Um terço dos portugueses sente necessidade de formação financeira
Os consumidores portugueses consideram que as escolas e as instituições financeiras deveriam ter um papel mais activo na formação financeira da população
Rita Gonçalves
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Um em cada três consumidores sente necessidade de algum tipo de formação financeira, especialmente ao nível da gestão orçamental (24%) e poupança (24%), segundo uma análise do Cetelem.
Os consumidores portugueses consideram que as escolas e as instituições financeiras deveriam ter um papel mais activo na formação financeira da população. A análise constata ainda que existe um fraco conhecimento das expressões financeiras, como o termo “Revolving” (tipo de crédito sem um número fixo de pagamentos), conhecido por apenas 5% dos inquiridos.
Apesar da crescente informação em matéria financeira, os consumidores continuam com dificuldades em compreender alguns termos. Os Juros constituem a expressão mais reconhecida pelos portugueses. Em 2014, praticamente todos os inquiridos conheciam o seu significado (94,2%), mas essa percentagem é agora de apenas 68%. Taxa de Câmbio (56%), Euribor (42%) e Dívida Pública (32%) surgem logo atrás. No fim da tabela, surge o termo “Revolving”: 22% já ouviu falar e apenas 5% sabe efectivamente o que é.
De uma forma global, os portugueses parecem ter consciência da sua falta de literacia financeira, uma vez que a maioria (69%) considera as formações importantes nessa área. Relativamente às entidades que deveriam assumir um papel mais activo nesse âmbito, os inquiridos destacam as escolas (27%), as instituições financeiras (18%) e a televisão e rádio públicas (15%)
O estudo Cetelem sobre a Literacia Financeira foi realizado entre os dias 12 e 17 de Fevereiro em colaboração com a Nielsen, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal. O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.