‘Como proteger as novas tendências do retalho’, por Cátia Rodrigues, nova directora de marketing da Gateway
As marcas com lojas físicas podem aproveitar a boleia das novas tendências para alavancar o seu negócio
Rita Gonçalves
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
Por Cátia Rodrigues, directora de marketing da Gateway Portugal
Numa altura em que se tem de fazer mais com menos, o retalho precisa de sangue novo para conseguir captar mais atenção, clientes e um bom retorno do investimento efectuado.
Aproveitando a informação disponível, facultada por empresas de alta credibilidade na área dos estudos de mercado, as marcas com lojas físicas podem aproveitar a boleia das novas tendências para alavancar o seu negócio. Como? A Gateway mostra-lhe o que fazer.
A maioria dos estudos sobre retalho físico realçam dados que apontam para uma percentagem de cerca de 80% de clientes que tomam a sua decisão de compra no ponto de venda, destacando a sua importância para alavancar as vendas das marcas, e depois há ainda muitos clientes que procuram na Internet e optam por comprar no espaço físico.
Lojas online & lojas físicas
Desta forma, o ponto de venda físico é onde as marcas devem actuar com rigor e precisão, para garantir o retorno dos investimentos realizados. O retalho físico pode muito bem ser o catalisador para um maior número de vendas. O ‘must have’ desta ‘nova estação’, denominada crise, passa por criar novas estratégias para a evolução deste sector de mercado, nomeadamente porque o online está a evoluir a passos largos e o retalho físico tem de se manter activo e aproveitar todas as sinergias para alavancar o negócio.
Se, por um lado, o online facilita a compra, porque além de ser mais cómodo é visualmente atractivo, por outro lado, os espaços comerciais físicos apresentam-se como uma montra em que se pode tocar, cheirar, experimentar a textura, os menus, o peso…isto, claro, se estiverem expostos em livre serviço com um merchandising seguro e atraente.
Hoje em dia, o objectivo das soluções de segurança não passa apenas por proteger os artigos, mas também chamar clientes às lojas, através da possibilidade de experimentarem ‘in loco’ os artigos de forma a efectuarem uma compra inteligente e suportada. E é aqui que a Gateway entra com a sua ‘expertise’, o desenvolvimento de soluções à medida que ofereçam uma experiência de compra positiva ao cliente e bons resultados para o retalhista.
Muito se fala que a culpa do retalho físico estar a decrescer é do online, mas não é bem assim. O online tem ainda que se apurar para competir com as lojas físicas bem preparadas com anos e anos de experiência no mercado e que se continuam a actualizar.
Novo conceito POP UP Stores
Um forte exemplo desta adaptação passa pelos conceitos de lojas POP UP que estão a ser implementados um pouco por todos os shoppings a nível nacional – uma nova tendência que está fortemente a vingar. A Mundicenter e a Sonae Sierra já lançaram diferentes ofertas neste campo dos espaço temporários.
A Mundincenter apostou em algumas propostas criativas, tais como o Quiosque Mundishop (espaços disponibilizados pelo shopping que se adaptam facilmente a várias actividades), passando pelo Espaço Próprio de Quiosque (para os operadores que já detêm o seu próprio quiosque personalizado) e acabando no Pop-Up Store (possibilidade de ocupar o espaço de uma loja vaga até ser preenchida, permitindo testar conceitos, apresentar marcas de produtos e serviços ou fazer campanhas temporárias).
Segundo a Mundicenter, as lojas temporárias incorporam diversas vantagens, como ter acesso a um espaço visitado por 45 milhões de pessoas por ano; redução de custos (o Multishop e a Pop-up Store excluem o investimento em quiosque próprio); Contacto directo com o cliente; Escolha da época do ano e durante quanto tempo a marca estará exposta, mais indicado para produtos sazonais; e opção entre diversas localizações nos vários shoppings.
Também a Sonae Sierra lançou um novo conceito de loja nos centros comerciais com o objectivo de captar novas marcas, diversificar a oferta comercial e garantir o arrendamento dos espaços disponíveis. Flash Store é o novo conceito que tem por base o arrendamento de uma loja por um período máximo de seis meses para que o lojista possa testar a receptividade do seu produto no mercado. O caráter temporário do espaço confere condições mais atractivas no arrendamento, sendo uma forma de optimizar as lojas disponíveis nos centros comerciais.
Além deste conceito, a insígnia que detém vários shoppings apresentou também os quiosques amovíveis “shop spot” que garantem espaço de venda em locais de grande tráfego e que visam especialmente actividades empreendedoras.
No entanto, mesmo sendo lojas que fogem do tradicional, com um perfil diferente, não podem descurar uma protecção devida. Pois se, por um lado, chamam a atenção dos visitantes com boas intenções, também não passarão ao lado dos amigos do alheio. Há assim que conciliar estes conceitos criativos com um ‘merchandising’ atraente que combine com o próprio ‘layout’ gráfico do espaço, permitindo uma protecção inteligente dos artigos, oferecendo segurança ao retalhista e aos clientes uma experiência de compra muito positiva e motivadora.
De facto, ainda que temporárias, este tipo de lojas também estão sujeitas aos furtos, e se não apostarem na protecção, mais ainda ficarão. Afinal, os furtos acontecem em qualquer altura. Mais ainda, sendo estas iniciativas muitas vezes sazonais, como por exemplo a época natalícia que se aproxima, sabemos que o fluxo de clientes aumenta consideravelmente e, portanto, a susceptibilidade de serem alvos de roubos também.