Como os centros comerciais se estão a adaptar às novas tendências de consumo
Os shoppings, ao contrário do estilo funcional e pouco diferenciado dos anos 80, são hoje espaços temáticos, com uma oferta comercial dirigida a públicos mais concretos e que exploram todas as atividades ligadas ao ócio que um espaço desta natureza pode oferecer
Rita Gonçalves
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
Delnext oferece o envio de bens essenciais para corporações de bombeiros
Novo Impossible Coffee da Delta chega de São Tomé e Príncipe
Pingo Doce ao lado das corporações de Bombeiros de todo o país
Associações empresariais portuguesas pedem alargamento da implementação do Regulamento Anti Desflorestação
Gallo com nova edição colecionável que homenageia a Portugalidade
Missão Continente com Programa de Apoio de Emergência para apoiar bombeiros, proteção civil e população afetada pelos incêndios
Sabe bem neste verão: as sugestões de Hélder Cunha, winemaker da Cascas Wines
Nestlé entra num novo segmento com Nestum Pro
Mais exigentes no que diz respeito à qualidade e preço dos bens e serviços e à procura de uma oferta mais personalizada e acessível.
Estes são os valores dos consumidores pós-crise. Perante os novos valores, as empresas de consumo estão a reestruturar a sua gestão e os seus modelos de negócio para se adaptarem rapidamente à realidade que veio para ficar.
Um bom exemplo disso são as grandes superfícies e os centros comerciais. Os shoppings, ao contrário do estilo funcional e pouco diferenciado, que começou nos EUA, dos anos 80, são hoje espaços temáticos, com uma oferta comercial dirigida a públicos mais concretos e que exploram todas as atividades ligadas ao ócio que um espaço desta natureza pode oferecer, escreve em artigo de opinião publicado no jornal espanhol Cinco Días, Alexandre Fernandes, Diretor de gestão de ativos da Sonae Sierra para a Europa.
A diferenciação e a aposta em obras de ampliação e remodelação para acrescentar valor aos ativos, tem sido uma das estratégias dos proprietários e gestores de centros comerciais, revela o responsável, para se reposicionarem no mercado.
Também o mix comercial tem vindo a acompanhar as novas tendências de consumo, com a abertura de mais espaços ligados ao ócio, em função do perfil e da procura dos consumidores. Novos conceitos comerciais emergiram, “como o outlet de luxo, um formato que aposta em produtos premium a preços acessíveis, até então conceitos exclusivos das artérias mais sofisticadas das principais capitais europeias”. É o setor a dirigir-se para junto de públicos com mais folga na carteira e para novos nichos de mercado.
O novo centro comercial tem assim de permitir experiências, e não apenas a compra, e oferecer uma ampla variedade de opções, remata Alexandre Fernandes.