“A Distribuição em Portugal é eficiente mas cara”, diz António Casanova (Unilever)
Apesar de reconhecer o contributo da distribuição na evolução do retalho, das marcas e da infra-estrutura logística em Portugal, Casanova ressalva que poderia ser “mais barata”, por ocasião do debate “O que oferece actualmente a Distribuição às Marcas”, organizado pela AESE
Rita Gonçalves
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
“Portugal tem dos melhores distribuidores do Mundo. Deixando de fora a Mercadona, a distribuição em Portugal representa o que de melhor há na Europa”, disse António Casanova, CEO da Unilever – Jerónimo Martins, por ocasião de um debate, que teve lugar no I Encontro da Distribuição – AESE, subordinado ao tema “O que oferece actualmente a Distribuição às Marcas”.
Apesar de reconhecer o contributo da Moderna Distribuição na evolução do retalho, das marcas e da infra-estrutura logística em Portugal, Casanova ressalva que poderia ser “mais barata”.
“A distribuição trouxe uma dose de eficácia e eficiência aos processos, agora muito mais baratos do que alguma vez foram. O custo de fazer chegar os produtos ao consumidor é muito menor do que há 20 anos. E trouxe eficácia porque é muito mais fácil distribuir os produtos. Três ou quatro cadeias de distribuição permitem atingir uma distribuição de 60%”. Consequentemente, “a distribuição democratizou o consumo, com mais marcas, mais categorias e uma maior panóplia de preços”, contribuindo também, para a “quebra da inflação em Portugal”.
Apesar de ser mais fácil não é barato, reforça o CEO da Unilever, ressalvando alguns dos principais desafios que a distribuição tem pela frente. “Os produtores estão preocupados com as marcas da distribuição, uma situação onde todos perderam o controlo. Os canais de distribuição estão misturados. Temos hipers que vendem o que se comercializa nas farmácias e farmácias que vendem os produtos comercializados nos hipers. E ainda o mito do comércio online. Todos lhe reconhecem as virtudes mas ainda ninguém conseguiu por o comércio electrónico a funcionar de forma económica”.