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Luís Veiga Martins, diretor-geral da SPV

Entrevista

“Há empresas que não cumprem a sua obrigação legal quanto à reciclagem”

Quase 20 anos depois da formação da Sociedade Ponto Verde, o Governo está a adequar a legislação para permitir a fixação de uma segunda entidade no mercado de gestão de resíduos de embalagem em Portugal

Ana Catarina Monteiro

Luís Veiga Martins, diretor-geral da SPV

Entrevista

“Há empresas que não cumprem a sua obrigação legal quanto à reciclagem”

Quase 20 anos depois da formação da Sociedade Ponto Verde, o Governo está a adequar a legislação para permitir a fixação de uma segunda entidade no mercado de gestão de resíduos de embalagem em Portugal

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
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Quase 20 anos depois da formação da Sociedade Ponto Verde, o Governo está a adequar a legislação para permitir a fixação de uma segunda entidade no mercado de gestão de resíduos de embalagem em Portugal.

Orgulhoso por Portugal “sempre ter cumprido as metas europeias” quanto à reciclagem, Luís Veiga Martins, Director-Geral da SPV (Sociedade Ponto Verde), aceitou o convite para participar na última edição do Pontos nos Is do Hipersuper.

ASSITA AO VÍDEO DA ENTREVISTA AQUI

A SPV está a comemorar 18 anos de vida. O que mudou na reciclagem em Portugal desde o seu nascimento até hoje?

Mudou muita coisa desde que começou, em Portugal, esta história de sucesso na gestão de resíduos, da qual a SPV faz parte juntamente com um conjunto de ‘stakeholders’. Hoje, Portugal recicla cerca de 60% das embalagens colocadas no mercado e cerca de 70% da população já faz a separação de resíduos em casa. Isto é fruto de um enquadramento legal, definido em 1996, um investimento feito na capacitação dos sistemas municipais, intermunicipais e multimunicipais, para que fossem implementadas a recolha selectiva e as unidades de triagem e para cumprirmos, o que é o grande objectivo de Portugal e da SPV, as metas europeias. Existiram duas grandes metas em dois anos, 2005 e 2011, as quais Portugal se pode orgulhar de ter cumprido. A SPV cumpriu igualmente as metas estabelecidas na sua licença, que estão em linha com as europeias.

A que correspondiam essas metas?

Em 2005, o objectivo era atingir uma taxa de reciclagem de 15% para cada um dos materiais e 25% no total dos resíduos de embalagem. De que materiais estamos a falar? Do vidro, do papel-cartão, do metal, do plástico e da madeira. Em 2011, a meta global subiu para 55%, sendo que, por material, tanto o papel-cartão como o vidro, teriam que corresponder a uma taxa de reciclagem de 60%, o plástico 22%, o metal 50% e a madeira 15%. A única diferença é a base de cálculo que, no caso de Portugal, é a totalidade de embalagens colocadas no mercado nacional e, no caso da SPV, é a quantidade de embalagens que gere. Naturalmente, a sociedade não está a gerir todas as embalagens colocadas no mercado português porque as embalagens não têm que estar num sistema integrado e há empresas, as denominadas “free riders”, que não estão a cumprir com a sua obrigação legal de garantir a reciclagem das embalagens que fazem circular no mercado. Por isso, a base de cálculo é diferente mas as metas são as mesmas e a SPV tem aqui um contributo importante para que Portugal as possa cumprir.

Um dos objectivos quanto à reciclagem é que, a partir de 2020, os resíduos valorizáveis deixem de ir para aterro. Essa é um das metas definidas no Plano Estratégico para Resíduos Urbanos, o PERSU 2020? 

O PERSU define metas que estão em linha com essas directivas europeias, que têm de ser transpostas para a legislação nacional. A relativa à directiva aterros foi transposta para a legislação nacional e é tida em linha de conta nas metas definidas no PERSU 2020. É o terceiro plano que Portugal tem e define para metas extremamente ambiciosas para 2020, ao nível da recolha e do encaminhamento para reciclagem e, também, ao nível das embalagens. Contudo, a revisão da directiva de embalagens está a ser discutida na União Europeia, em que vão ser definidas novas metas para os resíduos de embalagens. Ou seja, as metas de 2011 estão a ser revistas e vamos ter certamente novidades. Não é possível estar a antecipar quais. Houve um primeiro ‘draft’ mas ainda é prematuro falar de qual vai ser a ambição, a nível europeu.

Quando se conhecerão essas medidas?

Talvez no final deste ano ou no princípio do próximo já temos a revisão da directiva embalagens.

No mercado de resíduos, qual o total gerido pela Sociedade Ponto Verde?

Dos resíduos urbanos, aquele tipo de embalagens que vão para nossas casas quando compramos produtos embalados, a SPV gere à volta de 90 a 95% das embalagens colocadas no mercado.

 

Novo operador a caminho?

O sector de gestão de resíduos poderá contar em breve com dois operadores, a Sociedade Ponto Verde e a Novo Verde, constituída pela ERP e o Pingo Doce com 30% do capital. Em que fase está o licenciamento desta nova entidade?

Quem poderá responder à pergunta são os Ministérios do Ambiente e da Economia, que estão neste momento a analisar os cadernos de encargos entregues pelas duas empresas. Esta questão de poder vir a existir mais do que uma entidade gestora, apesar de até à data ter existido apenas uma, é algo que está previsto na lei e é possível desde 1997. A lei que enquadra o Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem (SIGRE) é o decreto-lei 366 e já desde essa data prevê a possibilidade. Não dizia isso de forma explícita mas dizia que qualquer empresa que cumprisse determinados requisitos técnico-financeiros poderia candidatar-se à obtenção de uma licença para gestão do sistema.

O que muda com a existência de mais do que uma entidade?

Dos custos totais da sociedade, quase 90% é fixado pelo Estado e serve para financiar a recolha selectiva e triagem. Ao longo destes 18 anos, tivemos sempre essa preocupação nas negociações, para não onerar os nossos clientes, as empresas às quais prestamos este serviço de ‘compliant’, principalmente na conjuntura económica dos últimos cinco anos. É esta a postura que iremos ter daqui para a frente, independentemente de existir mais do que uma entidade. Sempre tivemos presente a necessidade da competitividade mas, tal como em outros países europeus com os mesmos enquadramentos legal e operacional, existiu sempre uma única entidade gestora. Independentemente de existirem duas ou mais, o sistema deverá estar preparado e adaptado a esse novo paradigma, uma vez que, ao longo destes 18 anos, foi-se montando e construindo um sistema assente no pressuposto de que existia apenas uma gestora, independentemente da lei o permitir ou não. A grande preocupação, na minha opinião, é que nada do que foi feito até à data seja posto em causa. De acordo com os números oficiais, neste momento, 60% das embalagens colocadas no mercado nacional são recicladas.

Portanto, há possibilidade de colaboração entre as duas partes? 

Há sempre a possibilidade de colaboração institucional como qualquer empresa que opere no mercado com concorrentes. Tanto uma empresa como a outra terão que garantir um serviço de excelência aos seus clientes, como é o caso da SPV. É isso que nos irá nortear. 

No âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem (SIGRE), gerido pela Sociedade Ponto Verde, quais as responsabilidades dos diversos intervenientes, nomeadamente, embaladores, importadores, distribuidores e dos consumidores?

Os embaladores e importadores são, ao fim ao cabo, todas aquelas empresas que, produzindo em Portugal ou importando, colocam produtos embalados a circular no País. Estas têm a obrigação legal de gerir o resíduo gerado pós-consumo. Um fabricante de água, a título exemplificativo, tem a obrigação de gerir o resíduo após o consumo da água. Pode fazê-lo de duas formas, de um modo próprio ou através de um sistema integrado, o SIGRE, no qual se celebra um contrato com a SPV, transferindo a obrigação legal que lhe está cometida. Esses produtos depois entram em toda a cadeia de distribuição e aí, de acordo com a lei, essas empresas têm a obrigação de exporem no linear apenas produtos das marcas que estão a cumprir com a sua obrigação legal. Por isso, as empresas que distribuem, no que diz respeito a este negócio – porque parte da distribuição hoje em dia já têm um peso enquanto embaladores e importadores com as suas marcas próprias-, têm o papel de fiscalização e também de garantir que o sistema está a ser cuidado e todos estão a financiar o SIGRE. Por fim, somos nós, cidadãos, que adquirimos os produtos nas cadeias de distribuição e temos também que assumir o papel de separar os resíduos de embalagens em casa.

Como disse no início, cerca de 70% da população já faz essa selecção e encaminha para os sistemas de recolha que existem em Portugal, ecopontos e porta-a-porta, sendo que o sistema de ecopontos é aquele com mais peso e com maior cobertura. Existe cerca de um ecoponto por 250 habitantes, quando o valor estimado em termos europeus é de um para 500, o que demonstra que Portugal está bem capacitado. A partir daí, os resíduos são encaminhados para as centrais de triagem que existem espalhadas pelo País. E é aqui que entra a responsabilidade dos municípios, que detêm o monopólio legal da recolha dos resíduos urbanos e o trabalho de recolher e triar. Depois da triagem, os resíduos são encaminhados, através de leilões organizados pela SPV em mercado livre, para a indústria de reciclagem, que os adquire e permite que sejam produzidos novos produtos. Em alguns casos voltam à forma de embalagem, como é o caso do vidro, utilizado depois como matéria-prima para a produção de novas garrafas de vidro.

Actualmente, a SPV está a aguardar pela terceira licença. Difere das anteriores? O que a define?

Neste momento é prematuro antecipar o que quer que seja. Vamos aguardar pelo que será a versão final da licença. Acreditamos que possam existir algumas alterações, o que é provável por motivos como a possibilidade de formação de uma outra entidade. Há a necessidade de estar tudo definido e de não adiar para quando da emissão da licença. A actual, que tem sido renovada por períodos de três meses, terminou a 31 de Dezembro de 2011. Desde então até agora, continuamos a fazer tudo tal e qual como se não estivesse este processo a acontecer.

Portanto, não há ainda data para a emissão da licença?

Tem havido muitas datas mas não sei ainda quando será atribuída.

A Novo Verde teria uma missão diferente da SPV na sua licença

Essa entidade, como qualquer outra que venha a ser licenciada no âmbito do SIGRE, irá fazer exactamente aquilo que a SP V tem vindo a fazer até à data. Por isso, a preocupação que deverá estar em cima da mesa é a de um SIGRE cada vez mais eficiente e competitivo, para que as empresas que o financiam – estamos a falar das empresas que colocam produtos embalados no mercado, quer seja uma marca de água engarrafada quer uma marca de alimentos – possam cumprir a sua obrigação legal, através das sociedades licenciadas para o efeito, ao mais baixo custo e o mais optimizado possível. É essa a grande preocupação que deverá existir sempre.

 

Materiais com valor positivo

No portal online da sociedade lê-se que “as empresas aderentes/clientes da SPV pagaram à indústria para garantir a reciclagem de alguns materiais de embalagens, nomeadamente, embalagens de cartão para alimentos líquidos,plásticos mistos e madeira, em mais de 14 milhões de euros”. De que forma foi aplicado este valor?

A maioria dos materiais têm valor positivo, ou seja, o mercado paga para os adquirir. Existem estes quatro materiais que não têm. Estamos a falar dos plásticos, mistos, essencialmente embalagens para alimentos líquidos, como leites, sumo, polpa de tomate, entre outros, madeira e esferovite. A SPV paga à indústria para garantir que esses quatro materiais são reciclados. O processo de fixação de preço é através de um leilão, tal e qual como se o preço fosse positivo. Por isso, acaba por ser um investimento, no sentido de promover os materiais e a sua reciclagem, e para as empresas também promoverem os produtos junto do mercado. O objectivo é que a médio e a longo prazo tenham valor positivo. Se pensarmos nos plásticos mistos, hoje em dia, o preço que a SPV paga para os reciclar é metade do que há cinco anos. Por isso, é um investimento que acontece, tanto em Portugal como noutros países, para garantir que estes materiais possam vir a ter valor positivo, já que existe uma solução de valorização.

Também foram adquiridos dois milhões de euros para projectos de investigação e responsabilidade social. Que projectos são estes?

São alguns projectos propostos pelas universidades. Ao longo destes anos, também foram promovidas parcerias entre universidades e a indústria, com o objectivo de que muitos dos trabalhos possam ver a luz do dia mais tarde. São projectos como sensores para ver a taxa de enchimento dos ecopontos, para serem recolhidos a partir do momento em que atingem um determinado valor. Outro muito específico, feito há uns anos, para tirar o cheiro que fica nas caixas de esferovite usadas no transporte de peixe. Está a decorrer uma campanha agora que decorre de um projecto lançado, que incide sobre os plásticos mistos, como as embalagens de snacks ou copos de iogurte, que têm um valor negativo, ou seja, a SPV paga para que sejam recicladas, e que permitem que depois seja produzida madeira plástica e mobiliário urbano. Em parceria com o Jardim Zoológico e uma empresa que produz os plásticos mistos, capacitamos toda a área do Bosque Encantado, uma área de Parque de Merendas no Jardim Zoológico [Lisboa], com mobiliário que produzimos a partir de resíduos de plásticos mistos. Isto para mostrar às pessoas o tipo de produtos que podem ser aproveitados.

 

Os contentores especiais para ar livre, utilizados na Meia Maratona de Lisboa, estão integrados nos projectos de investigação desenvolvidos pela SPV?

Neste caso não foi um projecto de investigação mas sim uma parceria com a Valor Sul e a Câmara Municipal de Lisboa. Estamos já a trabalhar com o Porto, no sentido de serem utilizados. Como poderiam surgir de uns dos projectos de investigação da SPV, temos vindo a trabalhar com o sistema intermunicipal e um fabricante de contentores para avaliar a viabilidade dos ecopontos de vidro terem um sistema basculante que permita o depósito das garrafas de uma forma mais leve. O vidro é aquele material mais complicado para separar principalmente se estivermos a falar do canal Horeca, que produz uma grande quantidade destes resíduos. Por isso, por que não desenvolver um sistema que permita o baldeamento do contentor e aumentar as quantidades encaminhadas para a reciclagem?

O que distingue os Fornecedores de Embalagens de Serviço Acreditados (FESA) em relação aos restantes produtores de embalagens de serviço? 

Estamos a falar de um tipo de embalagens que têm uma colocação no mercado muito grande. Todas as embalagens utilizadas pelo comércio, desde sacos de papel e de plástico, às caixas de bolos utilizadas nas pastelarias mais tradicionais ou embalagens para comida são denominadas embalagens de serviço. A SPV tem cerca de dez mil clientes, se todas essas empresas tivessem de acordo com a lei, quer sejam pastelarias, confeitarias, sapatarias, tinham a obrigação de celebrar um contrato com a SPV porque estão a colocar os produtos embalados no mercado. Portanto, de repente passaríamos dos dez mil para cerca de 200 mil clientes, talvez, a celebrar contratos com a SPV. A forma encontrada para ultrapassar esta questão foi através de contratos com os fabricantes desses tipos de embalagens, tentando garantir que financiam todo o SIGRE. Quando esses fabricantes, os FESA, estão a vender os seus produtos junto dos comerciantes, dão-lhes a opção de cumprir ou não a lei, ou seja, de quererem vender as embalagens com ou sem o símbolo Ponto Verde. Teoricamente, deveriam dizer sempre que sim mas a opção acaba por ser sempre das empresas. Depois, estes FESA declaram à SPV quais foram as vendas que realizaram com o símbolo Ponto Verde ou com o cumprimento da obrigação legal. Neste caso, o sistema funciona de uma maneira um pouco diferente, na grande maioria dos casos são as empresas que colocam as mercadorias embaladas que celebram o contrato com a SPV, neste caso, dada a multiplicidade de ‘players’, temos aqui um fabricante das embalagens de serviço no meio, que declara à SPV as vendas feitas com o símbolo Ponto verde.

As empresas associadas à SPV pagaram 46 milhões de euros para educação dos consumidores e um milhão de euros para desenvolvimento e acções de responsabilidade social. Como aplicaram este valor quanto à educação dos consumidores?

Estes números, conseguidos ao longo dos 18 anos, foram aplicados em campanhas de sensibilização. O investimento foi e continua a ser feito, garantindo a adesão da população à SPV e que o País pode cumprir as suas metas. As empresas quando estão a financiar o SIGRE estão também a financiar campanhas para mais pessoas contribuírem para a concretização das mesmas. Permitem também, em alguns casos, educar a população não apenas em hábitos de reciclagem mas para tornar o processo menos moroso. Numa das campanhas incentivamos as pessoas a espalmarem as garrafas de ‘pet’, o que é uma coisa banal mas que, dessa forma, o ecoponto tem mais capacidade de armazenamento. As campanhas de sensibilização não só promovem a recolha selectiva mas também os processos para a tornar a menos onerosa possível. Há que se promover junto da população e, nesse aspecto, a SPV apoia e financia algumas das campanhas feitas a nível local, por parte dos municípios. Todos os anos são apresentados projectos por parte dos departamentos de marketing dos sistemas municipais e intermunicipais. São consórcios de municípios, existem cerca de 25 em Portugal, que apresentam os seus projectos de comunicação para sensibilização da população e todos os relacionados com resíduos de embalagem a SPV financia e apoia.

 

300 mil ‘eco bags

Disse que, neste momento 70% da população já tem acesso à separação de resíduos. Como tem evoluído a adesão por parte das pessoas

Neste momento, é capaz de ser um número mais elevado de pessoas. A SPV está desde Dezembro de 2013 a desenvolver uma campanha de sensibilização porta-a-porta, digamos assim, a Missão Reciclar. Consiste na capacitação da população com ecopontos em casa, permitindo a rotina diária de separação de embalagens. Até 2012, sensivelmente, a SPV fazia uma série de campanhas de televisão, algumas emblemáticas que muitas pessoas ainda se recordam. E isso permitiu, juntamente com as campanhas de sensibilização a nível local realizadas pelos municípios, atingir o valor de cerca de 70%. No âmbito desta missão, a SPV está a bater à porta de cerca de dois milhões de lares e a estimativa é de entregar cerca de 300 mil ‘eco bags’. Estamos também a revisitar todos esses números da população que separa os resíduos. Assim, a expectativa é de que os números possam ser, não 89% ou 90% de maneira alguma, mas podemos ter tido um crescimento relativamente aos hábitos de separação da população portuguesa. Teremos mais números no final do primeiro semestre, quando teremos até a possibilidade de saber números por distrito. As perspectivas são positivas e esperemos que, depois da Missão Reciclar, quando fizermos essa avaliação, esses números registem um crescimento ainda mais expressivo.

Quais as barreiras que ainda persistem para a população que não separa o lixo? 

As barreiras que, claramente, ainda persistem e são referidas pela população como justificação para não separarem os seus resíduos têm a ver com a distância do ecoponto e também com o facto de não terem equipamentos em casa para o fazer. Relativamente ao segundo ponto decidimos quebrar essa barreira, capacitando a população com ecopontos domésticos. Numa outra campanha, chamada Recicla Mitos, envolvemos dois humoristas, Nuno Markl e César Mourão, que vão tentar quebrar quatro mitos que ainda existem sobre a reciclagem. O primeiro tem a ver com o facto de as pessoas notarem que quando é feita a recolha dos ecopontos, os amarelo e azul são colocados no mesmo camião, e daí pensam que estão a separar desnecessariamente. Neste caso, mostramos que os camiões estão bicompartimentados. Têm, portanto, um espaço próprio no camião para cada um pois não faria sentido as pessoas separarem para depois tudo ser misturado.

Outro mito tem a ver com o facto de as pessoas considerarem que o ecoponto está muito distante quando, na realidade, se o rácio europeu é de um ecoponto para 500 habitantes. Portugal tem um para 250 habitantes. Só por estes números chegamos à conclusão que isto é um mito e que tem que ser quebrado. Não quero dizer com isto que não há situações pontuais em que o ecoponto possa estar mais distante, mas isso são excepções e não regra.

O terceiro mito tem a ver com as pessoas considerarem muitas vezes que a reciclagem pode causar desemprego e, então, tendo por base um estudo desenvolvido por uma empresa de consultoria do Instituto Superior Técnico, demonstramos com alguns números que é criado emprego e valor à economia.

O último mito é relativo a algumas pessoas, que não reciclam ou, quando reciclam, gostam de ter as suas embalagens bem lavadas, o que não é necessário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Reserva Vinhas Velhas da Casa das Gaeiras premiado no Concurso Vinhos de Lisboa

O vinho Casa das Gaeiras Reserva Vinhas Velhas Vital recebeu os prémios ‘Excelência’ nas categorias ‘Melhor DOP Lisboa”’ e “m’elhor Vital de Lisboa’.

Hipersuper

O Reserva Vinhas Velhas Vital, colheita 2018, da Casa das Gaeiras foi distinguido no Concurso Vinhos de Lisboa com dois ‘Prémio Excelência’, o mais alto galardão desta competição, e uma medalha de Ouro.

O concurso, realizado pela Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), decorreu na Ǫuinta da Pimenteira, em Lisboa. O vinho Casa das Gaeiras Reserva Vinhas Velhas Vital recebeu os prémios ‘Excelência’ nas categorias ‘Melhor DOP Lisboa’ e ‘melhor Vital de Lisboa’.

O Casa das Gaeiras reserva branco é obtido exclusivamente através da casta Vital, inserida na vinha velha da propriedade, em Óbidos. Com 13% de teor alcoólico, passou por fermentação e estágio de 10 meses em barricas de carvalho francês, com battonage sob borras totais e estagiou 24 meses em garrafa antes de sair para o mercado.

Apresenta uma cor citrina, aroma complexo e bem definido, marcado pelas notas de fruto de caroço. Na boca é untuoso e estruturado, com acidez viva e refrescante e um final longo e destinto, apresenta o Grupo Parras Wines, responsável pela viticultura e enologia de 20 hectares de vinha que dão origem aos vinhos Casa das Gaeiras.

A gama de vinhos da Casa das Gaeiras é composta por 5 referências – colheita branco e tinto, reserva vinhas velhas branco (monocasta Vital) e tinto, bem como um monocasta Maria Gomes (casta mais conhecida como Fernão Pires).

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AICEP lança manuais de e-commerce para apoiar empresas

Os quatro manuais abrangem diversas áreas estratégicas, desde marketing digital até logística, oferecendo orientações práticas e detalhadas para impulsionar os negócios online

Hipersuper

A AICEP criou quatro novos manuais de e-commerce com o objetivo de ajudar as empresas a melhorarem a sua presença digital e o desempenho no comércio eletrónico.

“Estes recursos abrangem diversas áreas estratégicas, desde marketing digital até logística, oferecendo orientações práticas e detalhadas para impulsionar o sucesso dos seus negócios online”, informa a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

O ‘Manual de Marketing Digital nas Redes Sociais’ foi pensado para auxiliar as empresas a aprimorar a sua presença digital através das redes sociais. Foi adequado a qualquer tipo de negócio e canal de vendas, “oferecendo estratégias eficazes para a gestão de canais próprios de controlo partilhado, garantindo uma comunicação mais direta e engajadora com o público-alvo”, explica a AICEP.

Já o conteúdo do ‘Manual de Marketing Digital com Canais Próprios’ foi desenvolvido para ajudar as empresas a melhorar ou construir a sua presença digital através de canais próprios, como sites e lojas online. Centrado nos recursos de controlo direto e total, tais como conteúdos e bases de dados próprias, o manual abrange temas como SEO (Search Engine Optimization) e análise de dados (analytics), “fornecendo ferramentas valiosas para otimizar a visibilidade e o desempenho online”, destaca a AICEP.

O ‘Manual de Sustentabilidade no E-Commerce’ parte da importância da responsabilidade social e das práticas sustentáveis para ajudar as empresas a implementar estratégias de sustentabilidade no comércio eletrónico. Oferece orientações para melhorar o desempenho ambiental e social das operações, alinhando-se às novas tendências e exigências do mercado e promovendo um comércio mais responsável e consciente.

Por último, o ‘Manual de Logística no E-Commerce’ apresenta-se como um guia para empresas que desejam melhorar o desempenho logístico e operacional. Aborda os padrões de mercado em constante evolução, fornecendo estratégias para assegurar a qualidade do serviço, a competitividade e a satisfação dos clientes. Desde a gestão de inventário até a entrega ao cliente final, “este recurso é fundamental para otimizar toda a cadeia logística”, destaca a AICEP, aue aponta o lançamento destes guias como parte do seu compromisso “em apoiar o crescimento e a inovação das empresas portuguesas no mercado digital global”.

Os manuais podem ser consultados em https://www.portugalexporta.pt/ecommerce/produtos-e-servicos-exportar-via-ecommerce/manuais

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Sonasol renova parceria com a Associação Just a Change

Ao renovar esta parceria, a Sonasol reafirma o seu compromisso com a comunidade, demonstrando que, a responsabilidade social corporativa é uma parte integral da sua missão.

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Sonasol alia-se novamente à associação Just a Change para ajudar na missão de reconstruir sonhos e vidas.

Esta iniciativa foi marcada por um dia solidário que contou com a participação de Maggy Santos, Catarina Lopes e Inês Margarida Martins. As influenciadoras convidadas, equipadas com produtos Sonasol, juntaram-se ao projeto e demonstraram o seu compromisso com a causa, arregaçando as mangas e participando ativamente na limpeza da casa recém-renovada. E

Ao renovar esta parceria, a Sonasol reafirma o seu compromisso com a comunidade, demonstrando que, a responsabilidade social corporativa é uma parte integral da sua missão. Juntos, estão determinados a continuar a reconstruir sonhos e a oferecer esperança às famílias em dificuldades.

“Estamos orgulhosos por renovar a nossa parceria com a associação Just a Change por mais um ano. Esta colaboração é um reflexo do nosso compromisso contínuo com a responsabilidade social e a sustentabilidade, proporcionando a oportunidade de transformar vidas ao melhorar as condições de habitação daqueles que mais precisam. Juntos, acreditamos que podemos fazer uma diferença significativa nas comunidades que servimos.” afirma Catarina Herdade, diretora de marketing da Henkel Consumer Brands em Portugal.

O Just a Change, associação sem fins lucrativos que se dedica a reabilitar casas de pessoas em situação de pobreza habitacional, mobiliza voluntários para levar esperança e alegria, transformando as casas em lugares dignos de serem vividos. Desde 2010, já reabilitou mais de 350 habitações e 100 instituições, tendo mobilizado mais de 13.500 voluntários. Contam com programas como o All In para recuperar casas e instituições.

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Go Chill lança novo sabor de bebida

O Go Chill Cookies & Cream resulta de uma combinação de sabores que misturam o café, a bolacha e as natas.

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Go Chill Cookies & Cream é a mais recente inovação by Delta Cafés. A bebida resulta de uma combinação de sabores que misturam o café, a bolacha e as natas.

‘Enfrenta os teus dilemas com o novo GO CHILL cookies & cream’ é o mote da nova campanha multimeios que acompanha o lançamento.

A mais recente novidade junta-se às seis variedades da marca: Go Chill Double Expresso, Go Chill Cappuccino Go Chill Cappuccino Aveia, Go Chill Caffe Latte,Go Chill Caramel Macchiato, Go Chill Latt Macchiato Sem Lactose.

O Go Chill é uma inovação com origem no Mind – Modelo de Inovação da Delta Cafés, um impulsionador de ideias do Grupo Nabeiro.

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Carlsberg com nova campanha

Sob o mote “Discover Carlsberg”,  a nova campanha de 2024 da Carlsberg Portugal foi gravada em Copenhaga, na Dinamarca, local de origem da marca.

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Sob o mote “Discover Carlsberg”,  a nova campanha de 2024 da Carlsberg Portugal foi gravada em Copenhaga, na Dinamarca, local de origem da marca, e explora a cultura deste país, dando conta dos motivos pelos quais os dinamarqueses são proprietários de um estilo de vida que faz deles um dos povos mais felizes do mundo.

Esta campanha, que conta com o desempenho datores Kelly Bailey e Lourenco Ortigão, convida os consumidores a descobrirem o motivo pelo qual a Dinamarca é um país tão feliz e consequentemente a descobrir o porquê da Carlsberg ser, provavelmente, a melhor cerveja do mundo.

“A campanha ‘Discover Carlsberg‘ é uma celebração da nossa cerveja, mas é também uma homenagem ao estilo de vida dinamarquês. Acreditamos que a felicidade e o bem-estar são essenciais, e é exatamente isso que queremos partilhar com os nossos consumidores. O que queremos é que esta campanha inspire todos a descobrirem e apreciarem as pequenas coisas que tornam a vida verdadeiramente especial fazendo-o sempre acompanhados de uma Carlsberg”, sublinha Bruno Albuquerque, diretor marketing Cervejas e Patrocínios do Super Bock Group.

“Discover Carlsberg”, que conta com a criatividade e a amplificação digital da Judas, está a ser veiculada nos principais canais de televisão durante oito semanas, em cinema durante duas semanas, em outdoor e no digital.

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Vinho da Póvoa de Lanhoso premiado em concursos internacionais

Produzido e engarrafado por António Abílio Ribeiro de Carvalho, na Póvoa de Lanhoso, o vinho verde DOC arrecadou as medalhas de ouro no Portugal Wine Trophy e no Challenge International du Vin.

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O vinho português “António Vilela Areias”, Vinho Verde DOC, recebeu as medalhas de ouro e prata em vários concursos internacionais.

Produzido e engarrafado por António Abílio Ribeiro de Carvalho, na Póvoa de Lanhoso, o vinho verde DOC arrecadou as medalhas de ouro no Portugal Wine Trophy e no Challenge International du Vin. Neste último conseguiu ainda um dos 12 prémios especiais – Prémio Especial Vinho Branco. O mesmo vinho foi ainda premiado com a medalha de prata no Berliner Wine Trophy.

Nestes concursos são avaliados cerca de 2300 vinhos por competição, entre eles vinhos das maiores regiões vitivinícolas como Bordeaux, Provence, Côtes du Rhône, Rioja ou Piemonte.

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Brother Iberia atinge recorde histórico com 87,5 milhões de euros de volume de negócios

A Brother alcançou um volume de negócios recorde de 87,5 milhões de euros no seu último ano fiscal, graças a um crescimento de 8% na Península Ibérica.

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Estes números estão ligados aos resultados no segmento dos equipamentos multifunções laser A4,com uma quota de 24,6% em Portugal, de acordo com a IDC.

No domínio da etiquetagem profissional, a empresa incorporou a funcionalidade linerless como padrão na sua nova gama de impressoras de etiquetas TD-4D em junho de 2024, e planeia fazê-lo nos próximos meses com a sua gama TD2 nos próximos meses.

“Estes resultados demonstram que a nossa estratégia está no bom caminho e sublinham o nosso compromisso com os nossos clientes e parceiros”, afirmou Carlos Hernandez, CEO da Brother Iberia. “A nossa filosofia At Your Side continua a ser o pilar fundamental que garante a continuidade e o crescimento da nossa atividade, que para o próximo ano fiscal estimamos que seja de 3%. Estamos empenhados em fornecer produtos e serviços que satisfaçam e excedam as expectativas dos nossos clientes e esta abordagem centrada no cliente permitiu-nos, sem dúvida, adaptarmo-nos rapidamente às mudanças nas condições do mercado e manter uma vantagem competitiva” acrescenta.

O pilar da sustentabilidade

A sustentabilidade continua a ser um pilar central da estratégia da Brother Iberia, com foco na criação de produtos mais duradouros e na promoção da remanufactura de toners, sendo o primeiro fabricante do mundo a receber a certificação Blue Angel DE-UZ 177 revista para um dos seus cartuchos de toner remanufaturados. Obtida com base em normas rigorosas para produtos e serviços amigos do ambiente, demonstrou que a Brother pode remanufaturar cada toner com uma qualidade tão boa como a de um novo. Até à data, a Brother reciclou cerca de 40 milhões de cartuchos de toner originais e tem ambiciosos planos para aumentar este número, bem como para introduzir processos de remanufatura adicionais em toda a sua carteira.

A empresa comprometeu-se em reduzir as emissões de CO2 em 65% até 2030, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Em 2022, a Brother evitou a emissão de mais de 34,4 toneladas deCO2 na Península Ibérica graças ao seu programa de remanufatura de toners, que envolveu 357 distribuidores elevou à devolução de 20.828 toners usados. Este programa, que implica que 100% dos toners sejam reutilizados oureciclados e que nenhum seja depositado em aterros sanitários, teve um impacto positivo no ambiente e reforçou arelação da Brother com os seus parceiros de canal, que demonstraram um forte compromisso com práticas sustentáveis.

Além disso, a Brother sublinha em comunicados que continua a apoiar a sua estratégia de economia circular, que promove o fabrico de produtos duradouros, a redução do consumo de energia e a reciclagem. As principais instalações de reciclagem europeias da empresa, no Reino Unido e na Eslováquia, foram acreditadas com zero resíduos para aterro desde 2013 e alcançaram a neutralidade de carbono. Estas instalações representam uma componente chave da estratégia de sustentabilidade da Brother, assegurando que os produtos são geridos de forma responsável e sustentável no final da sua vida útil.

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Alimentar

Fenalac defende simplificação e mais transparência nas medidas do PEPAC

A melhoria do rendimento dos produtores de leite, mais transparência nas medidas de apoio e a sua adequação à realidade nacional, são alguns dos objetivos da Fenalac.

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A Fenalac – Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite defende que a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) deve atingir seis objetivos, no que refere à produção de leite.

Recorde-se que a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) está inscrita no programa do atual Governo e o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, afirmou numa audição na Assembleia da República, a 20 de junho, que o objetivo é aumentar o rendimento do setor agrícola.

A Fenalac pede uma melhoria do rendimento dos produtores de leite, já que, afirma, a proposta que prevê o reforço da ajuda ao rendimento base “não favorece particularmente os produtores de leite e a pequena propriedade”. “Defendemos em compensação o reforço da ajuda ligada à vaca leiteira. Trata-se de um medida de equidade estrutural”, destaca. Mais transparência nas medidas é outro dos objetivos da federação para o setor leiteiro já que, alerta, “é comum os produtores candidataram-se a medidas sem o conhecimento claro das metas a atingir, assim como, no caso dos pagamentos, não há informação exata acerca do cumprimento/incumprimentos dos critérios estabelecidos, situação que permitira a adequação da gestão da exploração”.

Maior rapidez nas ajudas

A simplificação dos ecorregimes com particular adesão dos produtores de leite é outro objetivo da Fenalac. “A experiencia de 2023 demonstrou ser decisivo reduzir a carga administrativa e eliminar as múltiplas exigências impostas por diversos organismos do Estado”, as quais resultam “apenas de conveniências da administração e em nada contribuem para os objetivos das ajudas”, afirma a organização.

O aumento da ajuda ao milho silagem, com a fixação do valor, no mínimo, ao nível da ajuda estabelecida para o milho grão (200 €/ hectare/ ano) e a adequação das exigências das medidas de apoio à realidade nacional, são outra alterações defendidas. No caso desta última, a Fenalac afirma que a flexibilidade de fixação de regras pelo Estado-Membro tem resultado, em Portugal, “no estabelecimento de regras mais exigentes do que o quadro regulamentar europeu”.

Por fim, a organização pede mais rapidez nas ajudas ao investimento, defendendo que o sector “precisa urgentemente” de um pacote robusto de apoio à restruturação das explorações leiteiras, permitindo a modernização de equipamentos, o ajustamento às alterações climáticas e a redução de custos operacionais.

“A implementação destas medidas é fundamental para o desenvolvimento sustentável da produção de leite, garantindo a sua competitividade, sendo de sublinhar que PEPAC precisa de reforçar a atividade económica agrícola em detrimento da simples remuneração da propriedade, afirma Fernando Cardoso, secretário-geral da Fenalac.

A versão integral da reprogramação 2024 do PECAP pode ser consultada no site do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura e Pescas.

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ESG

Edenred planta mais de 1500 árvores com ação no Rock in Rio Lisboa

A Edenred Portugal acaba de plantar mais de 1500 árvores na sequência da sua participação no Rock in Rio Lisboa. Na primeira vez que se associou ao festival, permitindo que […]

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A Edenred Portugal acaba de plantar mais de 1500 árvores na sequência da sua participação no Rock in Rio Lisboa. Na primeira vez que se associou ao festival, permitindo que os seus utilizadores a possibilidade de utilizar o cartão Edenred Refeição em despesas de alimentação no interior do recinto.

Assumindo uma vez mais o seu empenho com a sustentabilidade, a empresa comprometeu-se a plantar uma árvore por cada 40 euros gastos com o Edenred Refeição no evento, com cartão físico ou através do MB WAY. As árvores foram plantadas em diferentes localizações dos Eden Reforestation Projects, através plataforma Tree-Nation.

“A parceria com o Rock in Rio Lisboa surgiu com o objetivo de celebrar a música e a cultura, mas também de reforçar a missão da Edenred de ser a companheira diária dos seus utilizadores e de criar valor com responsabilidade”, sublinha Filipa Martins, CEO da Edenred Portugal.

A Edenred refere em comunicado que aproveitou ainda o festival para iniciar as comemorações dos seus 40 anos em Portugal, proporcionando a todos os seus colaboradores um dia diferente no Rock in Rio Lisboa.

“A história da Edenred foi escrita pela mão dos seus colaboradores, que diariamente se empenham para tornar o mundo do trabalho um lugar melhor. Por isso, fazia sentido que o primeiro momento de comemoração dos nossos 40 anos fosse precisamente uma celebração das suas pessoas”, revela Filipa Martins.

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Bebidas

Activia lança novo Kefir de sabor a Manga

A Activia acaba de lançar também uma novidade: o Kefir de sabor a Manga.

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Uma novidade já está disponível nos pontos de venda habituais e que vem juntar-se aos sabores Natural e Mirtilo.

E com o verão, a marca da Danone lança uma nova campanha com foco na leveza e bem-estar, reforçando a comunicação da gama triplo zero – 0% açúcares adicionados*, 0% lactose e 0% matéria gorda.

Com esta nova campanha, que traz de volta a embaixadora da marca, Cláudia Viera, regressa também uma das fórmulas mais completas da marca – triplo zero – com o propósito de dar as boas-vindas aos dias longos e quentes típicos da estação, assim como o de relembrar que a saúde digestiva desempenha um papel fundamental no nosso bem-estar, influenciado muito diretamente pelas escolhas alimentares que fazemos diariamente.

 

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