Pastel de Nata pode agora ser exportado sem perder qualidade
O Departamento de Química da Universidade de Aveiro desenvolveu um pastel de nata que pode ser consumido “em qualquer ponto do mundo como se tivesse sido acabado de fazer”
Ana Catarina Monteiro
Missão Continente com Programa de Apoio de Emergência para apoiar bombeiros, proteção civil e população afetada pelos incêndios
Sabe bem neste verão: as sugestões de Hélder Cunha, winemaker da Cascas Wines
Nestlé entra num novo segmento com Nestum Pro
Grupo os Mosqueteiros lança novo website de recrutamento para empresários independentes e empreendedores
Ricardo Louro Ferreira nomeado Country Manager da Esprinet Portugal
Eurowag anuncia o lançamento faseado de plataforma digital pioneira no setor
Vinhos do Alentejo firmam parceria com Associação de Escanções de Portugal
Ciberataques de ransomware diminuíram 66% em Portugal no primeiro semestre de 2024
MO e Zippy promovem evento dedicado ao eco design e eco engenharia
Sabe bem neste verão: as sugestões de Francisca Fernandes, deputy head of offer da makro Portugal
O Departamento de Química da Universidade de Aveiro desenvolveu um pastel de nata que pode ser consumido “em qualquer ponto do mundo como se tivesse sido acabado de fazer”.
A receita foi desenvolvida por solicitação da Mealfood, “em que o saber fazer do mestre pasteleiro Francisco Santos da empresa, se associou à ciência da Universidade”.
Um entrave para que, até agora, o pastel de nata ainda não fosse exportado, era a perda de qualidade, quando sujeito a ultra congelação e reaquecimento em micro-ondas, processo que “faz com que ganhe uma textura diferente da dos pastéis acabados de sair do forno, e a massa folhada deixa de ser crocante”.
A equipa do investigador Manuel António Coimbra, composta por Rita Bastos e Elisabete Coelho, desenvolveu um pastel com base na incorporação de um ingrediente alimentar, constituído por polissacarídeos, que foi adicionado à massa folhada e ao creme de nata. O que permite a ultra congelação do produto, depois da confecção, e para ser consumido, vai ao micro-ondas durante um minuto, mantendo as características originais.
O pastel de nata desenvolvido tem ainda a particularidade de ser composto por menos calorias do que o produzido tradicionalmente. Como explica o investigador, “a adição dos polissacarídeos na formulação levou a um aumento do teor de fibra dietética e a uma diminuição do teor de gordura, obtendo-se um pastel de nata com apenas 184 calorias, menos do que as do tradicional”.
Após seis meses de trabalho, o pastel de nata já se encontra com pedido de patente efectuado e os consumidores poderão encontrá-lo brevemente no mercado.