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Como inovar no retalho?, por João Carvalho (Fujitsu)

A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia no retalho foi a introdução código de barras, garante João Carvalho, responsável pela área de retalho da filial portuguesa da Fujitsu

Rita Gonçalves
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Como inovar no retalho?, por João Carvalho (Fujitsu)

A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia no retalho foi a introdução código de barras, garante João Carvalho, responsável pela área de retalho da filial portuguesa da Fujitsu

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Por João Carvalho, Director da Unidade de Retalho da Fujitsu*

A inovação dá-se quando os retalhistas ‘inovam’ a sua proposta de valor. Um exemplo? Um retalhista está perder vantagem no mercado porque é percepcionado como tendo um mau serviço a cliente. E decide reposicionar. É uma decisão estratégica porque produz efeito no médio e longo prazo. Se o retalhista decide mexer na eficiência na frente de lojas, vai ter de fazer intervenções de todo o tipo – recursos humanos, imagem e equipamentos, entre outros. Vai fazer um investimento significativo e ter o retorno no médio de longo prazo. Outro exemplo. Uma cadeia decide mudar o design dos checkouts das suas 400 lojas. É um investimento tremendo, o ‘payback’ acontece no médio e longo prazo. Não tem efeitos imediatos. Por que o que se pretende é atingir a percepção da proposta de valor, que demora tempo a ser trabalhada.

Quando um retalhista faz isto, decide destacar-se dos concorrentes, ou igualar o melhor, ou mesmo partir de baixo e colocar-se a meio para que isso não seja traumático na percepção que o mercado tem da sua imagem, isso, implica uma série de necessidades, entre estas, frequentemente, a tecnologia. E é esse o nosso papel. Perceber que desígnios são esses e em que medida podemos apresentar propostas para ajudar a perseguir os objectivos.

É assim que surgem em Portugal projectos de reformulação do atendimento a clientes. Não foi a tecnologia que conveceu uma empresa líder em Portugal a adoptar massivamente soluções de auto-serviço, a empresa achou que devia aumentar a qualidade de serviço no atendimento no checkouts e desenvolveu uma série de iniciativas, a tecnologia é apenas uma delas.

O que fazemos não é inovar na tecnologia, é aproveitar as peças que já existem e combiná-las de uma forma que faça sentido na perspectiva de acompanhar o objectivo do retalhista. Mas ele é que inovou. Esta é uma primeira dimensão da inovação e uma das mais importantes.

Proposta de valor

A conveniência – localização, acesso, serviço, comunicação – o preço, sortido e a qualidade. São os quatro factores mais valorizados pelos consumidores na proposta de valor. No sortido, claro, ganham os hipermercados. Por outro lado, na localização ganham os supermercados.

Por exemplo, o Pingo Doce reposicionou-se há seis anos, mexeu no preço e conseguiu fazê-lo sem afectar a percepção de qualidade. Era considerado um supermercado muito caro mas como excelente qualidade, passou a ser percepcionado como bom preço e ainda conseguiu consolidar a imagem de marca de qualidade.

Para conseguir alcançar o objectivo, o Pingo Doce interveio em algumas áreas, uma delas a tecnologia. É aqui que entramos para ajudar o cliente a triunfar na sua proposta de valor.

Como o sector da distribuição é um dos mais competitivos na economia mundial, as empresas estão permanentemente em forte tensão competitiva. E, isso, constitui-se como um estímulo para procurar a liderança e a transformação, no sentido de ultrapassarem os seus concorrentes. A lei é esta.

Há um exemplo recente. Não ocorreu em Portugal, mas ilustra bem o que se pretende. A Sainsbury esteve durante anos perder terreno para a Tesco. Decidiu, então, quando toda a concorrência estava centrada no argumento preço, remodelar as suas lojas, agora mais apelativas, e dar formação aos funcionários para melhorar o atendimento, estar sempre disponível para o cliente. Apesar isso, não se esqueceu de trabalhar o ‘preço’, são bem percepcionados junto do público. As lojas da Tesco, por outro lado, não têm, actualmente, grande apelo em termos de experiência. Não são particularmente atractivas, segundo os especialistas. O resultado disto é que quando todos perdem vendas em Inglaterra há um que sobe 15%, em 2013. Porque inovou na proposta de valor e apanhou os concorrentes desprevenidos.

Tecnologia e competitividade

Uma investigadora da área do retalho, a Diana Farrell, fez um trabalho no qual se propôs a estabelecer uma relação matemática entre o investimento em tecnologia e o ganho de competitividade. O estudo conclui que essa relação não existe. Ou seja, há empresas que investem imenso em tecnologia e perdem clientes, há empresas que investem em tecnologia e são líderes e há ainda as organizações bem sucecidas que não investem tanto em tecnologia quanto a média do sector. A relação entre investimento em tecnologia e performance da empresa não existe.

Mas ela não desistiu. E percebeu que o investimento em tecnologia produzia tanto ou mais efeito quanto mais competitiva era a indústria. Porque nas indústrias competitivas, pela tensão que criam entre os concorrentes, os operadores estão permanentemente a questionar-se e a rever a sua proposta de valor. E, claro, a reagir aos concorrentes. E o investimento em tecnologia tem esse propósito. Depois, a aposta estratégica pode ser bem ou mal sucedida.

Evolutiva versus disruptiva

Vamos agora para o território das empresas de tecnologia. A inovação divide-se em duas coisas fundamentais: evolutiva e disruptiva. Gostamos mais da última. Mas é raríssima. Um exemplo? A inovação é disruptiva quando surge um novo produto que cria um novo standart para a mesma necessidade, de tal forma destacado que, o que existia, deixou de existir. Quando surgiu o CD, por exemplo. É a tecnologia a guiar a adopção de novas práticas. Há, depois, um momento inicial em que a tecnologia é cara e imperfeita mas depois aperfeiçoa-se, massifica-se e torna-se mais barata. A inovação evolutiva é, por outro lado, contínua. É a optimização do que já existe. A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia do retalho foi a introdução código de barras.

Crescimento sofre inflexão

O crescimento do retalho no mercado nacional está relativamente estagnado. Além da quebra na compra de bens de consumo, no ano passado abriram apenas sete lojas da grande distribuição. Penso que foi isto que ouvi no congresso da APED [Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição], embora tenha que confirmar este número. O tipo de crescimento a que nos habituámos durante 20 anos sofreu uma inflexão. Vamos olhar para a Europa. França, Alemanha e Inglaterra. Estamos a ver as mesmas coisas. Não está a haver crescimento orgânico relevante, ou seja, fecham mais lojas do que abrem.

Os líderes da distribuição mundial, cerca de metade são europeus, tem as suas sedes em mercados cansados, como é o caso de Portugal. Há um saturação total de todo o espaço europeu em termos de retalho físico. Sobretudo, no retalho alimentar. Então, por que é que grandes empresas continuam a crescer? Por que têm crescimentos fora dos seu país de origem, acompanhando a evolução das economias emergentes – Rússia e China – todos os retalhistas do mundo estão a procurar crescer fora do país de origem. A própria portuguesa Jerónimo Martins faz mais vendas na Polónia do que em Portugal.

Online: tensão competitiva

As vendas online são um dos vectores de crescimento. Por exemplo, a retalhista britânica Tesco faz já 15% das vendas de comida através da loja online. Isto é mais do que as vendas acumuladas do Continente em Portugal. Isto não é negligenciável. Isto é a sério.

O online é um vector de crescimento de vendas e tensão competitiva. Quem não acreditar, não está a ver o que está a acontecer. Falo até de alguns sectores que não fazem parte do retalho clássico, como a Amazon Fresh, que já se instalou na Europa.

O crescimento não está em abrir lojas, como nos habituamos durante anos, mas abrir lojas nas economias emergentes e ter em atenção as vendas online nos mercados domésticos. As empresas devem apostar fortemente nas oportunidades de internacionalização.

O fim dos checkouts?

Penso que há tendências claras no sentido de aligeirar aquela barreira, que se chama chekcout, tornar mais fluida a passagem dos clientes por essa barreira. Decretar o fim dos checkouts parece-me, no entanto, uma profecia com a intenção de criar ruído. Não é descabido, é razoável, mas estamos longe disso acontecer. Estamos a trabalhar para tirar o mais possível aquela barreira para os clientes. Criando novas formas de interacção entre o cliente e o retalhista – apoio online, interacção com dispoitivos móveis, que podem fazer parte das funcionalidades do checkout, ou mesmo concebendo de forma distinta o modo como vemos o checkout. Quando criamos a iniciativa de separação entre o ‘scanning’ dos produtos e o acto de pagamento, estamos a pensar exactamente nisso. É inevitável. É um dos exemplos de pensamento disruptivo. O checkout tradicional é um agregado de funções sem ligação. Tem duas funções. ‘Scanning’ e Pagamento. Ou seja, quando estamos numa caixa, fazemos, no mesmo sítio, o ‘scanning’, primeiro, e, depois, o pagamento. Isto parece não estar certo. A intuição diz-nos. Quando tempo demora, por exemplo, o ‘scanning’ de um produto no retalho alimentar? Em média, 1,1 segundos. Um pagamento demora em média 20 segundos. Ou seja, uma organização que tenha, em média, três artigos por cesto não é a mesma coisa do que uma que tenha dez. Se tenho uma transacção com um artigo demoro 21,1, se tenho dois, 22,2. E por aí fora. Isto significa que a produtividade por cada artigo vendido é 21,1. Estou a chamar produtividade e devia dizer tempo. Quanto menos artigos, mais improdutivo é.

Torres só de pagamento

Em média, um ‘basket’ do AKI tem três artigos. Nos supermercados são menos de cinco, em média. Na zona que eu considero de baixissima produtividade. Um hipermercado tem o dobro da eficiência em termos de checkout face a uma loja com poucos artigos.

Tenho em média três artigos, gasto 20 segundos para pagar e apenas 3,3 para fazer scanning. Então porque é que tenho uma estação de checkout que atribui 50% da sua capacidade a uma coisa que demora 3 segundos e também 50% a uma que demora 20. Isto não está bem. E agora já percebemos porquê. É porque há um desbalaceamento. Eu devia ter mais capacidade de pagamento do que de scanning. Tenho desperdício e estou a fazer os clientes esperarem.

Assim, nascem as torres ou estações só de pagamento. Se o retalhista achar que a fila está grande, pode pode mais duas, por exemplo. Ou, o contrário, e levar para uma estação de pagamento para outra loja. Estas estações podem ser o fim de qualquer tipo de abordagem e interacção com a operadora. Até pode ser uma lista de compras feita na net que a pessoa levanta na loja e complementa com outro tipo de coisas.

Nos pagamentos electrónicos, podemos estar à beira de o cliente não ter de estar na loja para pagar. Tudo começa na separação na etapa de scanning e pagamento. Depois há um sem número de coisas que se podem fazer.

O retalho em Portugal iguala-se ao de que melhor se faz no Mundo. Temos decisões de negócios noutros países europeus que resultam de ‘case studys’ nacionais. Somos inspiradores para outros grandes retalhistas do Mundo.

*Depoimento recolhido por Rita Gonçalves

 

 

 

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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

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A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

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A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal

Empresa de distribuição da Symington Family Estates amplia a oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

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A Portfolio Vinhos, empresa de distribuição da Symington Family Estates, amplia a sua oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

Ao longo dos seus 166 anos de história, Marqués de Riscal tem sido uma força pioneira e consistente na produção de vinho espanhol, com um portefólio único de vinhas na Rioja, Castilla y León e Rueda, presente em cerca de 110 países.

Na Marqués de Riscal, a inovação sempre esteve ao serviço da tradição, permitindo expressões cada vez mais puras e fiéis dos terroirs e uvas espanholas. Há uma década, Marqués de Riscal assumiu um compromisso com a agricultura biológica. O respeito pelo meio ambiente, pela fauna autóctone e pelo ecossistema torna o cultivo mais sustentável e prolonga a vida das vinhas, assegurando a qualidade futura dos vinhos. A empresa possui 350 hectares totalmente certificados na Rueda, 370 hectares na Rioja, com pouco mais de 100 em conversão.

A Portfolio Vinhos passa a disponibilizar no mercado português os seguintes vinhos:
Arienzo de Marqués de Riscal Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva XR Tinto 2019
Marqués de Riscal Gran Reserva Tinto 2018
Marques de Riscal Gran Reserva 150 Aniversário Tinto 2017
Barón de Chirel Tinto 2019
Marqués de Riscal Branco 2023
Marqués de Riscal Sauvignon Blanc Branco 2023
Marqués de Riscal Limousin Gran Vino de Rueda Branco 2022

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Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros

O Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros.

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Face aos trágicos incêndios que têm afetado Portugal e reconhecendo o papel crucial dos bombeiros no combate a estas calamidades, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a comunidade local através da doação de produtos alimentares aos Bombeiros Voluntários entregues nos postos de comando centrais que dão assistência a várias localidades.

“Reconhecemos o esforço incansável e o sacrifício dos bombeiros na proteção das nossas comunidades, especialmente em tempos de crise como os incêndios que temos enfrentado. É com grande sentido de responsabilidade e gratidão que continuamos a apoiar estes verdadeiros heróis,” afirma Pedro Subtil, presidente do Conselho de Administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal.

Através desta doação, o Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros, demonstrando que a solidariedade é uma prioridade em tempos difíceis.

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Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

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Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

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A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras

Este investimento pretende potenciar a capacidade operacional do Grupo Paulo Duarte junto do seu mais recente cliente, a cimenteira Secil, num acordo válido para os próximos cinco anos.

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O Grupo Paulo Duarte voltou a reforçar a sua frota com a aquisição de seis veículos autobetoneiras, num valor de cerca de 1,1 milhões de euros.

Este reforço vem no seguimento da estratégia de expansão e diversificação de negócios do grupo, sublinha em comunicado. Com uma forte aposta na qualidade e excelência, a empresa continua determinada a atender às crescentes exigências do setor logístico e de transportes, providenciando soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, acrescenta.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre

O Mira Maia Shopping vai ter novas lojas e realizar várias remodelações que pretendem melhorar a experiência de todos os visitantes e tornar o centro comercial mais funcional.

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O centro comercial integrante do Grupo Névoa refere que no que diz respeito às novas aberturas, a loja de produtos para animais de estimação Tiendanimal substituirá a atual Pet Outlet, com um espaço renovado e expandido, abrangendo uma área total de 342 m2, para melhorar a exposição e a variedade dos produtos. O centro comercial também trará novidades no setor automóvel com a abertura do Studio Auto, realizada no passado dia 16 de setembro, dedicado à lavagem e tratamento automóvel, que funcionará no piso -1.

Em relação às remodelações, a MO está a realizar um conjunto de obras para melhorar o seu espaço, e a loja de roupa feminina Trucco mudou no passado dia 6 de setembro de localização dentro do centro, para o piso 0, com o objetivo de oferecer uma experiência melhorada aos seus clientes.

Em outubro, o centro comercial contará também com a abertura da ourivesaria D’oro Jóias, que oferecerá uma variedade diversificada de peças de joalharia e relojoaria de luxo.

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