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Ana Isabel Trigo Morais, diretora geral da APED

Distribuição

Distribuição debate futuro

A directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, faz um balanço do V Congresso da Associação e enumera, em discurso directo, as principais tendências e desafios do sector

Rita Gonçalves

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A directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, faz um balanço do V Congresso da Associação e enumera, em discurso directo, as principais tendências e desafios do sector

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Mira Maia Shopping

Por ocasião do IV Congresso da Distribuição Moderna em Portugal, fomos entrevistar a directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, para fazer o rescaldo do ‘encontro’ e releembrar as melhores apresentações.

Que balanço faz do V Congresso da APED?

O balanço que podemos fazer desta edição é o balanço daquilo que fomos ouvindo, estiveram cerca de 400 pessoas no congresso. Um conjunto de comentários e impressões muito positivas dando-nos nota que valeu muito a pena. Deram-nos os parabéns pela escolha do tema da inovação porque na realidade em todo o mundo o que está em agenda e em discussão é a inovação de processos, de produtos e no campo da sustentabilidade.

Todos sabemos que o retalho é um sector competitivo, que compete criando modelos de negócio muito diferenciados entre si e, portanto, também propostas de valor diferenciadas para o consumidor. Mas, há um coisa que os une a todos, o investimento em inovação, constante e permanente, não só dos retalhistas, mas de toda a cadeia de valor.

A escolha do mote deve-se ao facto de a evolução do retalho passar pela inovação?

Sim, mas sobretudo porque é o grande desafio do futuro, num mercado competitivo, global e muito concorrencial, para conquistar e cativar o consumidor. Os processos de inovação são fundamentais porque também é através desses processos que os retalhistas competem entre si e conquistam o coração do consumidor.

Qual a evolução face à última edição?

Em primeiro ligar, criámos este ano o Prémio Inovação no Retalho – o primeiro prémio criado em Portugal que se dedica exclusivamente a premiar processos de inovação dos retalhistas. Temos três categorias: sustentabilidade, inovação nas marcas da distribuição e nos processos. Há imensa inovação que tem sido introduzida e o consumidor sente-a todos os dias na loja.

A segunda evolução foi uma grande adesão de participantes, não só do sector da distribuição, mas também outros ‘stakeholders’ muitos interessados nestes temas, desde logo empresas fornecedoras, produtores, porque é um congresso aberto a todos.

Em terceiro lugar, deu-nos muito gosto ter a presença do Primeiro-Ministro no congresso, que deixou uma mensagem sobre a importância que o consumo interno tem para o crescimento económico do País e para o período complexo que se avizinha, a saída do programa de assistência financeira internacional.

O consumo interno é fundamental para todos os associados da APED, os associados vivem do que as famílias consomem todos os dias. O seu trabalho é preparar a melhor proposta e oferecer o melhor valor às famílias. E valendo o consumo interno 60% do PIB [Produto Interno Bruto] a mensagem que [Passos Coelho] deixou foi importante não só para a APED mas para todas as famílias portugueses.

Os prémios são para repetir?

Sim, é para repetir. Queremos dar palco à excelência, tivemos a honra de ter o Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência do Júri, e outros destacados membros da sociedade portuguesa. Estamos convencidos que há muita inovação para mostrar e que os próximos anos vão ser de investimento em processos de inovação no retalho.

Quais os principais desafios que se colocam ao sector da distribuição, segundo os oradores do congresso?

Destaco a discussão feita a propósito da nova parceria transâtlantica para as relações comerciais entre os EUA e o espaço europeu. Consideramos que é um tema de grande relevo para o retalho e para os agentes económicos portugueses, porque isso vai colocar Portugal, devido à sua posição geoestratégica, num lugar em que poderá ter grandes oportunidades para fazer a economia crescer, nomeadamente através das exportações, mas também beneficiando de um mercado mais alargado de consumidores. Podermos ter, mesmo ao nível do retalho em Portugal, uma diferenciação de produtos alinhada com esse grande mercado.

Portugal pode deixar de estar na ponta da Europa para se colocar no centro do mundo geopolítico. É um passo importante e isso mesmo foi frisado pelo embaixador da UE nos EUA João Vale de Almeida, que aliás usou uma expressão notável. ‘Provavelmente, estamos a discutir o tratado internacional mais importante a seguir à criação da Nato’, disse. Acreditamos que um novo rearranjo geo-económico pode beneficiar todo o espaço europeu, o continente americano mas sobretudo Portugal. Com as dificuldades que tem pela frente, e sabendo nós que as exportações serão sempre o motor de desenvolvimento das nossas empresas, do investimento e da inovação que as empresas precisam de introduzir para competir nos mercados exteriores, será sempre muito positivo para o retalho e para a economia como um todo.

Quais são, por outro lado, as principais tendências que regem este sector?

Houve duas coisas que me marcaram muito. Primeiro esta mistura entre o mundo digital e o mundo analógico. Andamos há muitos anos a discutir a omnicalidade, as vendas online, todos os retalhistas no mundo inteiro têm dado passos muito importantes nessa matéria, a tecnologia tem evoluído imenso, hoje em dia quase se diria que deixámos de fazer compras com os pés para passar a fazer com as pontas dos dedos nos nossos tablets e smartphones. Marcou-me muito esta perspectiva que foi deixada pelo futurista e estratega em inovação Anders Sörman-Nilsson, de que estes mundos vão continuar a coexistir sendo certo que a desmaterialização e o mundo digital vai continuar a ter crescimentos exponenciais. Mas, isso também vai ser um reflexo do perfil do mundo que temos: duas gerações que estão a viver ao mesmo tempo no mesmo planeta, mas em mundos diferentes. Temos uma população mais envelhecida, e, diria eu, mais analógica, e temos uma ‘young generation’ que vive no mundo digital.

E a segunda?

A segunda tendência que me marcou foi aprofundada por Andrew Winston. O perito em sustentabilidade teve a coragem de assumir, às claras, afirmando-o com transparência, que a sustententabilidade passa muito pelo ‘green business’, ou seja a sustentabilidade é uma atitude de responsabilidade social das empresas, mas as empresas têm de passar a assumir o negócio verde e perceber que a sustentabilidade não é uma opção mas sim um caminho inevitável. E que isso trará impactos relevantes para o negócio. A sustentabilidade é mais uma ferramenta para gerir o negócio e faz parte do modelo de negócio. O orador alertou-nos para o aumento da população noutras geografias, a escassez de recursos – a água vai continuar a ser um problema complexo – e, portanto, esta ideia que no retalho é preciso incluir a sustentabilidade como ferramenta de negócio.

A ideia de que a sustentabilidade deve ser encaraca como um negócio?

A ideia de que a sustentabilidade evoluiu da política de responsabilidade social para uma dimensão de negócio, onde as empresas são ambientalmente mais sustentáveis e melhoram os resultados dos negócios.

Em 2013, tivemos talvez o ano de maior ritmo promocional no comércio. Este tema foi discutido?

Sim, trouxemos o director internacional da Nielsen, conhecedor do retalho na Europa. Desde 2012 e, em 2013, a forma como a distribuição construiu a sua resposta a esta brutal quebra do consumo interno foi intensificando a actividade promocional. As nossas estimativas apontam que, em 2013, tivémos já um pouco mais de 25% das vendas feitas em ambiente promocional. Foi a grande resposta da Distribuição à quebra de consumo e de rendimento das famílias.

Mas, Jean-Jacques Vandenheede, disse-nos uma coisa engraçada, que o movimento promocional é uma caracteristica da concorrência entre os retalhistas, o que é bom, porque mostra que há competitividade e quem beneficia é o consumidor. São os retalhistas que melhor conseguirem construir esta proposta de valor que melhores resultados terão. Mas, também nos deixou uma provocação. Uma nota de que a actividade promocional quando é demasiadamente intensa traz também outros problemas, vicia o consumidor nas promoções e obriga o retalhista a ir alimentando esse vicio com impactos internos no seu negócio. Foi um alerta e o espelho do que aconteceu noutras geografias porque não é só em Portugal que há uma actividade promocional forte. Em Portugal é muito forte porque há muita concorrência entre os grande oito retalhistas dos sector alimentar a operar no País mas também é um sinal que tivemos esta crise no poder de compra das pessoas.

É convicção da Associação que este clima promocional vai arrefecer ou, pelo contrário, intensificar-se?

O que a APED gostaria de ver era os consumidores a melhorarem o seu poder de compra e que as famílias deixassem de ter tantas restrições. As famílias estão sujeitas a uma elevadíssima carga fiscal, e o fenómeno do desemprego, esta grande factura social como já muitos designam, é um problema que não se vai resolver rapidamente. Como sabemos, isso vai acontecer a um ritmo lento, apesar de alguns sinais positivos que começaram a ser desenhados no segundo trimestre de 2013 e foram ganhando consistência ao longo do ano. A nossa expectativa é que haja aqui de facto um crescimento no consumo interno.

A APED está profundamente convecida que os associados continuarão a competir quer com promoções quer com inovação e conveniência para conseguirem as melhores propostas.

Em 2013, foram indentificadas 80 formas diferentes de promocionar produtos no mercado português, segundo a Kantar, o que é bem a medida da criatividade do retalho em Portugal.

Que outras frases lhe ficaram no ouvido?

Lars Peter Hansen, Prémio Nobel da Economia 2013, deixou-nos duas ou três ideias fundamentais. A primeira ideia é a de que nos modelos de previsão macro-económicos a incerteza é muito maior do que aquela que se julga. Nós vivemos num mundo cheio de incertezas. O que Hansen tenta fazer no seu trabalho é reduzir a incerteza para reduzir o risco da decisão que vai tomar. Essa ideia que talvez seja melhor nós percebermos que há muito risco e muita incerteza no que está à nossa frente, é importante porque às vezes quem fala com tantas certezas, não o poderá fazer, porque a incerteza em macro-economia é grande.

Na segunda nota, o Prémio Nobel reconheceu que Portugal conseguiu fazer um ajustamento muito rápido. Sendo certo que há ainda muito para mudar, a verdade é que quem vem de fora consegue ver melhor as coisas positivas que estão a acontecer no nosso País.

E disse-nos ainda que retalho e a actividade do comércio são fundamentais para fazer a ligação com outras actividades muito importantes para o crescimento económico, desde logo com o turismo, a restauração e a indústria local.

Alguma ideia sobre o futuro do comércio de proximidade?

Sim, inevitavelmente, falou-se da evolução no mundo, não só em Portugal. O retalho que cresce mais no espaço europeu é no retalho de proximidade, o que é um acompanhar da evolução das características da população e do envelhecimento.

E temos vindo a assistir a uma especialização desse comércio, não temos só um formato de loja que vai para um local mais perto dos consumidores, vemos que são lojas especializadas, preparadas já para satisfazerem determinadas necessidades, lojas com equipamentos desportivos, parafarmácias, lojas de produtos biológicos. O retalho acompanha as necessidades do consumidor. Isso também explica que o comércio de proximidade seja no global o formato que mais cresce e cresce de forma mais especializada em categorias de produtos que correspodem às necessidades daquela geografia.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

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A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

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A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal

Empresa de distribuição da Symington Family Estates amplia a oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

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A Portfolio Vinhos, empresa de distribuição da Symington Family Estates, amplia a sua oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

Ao longo dos seus 166 anos de história, Marqués de Riscal tem sido uma força pioneira e consistente na produção de vinho espanhol, com um portefólio único de vinhas na Rioja, Castilla y León e Rueda, presente em cerca de 110 países.

Na Marqués de Riscal, a inovação sempre esteve ao serviço da tradição, permitindo expressões cada vez mais puras e fiéis dos terroirs e uvas espanholas. Há uma década, Marqués de Riscal assumiu um compromisso com a agricultura biológica. O respeito pelo meio ambiente, pela fauna autóctone e pelo ecossistema torna o cultivo mais sustentável e prolonga a vida das vinhas, assegurando a qualidade futura dos vinhos. A empresa possui 350 hectares totalmente certificados na Rueda, 370 hectares na Rioja, com pouco mais de 100 em conversão.

A Portfolio Vinhos passa a disponibilizar no mercado português os seguintes vinhos:
Arienzo de Marqués de Riscal Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva XR Tinto 2019
Marqués de Riscal Gran Reserva Tinto 2018
Marques de Riscal Gran Reserva 150 Aniversário Tinto 2017
Barón de Chirel Tinto 2019
Marqués de Riscal Branco 2023
Marqués de Riscal Sauvignon Blanc Branco 2023
Marqués de Riscal Limousin Gran Vino de Rueda Branco 2022

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Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros

O Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros.

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Face aos trágicos incêndios que têm afetado Portugal e reconhecendo o papel crucial dos bombeiros no combate a estas calamidades, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a comunidade local através da doação de produtos alimentares aos Bombeiros Voluntários entregues nos postos de comando centrais que dão assistência a várias localidades.

“Reconhecemos o esforço incansável e o sacrifício dos bombeiros na proteção das nossas comunidades, especialmente em tempos de crise como os incêndios que temos enfrentado. É com grande sentido de responsabilidade e gratidão que continuamos a apoiar estes verdadeiros heróis,” afirma Pedro Subtil, presidente do Conselho de Administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal.

Através desta doação, o Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros, demonstrando que a solidariedade é uma prioridade em tempos difíceis.

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Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

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Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

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A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras

Este investimento pretende potenciar a capacidade operacional do Grupo Paulo Duarte junto do seu mais recente cliente, a cimenteira Secil, num acordo válido para os próximos cinco anos.

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O Grupo Paulo Duarte voltou a reforçar a sua frota com a aquisição de seis veículos autobetoneiras, num valor de cerca de 1,1 milhões de euros.

Este reforço vem no seguimento da estratégia de expansão e diversificação de negócios do grupo, sublinha em comunicado. Com uma forte aposta na qualidade e excelência, a empresa continua determinada a atender às crescentes exigências do setor logístico e de transportes, providenciando soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, acrescenta.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre

O Mira Maia Shopping vai ter novas lojas e realizar várias remodelações que pretendem melhorar a experiência de todos os visitantes e tornar o centro comercial mais funcional.

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O centro comercial integrante do Grupo Névoa refere que no que diz respeito às novas aberturas, a loja de produtos para animais de estimação Tiendanimal substituirá a atual Pet Outlet, com um espaço renovado e expandido, abrangendo uma área total de 342 m2, para melhorar a exposição e a variedade dos produtos. O centro comercial também trará novidades no setor automóvel com a abertura do Studio Auto, realizada no passado dia 16 de setembro, dedicado à lavagem e tratamento automóvel, que funcionará no piso -1.

Em relação às remodelações, a MO está a realizar um conjunto de obras para melhorar o seu espaço, e a loja de roupa feminina Trucco mudou no passado dia 6 de setembro de localização dentro do centro, para o piso 0, com o objetivo de oferecer uma experiência melhorada aos seus clientes.

Em outubro, o centro comercial contará também com a abertura da ourivesaria D’oro Jóias, que oferecerá uma variedade diversificada de peças de joalharia e relojoaria de luxo.

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