Grupo RAR ultrapassa mil milhões de euros
Grupo justifica resultado com a estratégia de “diversificação e de redução da exposição ao mercado nacional”
Rita Gonçalves
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O Grupo RAR registou, em 2012, um volume de facturação de 1.032 milhões de euros, 4,5% acima do ano anterior, e um cash-flow operacional (EBITDA) consolidado de 48 milhões de euros.
Em plena crise económica, o desempenho do Grupo “manteve-se equilibrado, fruto de uma estratégia de diversificação e de redução da exposição ao mercado nacional”, revela o grupo em nota de imprensa. “Actualmente, o EBITDA gerado em Portugal representa apenas um terço do valor consolidado, sendo que, fora da Europa, o Brasil já ultrapassa os 15 por cento.
A Colep manteve-se como a empresa do Grupo que mais contribuiu para as vendas globais. Em 2012, aumentou a facturação em mais de 6% para 543 milhões de euros.
A actividade no Brasil cresceu 20% face a 2011, “mesmo com o atraso no licenciamento da nova fábrica, provocado por questões burocráticas, entretanto ultrapassadas”.
Desempenho por empresa
A actividade da Vitacress “teve um ano positivo, embora afectado pelo verão climaticamente adverso registado no Reino Unido, com impacto negativo na produção e no consumo”. Ainda assim, “o volume de vendas aumentou em mais de 3% para os 190 milhões de euros”. Em Portugal, “a empresa manteve a sua posição de liderança e, apesar da forte recessão económica, melhorou a performance operacional”.
A Acembex manteve a liderança nacional enquanto importador de cereais e seus derivados e registou uma facturação muito próxima da de 2011 (182 milhões de euros), “embora com redução significativa do EBITDA, provocada pelo surto de greves portuárias que forçou a empresa a perdas de margem operacional”.
Já o negócio da RAR Açúcar “continuou muito afectado pela legislação comunitária, que tem provocado dificuldades no abastecimento de matéria-prima e uma grande volatilidade dos seus preços de aquisição, em alta durante quase todo o ano de 2012. Também o substancial aumento dos custos de energia teve um impacto negativo na rendibilidade da empresa”.
No ano em que comemorou os 80 anos, a Imperial apresentou os melhores resultados de sempre, com crescimento substancial do volume de negócios (24 milhões de euros) e da rendibilidade.