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Retrato do consumo desde 2008 até hoje

A tecnologia tem sido e continuará a ser um dos grandes factores de mudança do comportamento dos consumidores

Rita Gonçalves
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Retrato do consumo desde 2008 até hoje

A tecnologia tem sido e continuará a ser um dos grandes factores de mudança do comportamento dos consumidores

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A tecnologia tem sido e continuará a ser um dos grandes factores de mudança do comportamento dos consumidores.

Mais do que alterar os padrões de consumo, a crise económica, cujos efeitos se começaram a fazer sentir no final de 2008, provocou mudanças no próprio comportamento do consumidor português.

“Nos últimos anos, o consumidor esteve em modo de gestão de crise, demonstrando uma enorme capacidade de adaptação. Cortou nas despesas menos úteis e adoptou um comportamento mais responsável”, explica em entrevista ao HIPERSUPER Diogo Lopes Pereira, director de marketing do Cetelem.

“A era do consumismo individual terminou no segundo em que a crise começou”. Este comportamento mais responsável traduz-se num consumidor “ponderado, consciente, informado, atento, perspicaz e que não pretende deixar escapar as melhores oportunidades de compra”.

Não há muito tempo, em meados de 2013, um inquérito do Cetelem dava conta que um em cada cinco portugueses afirmava não ter meios para consumir. A necessidade aguça o engenho. Sem meios para consumir, o ‘shopper’ fez renascer o consumo colaborativo, que assume várias formas, como a partilha, a troca de produtos, as compra em grupo, a reciclagem, a compra em segunda mão, entre outros.

No ano passado, os portugueses foram mesmo os europeus que mais reciclaram e estão entre os povos do velho continente que mais tenciona fazê-lo no futuro.

Consumo alimentar

A indústria dos bens de consumo está entre as que melhor resiste à crise, revela Ana Paula Barbosa, retailer services director da Nielsen. “Nos últimos cinco anos, o consumo total dos lares nacionais cresceu cerca de 4%”.

As marcas próprias ganharam 10 pontos de quota, nos últimos seis anos, representando hoje 36% das vendas no retalho alimentar. Segundo o estudo global da marca da distribuição, publicado recentemente pela Nielsen, 8 em cada 10 portugueses vê a marca da distribuição como uma boa alternativa às marcas de fabricante. “Progressivamente, estas marcas foram ganhando terreno e entrando em categorias inicialmente dominadas pela marca de fabricante, como a de higiene pessoal, por exemplo. Mas, a evolução das marcas está ligada à oferta retalhista. Estas marcas cresceram muito numa altura em que os retalhistas foram alargando a oferta, hoje estão a perder importância devido à forte actividade promocional das marcas de fabricante”. Apesar do elevado ritmo promocional, as múltiplas ofertas com desconto de preço “não se têm traduzido em aumentos de vendas”, ressalva a profissional da Nielsen.

Catarina Cordas, da Daymon, acredita, por sua vez, que hoje o papel das marcas próprias é muito mais importante. “As marcas próprias, em 2008, ainda estavam no nível de se posicionarem como uma alternativa às marcas líderes. Hoje, posicionam-se de forma muito mais complexa. Tem arquitecturas de marca mais complexas e preenchem diferentes tipos de necessidade”.

O crescimento de algumas categorias no sector alimentar não reflecte, no entanto, um cenário de crise, explica Ana Paula Barbosa. “Os bens essenciais estão a perder vendas, mas em contrapartida as categorias de impulso, conveniência (refeições prontas) e ligas à saúde (dietéticos) estão com um grande dinamismo. Por outro lado, a restauração começa a dar sinais de recuperação. Estes factos parecem indiciar um contexto mais favorável para o consumo. Um consumidor mais confiante tende a procurar mais as categorias de impulso, a conveniência e a inovação”. Hoje, os ‘shoppers’ estão a consumir menos leite, acúcar, sal e gorduras porque os padrões de consumo alteraram-se para privilegiar alternativas mais saudáveis.

Consumo não alimentar

Desde 2008, os produtos da área não alimentar perderam mais de 20% da facturação, revela ao HIPERSUPER Miguel Faias, retail manager da GFK.

“A juntar a esta tendência negativa, deu-se ainda a concentração das vendas em uma ou duas famílias de produtos, como as TV em electrónica de consumo e os smartphones em telecomunicações, reduzindo bastante as vendas de outras famílias pelo efeito de canibalização”.

O entretenimento, devido à falta de novidades, e os videojogos e consolas, pela depreciação do preço, acabam por ser “as categorias mais afectadas pela quebra no consumo não alimentar”. Por outro lado, as marcas da distribuição duplicaram a sua dimensão, no período em análise, nos sectores da electrónica de consumo e grandes e pequenos domésticos. Mas, esta é a decada dos smartphones e tablets. “Estes dois produtos tem registado fortes crescimentos anuais desde o seu aparecimento”. O sector da fotografia é, por outro lado, o mais afectado pelas transferências de consumo entre categorias.

Para promover o consumo, os retalhistas têm vindo a apostar em “comunicação, marketing e muitas campanhas e promoções para manterem os produtos não alimentares na mente dos consumidores”. As marcas, por sua vez, continuam a apresentar produtos apelativos que os consumidores querem comprar.

E o consumo online, tem ajudado o sector a recuperar consumidores? “Estima-se que a percentagem de compras em sites não baseados em Portugal ou sem página em português estão a acelerar fortemente”. O consumo offline, esse, é que era “quase totalmente inexistente e hoje continua pelo mesmo caminho, principalmente comparando com a realidade de outros países europeus”.

Segundo Miguel Faias, são três os factores que contribuem para a não evolução das vendas online. “Em primeiro lugar, os principais sites nacionais pertencem a empresas ‘click&mortar’, com os inevitáveis problemas associados a retalhistas que têm site e lojas físicas (preços venda, oferta, entre outros). Em segundo lugar, falta aos ‘pure players’ terem lojas físicas por forma a credibilizarem o seu nome. O consumidor português ainda o exige. Esta situação é, na minha opinião, crítica para o sucesso de um retalhista somente online em Portugal. Por último, as constantes promoções e campanhas feitas pelos retalhistas físicos/click&mortar”.

Consumo off versus online

“A crise permitiu, de certa forma, a consagração da Internet”, acredita Diogo Pereira. “Para a maioria dos consumidores, a Internet tornou-se um importante aliado, uma fonte incomparável de informação para efetuar a melhor compra. Para muitos outros, deixou de ser apenas uma fonte de informação e transformou-se num importante canal de compra. Se, em 2008, ainda eram poucos os que se aventuravam no e-commerce, em 2013, o Cetelem constatava que 72% dos portugueses já tinham efectuado pelo menos uma compra online”.

A Internet tornou-se um canal de compra privilegiado, “provavelmente por ter a característica de acompanhar o comprador ao longo de todo o seu percurso, desde a pesquisa de informação até ao pagamento. Estima-se que em Portugal, entre 2011 e 2012, o mercado do e-commerce tenha crescido cerca de 17%, um aumento significativo”.

Mas, curiosamente, e ao contrário do que se pensou durante muito tempo, a Internet não veio substituir as lojas tradicionais e de ameaça passou a aliada. “Ao longo destes últimos anos verificou-se que existe uma verdadeira interdependência entre lojas e Internet e, por esse motivo, separar o online do offline deixou de fazer sentido. Tem havido uma verdadeira fusão, com a web cada vez mais presente nos próprios pontos de venda, através dos smartphones, tablets e dos terminais de informação”.

Mais do que um canal de compra, a Net é, sobretudo, um canal de acesso à loja tradicional. “Apesar da comodidade da compra online, as lojas possuem duas vantagens que a Internet não pode oferecer neste momento: um espaço físico, para expor produtos e oferecer uma experiência ao consumidor, e a força de vendas, para orientar os clientes e contribuir com o seu conhecimento. Nesse sentido, podemos falar numa transferência da web para a loja, que mostra que a Internet não veio substituir os pontos de venda físicos, mas sim complementá-los”.

Quais os principais impulsionadores dessa mudança? “A adopção dos smartphones permitiu aos consumidores terem uma ferramenta extremamente potente de informação e de comparação de preços nas suas mãos e o menor rendimento disponível obrigou os consumidores a adoptarem um consumo mais inteligente. Face a isso, a Distribuição foi obrigada a lutar por um rendimento disponível menor através de mais campanhas promocionais e com uma preocupação grande de assegurar e comunicar preços competitivos”, explica o director de marketing da Cetelem.

Perspectivas para 2015

“Enquanto o estado de espírito das pessoas não estiver totalmente assente na confiança, os retalhistas do sector não alimentar continuarão a registar fracos índices de fidelidade, elevados níveis de oportunismo, por parte dos consumidores que mudam de local de compra com muita facilidade, em busca do negócio mais compensador”, acredita o Retail Manager da GFK. Assim, em 2015 as promoções deverão continuar a ser a grande aposta para conquistar consumidores.

Ana Paula Barbosa prefere não fazer prognósticos, uma vez que o consumo vai seguir a estratégia seguida pelos retalhistas e marcas, mas aconselha os operadores do sector a investir numa estratégia de valor. “Em primeiro lugar, optimizar as ofertas de preço, apostando apenas nas categorias e marcas mais sensíveis a estas ofertas, pois há reacções muito diferentes entre marcas e categorias. Em segundo, procurar inovar em dinâmicas promocionais que reforcem a lealdade do ‘shopper’, focando a estratégia na qualidade mais do que na quantidade, há que voltar a trabalhar o valor da marca. Por último, tirar partido dos novos padrões de consumo, através de ofertas diferenciadoras e, neste campo, a inovação tem sido um motor de crescimento para algumas marcas e categorias”.

Se há uma tendência confirmada para o próximo ano é o mobile commerce, assegura o director de marketing do Cetelem.”As utilizações standard da Internet, já bem enraizadas nas novas modalidades de compra dos consumidores, abrem caminho para o aparecimento de novas práticas. A web móvel, através dos smartphones e tablets, permite aos consumidores digitalizarem as suas compras nas grandes superfícies, utilizarem novas aplicações comerciais ou ainda fazer o pagamento de serviços e bens. O Cetelem já falava nesta tendência em 2013, revelando que 12% dos portugueses já faziam as suas compras num smartphone ou tablet, valor que pode chegar aos 35% muito em breve. Assim, graças ao m-commerce os consumidores não terão necessidade de estar à frente do ecrã do computador para fazer as suas encomendas, poderão fazê-lo em qualquer lugar, como nos transportes públicos ou em casa dos amigos. Trata-se de um consumo cada vez mais cómodo e inovador”.

Diogo Pereira está convencido que a aposta nas promoções vai continuar até porque 87% dos portugueses pretendem procurar sistematicamente o preço mais baixo no futuro.

A tecnologia vai ser o principal impulsionador destas transformações. “A tecnologia será um dos grandes factores de mudança dos comportamentos de consumo, contribuindo com meios de pagamento novos, mudanças nos canais de distribuição, obrigando as marcas e distribuidores a adaptarem-se. Sendo que a web pode gerar fluxos nas lojas, pode aumentar a fidelização dos consumidores e desempenhar um papel fulcral no percurso dos clientes. A última edição do Observador Cetelem (2014) revela por exemplo que 76% dos portugueses terão vontade de ir à loja se o site de uma marca tiver qualidade e que 68% serão mesmo convencidos a ir a um espaço comercial se lhe forem apresentadas as ofertas promocionais das prateleiras nos seus smartphones em tempo real. Isto prova que os consumidores estão expectantes e que moldar e introduzir a Internet na loja só pode gerar sinergias benéficas”, remata o director de marketing do Cetelem.

 

 

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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

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A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

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A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal

Empresa de distribuição da Symington Family Estates amplia a oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

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A Portfolio Vinhos, empresa de distribuição da Symington Family Estates, amplia a sua oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

Ao longo dos seus 166 anos de história, Marqués de Riscal tem sido uma força pioneira e consistente na produção de vinho espanhol, com um portefólio único de vinhas na Rioja, Castilla y León e Rueda, presente em cerca de 110 países.

Na Marqués de Riscal, a inovação sempre esteve ao serviço da tradição, permitindo expressões cada vez mais puras e fiéis dos terroirs e uvas espanholas. Há uma década, Marqués de Riscal assumiu um compromisso com a agricultura biológica. O respeito pelo meio ambiente, pela fauna autóctone e pelo ecossistema torna o cultivo mais sustentável e prolonga a vida das vinhas, assegurando a qualidade futura dos vinhos. A empresa possui 350 hectares totalmente certificados na Rueda, 370 hectares na Rioja, com pouco mais de 100 em conversão.

A Portfolio Vinhos passa a disponibilizar no mercado português os seguintes vinhos:
Arienzo de Marqués de Riscal Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva XR Tinto 2019
Marqués de Riscal Gran Reserva Tinto 2018
Marques de Riscal Gran Reserva 150 Aniversário Tinto 2017
Barón de Chirel Tinto 2019
Marqués de Riscal Branco 2023
Marqués de Riscal Sauvignon Blanc Branco 2023
Marqués de Riscal Limousin Gran Vino de Rueda Branco 2022

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Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros

O Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros.

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Face aos trágicos incêndios que têm afetado Portugal e reconhecendo o papel crucial dos bombeiros no combate a estas calamidades, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a comunidade local através da doação de produtos alimentares aos Bombeiros Voluntários entregues nos postos de comando centrais que dão assistência a várias localidades.

“Reconhecemos o esforço incansável e o sacrifício dos bombeiros na proteção das nossas comunidades, especialmente em tempos de crise como os incêndios que temos enfrentado. É com grande sentido de responsabilidade e gratidão que continuamos a apoiar estes verdadeiros heróis,” afirma Pedro Subtil, presidente do Conselho de Administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal.

Através desta doação, o Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros, demonstrando que a solidariedade é uma prioridade em tempos difíceis.

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Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

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Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

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A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras

Este investimento pretende potenciar a capacidade operacional do Grupo Paulo Duarte junto do seu mais recente cliente, a cimenteira Secil, num acordo válido para os próximos cinco anos.

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O Grupo Paulo Duarte voltou a reforçar a sua frota com a aquisição de seis veículos autobetoneiras, num valor de cerca de 1,1 milhões de euros.

Este reforço vem no seguimento da estratégia de expansão e diversificação de negócios do grupo, sublinha em comunicado. Com uma forte aposta na qualidade e excelência, a empresa continua determinada a atender às crescentes exigências do setor logístico e de transportes, providenciando soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, acrescenta.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre

O Mira Maia Shopping vai ter novas lojas e realizar várias remodelações que pretendem melhorar a experiência de todos os visitantes e tornar o centro comercial mais funcional.

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O centro comercial integrante do Grupo Névoa refere que no que diz respeito às novas aberturas, a loja de produtos para animais de estimação Tiendanimal substituirá a atual Pet Outlet, com um espaço renovado e expandido, abrangendo uma área total de 342 m2, para melhorar a exposição e a variedade dos produtos. O centro comercial também trará novidades no setor automóvel com a abertura do Studio Auto, realizada no passado dia 16 de setembro, dedicado à lavagem e tratamento automóvel, que funcionará no piso -1.

Em relação às remodelações, a MO está a realizar um conjunto de obras para melhorar o seu espaço, e a loja de roupa feminina Trucco mudou no passado dia 6 de setembro de localização dentro do centro, para o piso 0, com o objetivo de oferecer uma experiência melhorada aos seus clientes.

Em outubro, o centro comercial contará também com a abertura da ourivesaria D’oro Jóias, que oferecerá uma variedade diversificada de peças de joalharia e relojoaria de luxo.

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