Nestlé e L’Oréal disputam controlo dos cosméticos
A Nestlé disse estar receptiva a propostas de aquisição da sua posição na L’Oréal e o verniz estalou. Quem vai controlar a gigante dos cosméticos?
Rita Gonçalves
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
Peter Brabeck afirmou recentemente numa entrevista ao jornal suíço Handeslzeitung que poderá vender a posição de 29,5% que detém na L’Oréal a novos investidores.
O presidente da Nestlé explicou que o “pacto de não agressão” assinado com a gigante dos cosméticos termina no próximo ano, concretamente em Abril, pelo que está disposto a ouvir propostas de investidores interessados em adquirir a sua posição na L’Oréal.
Em reacção às declarações do presidente da Nestlé, Jean-Paul Agon, presidente da L’Oréal, veio a terreiro afirmar que ele próprio pode adquirir a posição da Nestlé, com o encaixe financeiro que obterá com a venda da sua participação de 9% na farmacêutica francesa Sanofi.
Segundo alguns analistas, citados pelo Expansion, esta tomada de posição da Nestlé serve para pressionar a família Bettencourt a vender a sua participação na L’Oréal, seis meses depois da morte da filha do fundador da multinacional dos cosméticos, Liliane Bettencourt.
Segundo outros, o objectivo da Nestlé é mesmo alienar as suas acções para concentrar o investimento no negócio alimentar.