, diretor-geral Centromarca
“O que se está a fazer é transpor formatos de distribuição organizada a todos os níveis do comércio”
O novo director-geral da Centromarca lembra que há uma franja de consumidores que procura alternativas ao formato de distribuição organizada
![Rita Gonçalves](https://backoffice.hipersuper.pt/app/uploads/2024/06/silhueta-120x120.jpg)
Rita Gonçalves
Reserva Vinhas Velhas da Casa das Gaeiras premiado no Concurso Vinhos de Lisboa
AICEP lança manuais de e-commerce para apoiar empresas
Sonasol renova parceria com a Associação Just a Change
Go Chill lança novo sabor de bebida
Carlsberg com nova campanha
Vinho da Póvoa de Lanhoso premiado em concursos internacionais
Brother Iberia atinge recorde histórico com 87,5 milhões de euros de volume de negócios
Fenalac defende simplificação e mais transparência nas medidas do PEPAC
Edenred planta mais de 1500 árvores com ação no Rock in Rio Lisboa
Activia lança novo Kefir de sabor a Manga
Apesar de representar ainda um “nicho” de mercado para a distribuição organizada, o comércio tradicional alimentar de proximidade está a permitir aos operadores da distribuição aumentar a quota de mercado em Portugal, revela em entrevista exclusiva ao Hipersuper o novo director-geral da Centromarca, associação que representa os fabricantes de produtos de marca.
Os dois maiores operadores da Distribuição em Portugal, Pingo Doce e Continente, por exemplo, atingem juntos um “nível de concentração extremamente elevado”, de tal forma que o comércio de proximidade é a única forma de aumentar a quota de mercado em Portugal, defende Pedro Pimentel. “As autoridades têm de prestar alguma atenção a esta matéria”. Mesmo o alargamento dos horários de funcionamento no comércio “foi uma forma de atribuir quota aos distribuidores e teve um reflexo directo nas quotas de mercado”.
O que se está a fazer é “transpor formatos de distribuição organizada a todos os níveis do comércio. E hoje, muitos supermercados de cadeias de distribuição já são comércio de proximidade”. O comércio de proximidade vai evoluir, sim, mas não necessariamente ligado às grandes cadeias de distribuição. “Abrem-se oportunidades para o comércio tradicional, mais orientado, feito à medida de uma franja de consumidores que procura alternativas ao formato de distribuição organizada. Ao reduzir o sortido nas suas lojas, a distribuição limita a liberdade de escolha dos consumidores”, conclui Pedro Pimentel.