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Como serão as lojas daqui a 20 anos?

Interactivas, intuitivas, personalizadas, dramáticas e sustentáveis. Assim serão as lojas do futuro. Estratégias para optimizar os sistemas e fidelizar um consumidor cada vez mais exigente e bem informado

Ana Catarina Monteiro
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Como serão as lojas daqui a 20 anos?

Interactivas, intuitivas, personalizadas, dramáticas e sustentáveis. Assim serão as lojas do futuro. Estratégias para optimizar os sistemas e fidelizar um consumidor cada vez mais exigente e bem informado

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Interactivas, intuitivas, personalizadas, dramáticas e sustentáveis. Assim serão as lojas do futuro. Estratégias para optimizar os sistemas e fidelizar um consumidor cada vez mais exigente e bem informado.

Enquanto muitos especialistas falam em futuro, outros acreditam que o momento de integração dos novos sistemas de informação nas lojas é agora. As tendências dão conta de mecanismos tecnológicos mais atractivos para conhecer o consumidor e ajustar as características futuristas ao tipo de formato comercial. “Podemos acreditar que existirá uma nova dicotomia entre formatos de massa, com maior foco no preço na oferta massificada (one to all), por oposição aos conceitos de nicho, ajustados à procura de bens específicos (one to one)”, afirma  Miguel Kreiseker, Head of of Property e Asset Management da Jones Lang LaSalle (JLL). Numa análise funcional, as lojas daqui a 20 anos “variam entre o ‘showroom’, onde a experiência física com o produto será o mais importante”, distinguindo-se assim dos espaços online, e “a função de ponto de entrega dos produtos comprados através de outros canais”.

O retalho tradicional tal e qual como estamos habituados hoje em dia vai continuar sempre a existir, pois a componente sensorial vai ser sempre valorizada”, explica Rita Coelho do Vale. A professora da Católica, School of Business and Economics, de Lisboa, acredita que o canal online vai ganhar mais relevância “quando houver um salto geracional nos consumidores”, sendo provável que “surjam novos formatos de loja, mais relaccionados com ‘pick up points’, para a recolha das encomendas, ou lojas de conveniência”. Os retalhistas podem tirar partido do espaço disponível nas lojas “através do desenvolvimento de um bom sistema de gestão de relacionamento com o cliente”.

Com a emergência de novos canais de distribuição, a loja física ganha novas funções, e no futuro assistimos ao “redesenho e reposicionamento dos conceitos”, acentua Miguel  Kreiseker da JLL.

Ana Penim, Administradora do Instituto de Negociação e Vendas destaca, por sua vez, a importância das lojas trabalharem o factor surpresa. “Os negócios que tenham a capacidade de surpreender o cliente são os que mais atraem. O elemento surpresa provoca reacções positivas contra a tendência de rejeição, impulso dos clientes à partida”. Muitas lojas já recorrem à criatividade para diferenciar o ponto de venda. Entre os premiados de 2014, pela Consutora Euromonitor, estão conceitos como uma loja que faz alusão a uma construção com legos em tamanho real, na Roménia, ou a casa de banho que a portuguesa Renova instalou na Praça do Comércio, em Lisboa, com serviços extra, permitindo compras e outras valências.

Multiverso Matrix

Há a necessidade de um conhecimento profundo do cliente e, depois disso, tem que se utilizar a originalidade para usufruir dos inúmeros mecanismos que a tecnologia tornou possível. O Director-Geral da EasyPay metaforiza o futuro das lojas com a expressão “Multiverso Matrix”. Durante a conferência “A Loja do Futuro”, integrada no “Ciclo de conferências José Rousseau”, Sebastião Lancastre usou o termo para se referir às transformações provocadas pela tecnologia, na experiência dentro da loja, integrando o consumidor num mundo completamente virtual, onde as “máquinas” são capazes de detectar a personalidade e os gostos de cada consumidor, assim como a estratégia a adoptar para melhor o incentivar à compra.

Rita do Vale sublinha que “quanto maior o conhecimento adquirido sobre os consumidores, maior a possibilidade de personalização de oferta e de geração de lealdade”.

A versatilidade e a conveniência são duas características importantes para o consumidor moderno, que está “mais informado e mais difícil de convencer”. Capaz de chegar a todas as ofertas possíveis e escolher a mais adequada a si, o cliente chega a conhecer os métodos de produção e toda a informação interna das empresas, construindo a sua preferência de forma autónoma.

As empresas são, desta forma, obrigadas a estarem presentes antes, durante e depois da visita do consumidor à loja. Construir um espírito de familiaridade entre os consumidores e os produtos passa pela “personalização” da oferta, palavra de ordem para o futuro do retalho. “A aposta em tecnologias inovadoras como Kinect que, identificando o género da pessoa diante do ecrã, pode adaptar o conteúdo do mesmo, aumentando assim a relevância da oferta e criando uma percepção de uma quase personalização na abordagem”, revela Sofia Tenreiro. A Directora Executiva da Microsoft acredita que, no futuro, as lojas físicas terão que se adaptar às tendências “cada vez mais fortes que alterarão os padrões de consumo”. A saber: “consumidores digitais, preocupações com a saúde, bem-estar, atitudes “green” por parte dos consumidores séniores, surgimento de um segmento focado em valor, constante modernização, movimentos de concentração, pressões de aumento de rentabilidade, como a  redução de stocks físicos e outros custos operacionais, entre outras”.

Focadas em conteúdos multimédia para tornar as compras “mais envolventes, inesquecíveis e diferenciadoras”, as lojas do futuro “devem assumir um papel cada vez mais de espaço experiencial, com comunicação clara e muito intuitiva para o cliente”, que procura uma “experiência positiva” que proporcione “emoções e sensações marcantes”, aponta a Directora-Geral da Edigma, Ema Cruz.

Novos e velhos consumidores

Os consumidores compram cada vez mais novos. Segundo Rita Vale, “a nova geração que agora tem até 10/11 anos de idade, já nasceu numa era tecnológica, onde a adopção de novos canais é mais provável de acontecer”.

Com as crianças, hoje em dia, a serem também consumidores, “os novos consumidores escolherão o retalhista que lhes oferecer maior valor e de forma mais inovadora” sublinha, por sua vez, Sofia Tenreiro. A responsável da Microsoft Portugal acredita que a sobrevivência das lojas passa por proporcionar um “ambiente onde os consumidores possam experimentar os produtos e aprender como maximizar a sua utilização. Outro factor crítico de sucesso será a continuidade da relação entre o consumidor e o retalhista depois do momento de compra, prolongando a experiência vivida e fortalecendo a relação de confiança”.

Enquanto os consumidores jovens se mostram “muito mais integrados no mundo digital”, que exige uma conquista através da “oferta de serviços de valor acrescentado que lhes permita personalizar os produtos”, através de uma “estratégia multi-canal robusta” e acesso a “conteúdos ou produtos exclusivos, como bilhetes para concertos ou a possibilidade de conhecer um ídolo”, os consumidores séniores necessitam de atenção em outros aspectos de organização na loja. A responsável em Portugal pela Microsoft sugeriu a imposição de “sinalética que capte a atenção e ajude esta camada da população como, por exemplo, materiais com tamanhos de letra maiores, explicação mais cuidada e detalhada na usabilidade”.

Relativamente a estes dois pólos de consumo, Miguel Kreiseker, da Jones Lang LaSalle, acredita que “vão ganharcada vez mais protagonismo, mas o comércio saberá identificar quais as classes ou grupos de indivíduos com maior poder aquisitivo, e diferenciar entre clientes consumidores, prescritores e influenciadores. Sistemas de “Yield princing” (técnica de gestão que ajuda a calcular a melhor política de preços) semelhantes aos adoptados pelas companhias aéreas ou hotéis, serão cada vez mais uma realidade”.

Marketing Espiritual

“Os retalhistas já vendem as marcas próprias para a concorrência”, revela José Rousseau. A tendência segue para um mercado quase completo por marcas de fornecedores, vendo-se cada vez menos marcas industriais, mais que produtos, os retalhistas passam a oferecer serviços. E ao disponibilizarem serviços cada vez mais vocacionados para cada segmento, as lojas têm que estabelecer e fortalecer os seus próprios valores.

Para a fidelização, no futuro, há que saber “imitar os retalhistas antigos, tornando-se um “amigo” do cliente, e os valores associados às marcas “vão ser decisivos na decisão de compras dos consumidores”, aconselha o Professor José Rousseau, ao sugerir um consumidor que percepciona tais atributos. O termo “marketing espiritual” designa o apelo à razão, às emoções e um conhecimento sobre a alma dos consumidores, desenvolvido a partir de valores sólidos fixados pelas marcas. A compaixão com o cliente caracteriza o espírito da empresa, que se põe no lugar do consumidor, e terá que “Dar para vender”. O apelo às emoções passa pela dramatização dos produtos na loja, encenando uma apresentação.

No “Retailentertainment” a experiência de compra nos pontos de contacto mistura consumo e lazer, como cenas de teatro ou a oferta de algo para beber ou comer. O comportamento do retalhista torna-se o de quem recebe um convidado em casa e tenta fazê-lo sentir-se o mais à vontade possível.

“A experiência de compra terá de associar vários serviços de pagamento, aconselhamento e conectividade. A introdução e evolução da tecnologia trará uma nova experiência para o consumidor, com muito mais qualidade e diversão”, considera Ema Cruz, acrescentando que “daqui a 20 anos, os espaços de compra vão ser lugares onde o cliente sente que é único”.

A espiritualidade torna-se cada vez mais importante, por causa de um consumidor “camaleão”, que reage aos conteúdos consoante o meio e o contexto em que os produtos são vendidos. Com o consumidor à espera de ser surpreendido, os profissionais buscam cada vez mais conceitos originais. Um novo conceito de luxo emancipa-se, com a tendência para a “miscigenação”, passando pelo regresso às origens, produtos exclusivos, únicos e de contacto com a natureza. “A loja do futuro tem que ser consistente, confiante e conveniente”, sublinhou Ana Penim, no âmbito da Conferência sobre o tema.

Desintermediação “Green Retail”

Os espaços físicos são importantes para entregar os produtos aos clientes, sendo que a proximidade é uma mais-valia para qualquer retalhista no futuro, que terá de balancear também as “questões legais, preço, sociais, escassez das matérias-primas e todas as demais envolvidas nas questões ambientais e até de sustentabilidade”, afirma o responsável da JLL. Sofia Tenreiro considera, por outro lado, que “o foco na optimização de processos e das operações terá como consequências imediata a redução da pegada de carbono”.

Segundo Ema Cruz, uma vez que “os espaços físicos não vão necessitar de stocks, os centros de distribuição instalados para a venda online complementam a venda na loja física”. Sem stock, a loja do futuro passa a integrar o armazém como um centro de distribuição que em vez de levar os produtos para o ponto de venda, leva-os directamente ao consumidor final.

Estamos perante uma fase de desintermediação, na qual o retalhista vai encurtar o espaço entre si e o cliente, fortalecendo a ligação. Com o aumento da proximidade, “a promoção de venda de produtos locais será uma tendência” que, como afirmou Ema Cruz, “ajudará a reduzir o impacto da pegada de carbono ao nível do transporte”.

O “Green Retail” está a intensifica-se devido a um consumidor cada vez mais preocupado com as questões ambientais. Rita  Coelho do Vale afirma que “as empresas de retalho estão cada vez mais focadas no desenvolvimento de acções de responsabilidade social e de desenvolvimento da comunidade onde estão inseridas”. Para a sustentabilidade, “é imperativo que também as embalagens estejam de acordo com as normas ambientais”. A Tesco, por exemplo, desenvolveu um sistema que permite ao consumidor depositar nas suas lojas o desperdício das embalagens.

O “alerta e a sintonia com os consumidores ajustam toda a cadeia às necessidades de cada uma das partes”, em conformidade com “os pilares em que se assenta o negócio: ambiental, económica e social”, destaca Miguel Kreiseker.

Tendencialmente, o consumidor que se desloca a uma loja física já terá consultado informação sobre o produto e a marca, procurando informação, presente na loja, que traga valor acrescentado. “Quanto mais tecnologia há, maior é a necessidade comunicação humana”, todos os profissionais contactados pelo HIPERSUPER estão em harmonia quanto a esta premissa. No futuro, “as lojas físicas estão no centro das operações, integradas na omnicalidade”.

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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

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A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

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A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal

Empresa de distribuição da Symington Family Estates amplia a oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

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A Portfolio Vinhos, empresa de distribuição da Symington Family Estates, amplia a sua oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

Ao longo dos seus 166 anos de história, Marqués de Riscal tem sido uma força pioneira e consistente na produção de vinho espanhol, com um portefólio único de vinhas na Rioja, Castilla y León e Rueda, presente em cerca de 110 países.

Na Marqués de Riscal, a inovação sempre esteve ao serviço da tradição, permitindo expressões cada vez mais puras e fiéis dos terroirs e uvas espanholas. Há uma década, Marqués de Riscal assumiu um compromisso com a agricultura biológica. O respeito pelo meio ambiente, pela fauna autóctone e pelo ecossistema torna o cultivo mais sustentável e prolonga a vida das vinhas, assegurando a qualidade futura dos vinhos. A empresa possui 350 hectares totalmente certificados na Rueda, 370 hectares na Rioja, com pouco mais de 100 em conversão.

A Portfolio Vinhos passa a disponibilizar no mercado português os seguintes vinhos:
Arienzo de Marqués de Riscal Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva XR Tinto 2019
Marqués de Riscal Gran Reserva Tinto 2018
Marques de Riscal Gran Reserva 150 Aniversário Tinto 2017
Barón de Chirel Tinto 2019
Marqués de Riscal Branco 2023
Marqués de Riscal Sauvignon Blanc Branco 2023
Marqués de Riscal Limousin Gran Vino de Rueda Branco 2022

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Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros

O Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros.

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Face aos trágicos incêndios que têm afetado Portugal e reconhecendo o papel crucial dos bombeiros no combate a estas calamidades, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a comunidade local através da doação de produtos alimentares aos Bombeiros Voluntários entregues nos postos de comando centrais que dão assistência a várias localidades.

“Reconhecemos o esforço incansável e o sacrifício dos bombeiros na proteção das nossas comunidades, especialmente em tempos de crise como os incêndios que temos enfrentado. É com grande sentido de responsabilidade e gratidão que continuamos a apoiar estes verdadeiros heróis,” afirma Pedro Subtil, presidente do Conselho de Administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal.

Através desta doação, o Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros, demonstrando que a solidariedade é uma prioridade em tempos difíceis.

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Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

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Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

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A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras

Este investimento pretende potenciar a capacidade operacional do Grupo Paulo Duarte junto do seu mais recente cliente, a cimenteira Secil, num acordo válido para os próximos cinco anos.

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O Grupo Paulo Duarte voltou a reforçar a sua frota com a aquisição de seis veículos autobetoneiras, num valor de cerca de 1,1 milhões de euros.

Este reforço vem no seguimento da estratégia de expansão e diversificação de negócios do grupo, sublinha em comunicado. Com uma forte aposta na qualidade e excelência, a empresa continua determinada a atender às crescentes exigências do setor logístico e de transportes, providenciando soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, acrescenta.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre

O Mira Maia Shopping vai ter novas lojas e realizar várias remodelações que pretendem melhorar a experiência de todos os visitantes e tornar o centro comercial mais funcional.

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O centro comercial integrante do Grupo Névoa refere que no que diz respeito às novas aberturas, a loja de produtos para animais de estimação Tiendanimal substituirá a atual Pet Outlet, com um espaço renovado e expandido, abrangendo uma área total de 342 m2, para melhorar a exposição e a variedade dos produtos. O centro comercial também trará novidades no setor automóvel com a abertura do Studio Auto, realizada no passado dia 16 de setembro, dedicado à lavagem e tratamento automóvel, que funcionará no piso -1.

Em relação às remodelações, a MO está a realizar um conjunto de obras para melhorar o seu espaço, e a loja de roupa feminina Trucco mudou no passado dia 6 de setembro de localização dentro do centro, para o piso 0, com o objetivo de oferecer uma experiência melhorada aos seus clientes.

Em outubro, o centro comercial contará também com a abertura da ourivesaria D’oro Jóias, que oferecerá uma variedade diversificada de peças de joalharia e relojoaria de luxo.

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