Retalho brasileiro vai crescer 11% em 2013
A A.T. Kearney prevê que o retalho brasileiro cresça 11% em 2013, “graças aos actuais investimentos expansionistas no país”
Rita Gonçalves
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O Brasil continua a liderar o ranking Global Retail Development Index (GRDI) elaborado pela A.T. Kearney, pelo terceiro ano consecutivo.
Apesar do abrandamento no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) – 1% em 2012 – o consumo no sector de retalho brasileiro permanece forte e a A.T. Kearney prevê que este cresça 11% em 2013, “graças aos actuais investimentos expansionistas, ao crescimento orgânico das empresas de retalho, ao aumento da confiança dos consumidores e às melhorias verificadas em várias infra-estruturas antes do arranque do Campeonato do Mundo de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016”.
A diminuição da taxa de desemprego e a melhoria das condições de acesso ao crédito por parte da “grande e crescente” classe média brasileira constituem também factores que “têm aumentado a atractividade” deste mercado para as empresas de retalho.
Outro aspecto destacado pelo estudo é o facto de o mercado de luxo brasileiro estar a atrair várias marcas estrangeiras, as quais estão a fazer “importantes” investimentos no país. Centros comerciais de luxo como o JK Iguatemi, em São Paulo, e o Village Mall, no Rio de Janeiro, têm servido de plataforma para o lançamento de diversas marcas internacionais no país, tais como Valentino, Miuccia Prada, Miu Miu, Goyard, Sephora, Gucci Lanvin, Van Cleef & Arples, Bare Minerals, Topshop, Dolce & Gabana e Nicole Miller.