Criação de novas empresas aumenta 12% no trimestre
A criação de novas empresas em Portugal no terceiro trimestre de 2013 registou um aumento de 12,2% face ao mesmo período do ano anterior
Rita Gonçalves
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A criação de novas empresas em Portugal no terceiro trimestre de 2013 registou um aumento de 12,2% face ao mesmo período do ano anterior.
Os encerramentos estão em queda (-18%), assim como os processos de insolvência (-6,4%), em relação ao trimestre homólogo de 2012, de acordo com o Barómetro Empresarial da Informa D&B.
A tendência positiva na constituição de empresas tem sido uma marca de 2013, com o acumulado Janeiro a Setembro a registar mais 16,4% face ao período homólogo. Serviços (32%), retalho (16%) e alojamento (11%), são os sectores que registam maior número de novas empresas. Em comparação com 2012, o maior crescimento de constituições de empresas ocorre nos sectores das indústrias extractivas (+60%), transformadoras (+22%) e no sector das actividades financeiras (+24%). Os sectores da agricultura, pesca, pecuária, caça e telecomunicações são os que apresentam o maior número de constituições por cada dissolução nos últimos 12 meses, com registos de 6,9 e 5,0, respectivamente.
À excepção da Guarda – com uma pequena descida de 0,7% -, todos os distritos registaram uma subida generalizada nas constituições de empresas, com Lisboa, Porto e Braga a concentrar o maior número (28%, 19% e 9% respectivamente).
Dissoluções de empresas descem
As dissoluções de empresas continuam a descer, como aconteceu desde o primeiro trimestre, com o terceiro trimestre a registar menos 17% face ao período homólogo. As dissoluções concentram-se principalmente nos sectores de maior dimensão em termos de número de empresas: Serviços (24%), Retalho (20%) e Construção (13%).
Em termos geográficos, a descida das dissoluções é geral a todo o país, quando comparada com o período homólogo. Nos distritos de Beja, Bragança e Santarém, as dissoluções apresentaram descidas acima dos 30%. Lisboa, Porto e Braga foram os distritos onde se verificou o maior número de encerramentos de empresas, representando respectivamente 30%, 18% e 9% das dissoluções registadas no período em análise.
Insolvências voltam a cair
As insolvências (consideram-se as empresas com processos de insolvência iniciados no período em análise)desceram 5,6% relativamente ao período homólogo, sendo o 3º trimestre consecutivo a registar quebras. A construção e as indústrias transformadoras apresentam uma descida considerável de insolvências, ao contrário do verificado nos serviços, retalho e alojamento e restauração, que registaram uma subida de insolvências.
Lisboa, Porto e Braga são os distritos que concentram um maior número de insolvências, apesar dos dois últimos registarem descidas de 14% e 19% respectivamente.