Banco Mundial revê em baixa previsões de crescimento global
A desaceleração nos países em desenvolvimento, a contracção nos Estados Unidos no primeiro trimestre e a crise na Ucrânia, são as principais causas
Rita Gonçalves
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O Banco Mundial reviu em baixa as previsões de crescimento global de 3,2% para 2,8% para 2014 devido à desaceleração nos países em desenvolvimento, à contracção nos Estados Unidos no primeiro trimestre e à crise na Ucrânia, segundo a Lusa.
Para 2015 e 2016, o BM prognostica uma aceleração gradual para 3,4% e 3,5%, respectivamente.
Nos países em desenvolvimento, nos quais se centra o relatório semestral do BM, são revistas em baixa as projecções de crescimento de 5,3% – avançadas em Janeiro – para 4,8%.
O restabelecimento do equilíbrio na China, os distúrbios políticos em várias economias médias e o lento progresso nas reformas estruturais nas emergentes, são as principais causas da revisão em baixa, revela a organização dirigido por Jim Yong Kim.
No caso do gigante asiático, o BM prevê um crescimento de 7,6%, uma décima abaixo do perspectivado em Janeiro.
O BM também reduz o crescimento económico na América Latina – face às previsões anteriores – de 2,9% para 1,9%, como consequência da diminuição dos preços das matérias-primas, da contracção dos Estados Unidos no primeiro trimestre e da lentidão das reformas estruturais em vários países.
À luz das novas previsões, as grandes economias da região – Brasil e México – vão fechar 2014 com uma expansão menor do que o esperado, de até 1,5% e de 2,3%, respetivamente.
Por seu lado, os países desenvolvidos continuam a sua gradual saída da crise e devem registar este ano um crescimento de 1,9% (abaixo da taxa de 2,2% antecipada anteriormente), devendo a zona euro ver o seu Produto Interno Bruto (PIB) aumentar 1,1%, segundo o Banco Mundial que, neste caso, manteve inalterada a previsão.
Já a economia dos Estados Unidos deverá crescer este ano 2,1%, menos sete décimas do que o previsto em Janeiro pela organização, enquanto a Rússia ficará, segundo as previsões, pelos 0,5% como consequência da turbulência financeira e da crise na Ucrânia, contra 1,3% do ano passado.