Hipermercados lideram venda de combustíveis em Portugal
As vendas de combustíveis ao consumidor particular derraparam 10,7% no primeiro trimestre do ano. A quebra está relacionada com “a evolução do preço das matérias-primas nos mercados internacionais” e com a própria “sazonalidade do consumo”
Rita Gonçalves
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As vendas de combustíveis ao consumidor particular derraparam 10,7% no primeiro trimestre do ano, face ao período homólogo do ano passado, segundo o Relatório de Combustíveis referente aos primeiros três meses do ano, apresentado hoje pela APED (Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição) e levado a cabo pela Kantar Worldpanel.
Em volume, pelo contrário, os litros comercializados subiram 2,1% no mesmo período.
A quebra nas vendas em valor está relacionada com “a evolução do preço das matérias-primas nos mercados internacionais” e com a própria “sazonalidade do consumo” de combustíveis, explicou Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED. Está ainda relacionado com a “quebra da procura por parte dos consumidores portugueses e a forte dinâmica concorrencial deste mercado”.
A quebra dos preços é o principal driver deste mercado mas também de quase todos os setores do grande consumo, lembra a diretora geral da APED.
No período em análise, o preço médio dos combustíveis na moderna distribuição reduziu 13,8%, enquanto nas empresas petrolíferas a queda registou 11,7%. “A Distribuição é quem repercute com mais intensidade a quebra dos preços”, garante Ana Isabel Trigo Morais. “A Distribuição passa mais valor acrescentado ao cliente”.
Assim, nos postos de combustível dos retalhistas o preço médio por litro é de 1,19 euros, inferior em 9 cêntimos aos praticados pelas empresas petrolíferas, revela o estudo.
A rede de postos de combustível da Distribuição em Portugal – entre 150 a 200, segundo uma estimativa da APED – fechou o primeiro trimestre com uma quota de mercado em volume de 28,4% e de 27% em valor, cifras que garantem a liderança de mercado, taco a taco com a Galp. O segundo maior operador tem uma quota de 26% em volume e 26,3%.