Consumidores aumentam frequência de compra pelas promoções
Portugueses gastam menos de cada vez que vão às compras embora aumentem número de vezes que o fazem. Esta é a estratégia para aproveitar as promoções, segundo um estudo da Levelsource
Rita Gonçalves
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
Fim-de-semana e finais de mês são o período escolhido pela grande maioria dos portugueses para fazer as compras, segundo um estudo de mercado levado a cabo pela Levelsource, entre Fevereiro e Março deste ano.
A maioria dos inquiridos (66%) inclui “maioritariamente” no “carrinho de compras” produtos de Marca de Distribuição (MdD) e, por sua vez, 27% dos inquiridos refere que compra maioritariamente produtos de Marca de Fornecedor (MdF) e para 7% dos inquiridos é indiferente.
A racionalização de gastos é, cada vez mais, uma evidente preocupação. Assim, os consumidores portugueses gastam menos de cada vez que vão às compras embora aumentem número de vezes que o fazem. Esta é a estratégia empregue para aproveitar as diferentes promoções disponíveis no mercado, sublinha o estudo.
“Com os temas da austeridade e da diminuição do poder de compra a marcarem profundamente a actualidade e numa altura em que pelo segundo ano consecutivo assistimos ao ajustamento real do padrão de compra dos portugueses”, o estudo revela “uma preocupação dos portugueses em racionalizar/optimizar os gastos das famílias, focando as compras no preço e criando um “novo” comportamento – aumentam o número de actos de compra como forma de aproveitarem as diversas campanhas promocionais. Verifica-se ainda um ‘novo’ cesto de compras, com a inclusão de mais produtos Marca de Distribuição”, revela António Mendes, director-geral da Levelsource.
Principais conclusões:
Um sentimento generalizado da necessidade de racionalizar os gastos familiares (86% dos inquiridos).
Os inquiridos referem que aumentaram em número os seus “actos/momentos de compra” face ao ano anterior (72% dos inquiridos afirmam que se deslocam mais vezes ao mês), mas existe uma redução do número de artigos comprados por “actos/momentos de compra” (66% dos inquiridos).
A compra online é considerada como “excelente forma de poupança” face à compra presencial na loja (para 71% dos inquiridos), porque “na loja acabamos sempre por trazer algo fora da lista de compras, um artigo que vemos e que compramos”, isto é “olhos que não veem bolso que não sente”. Contudo, a maioria dos inquiridos prefere as compras presenciais (78%), às online (20%) e para os restantes é indiferente.
Os “dias de compra” preferidos são, os fins-de-semana com (68%), e no período final de cada mês (80%).
Nos seus “actos/momentos de compra”, dos quatro critérios considerados o que os consumidores mais valorizam são o “Preço” (50%), a “Qualidade” (29%), a “Marca” 19% e a “Origem” aquele que menos valorizam (2%).
A maioria dos inquiridos (66%), incluem maioritariamente no seu “carrinho de compras” produtos de Marca de Distribuição (MdD) e, por sua vez, apenas 27% dos inquiridos refere que compra maioritariamente produtos de Marca de Fornecedor (MdF) e para 7% dos inquiridos é indiferente.
Ao nível das MdD, os inquiridos revelam que o que mais procuram são produtos de Mercearia (80%). E ao nível das MdF são os produtos de Higiene (86%).
Ficha Técnica
A Levelsource realizou 1.171 entrevistas válidas, para todos os distritos de Portugal Continental, garantindo um nível de confiança de 95% e um erro amostral de 3%. Os lares inquiridos foram seleccionados aleatoriamente a partir de uma base de dados de números de telefone. O estudo realizou-se entre 04/02/2013 e 15/03/2013.