“O consumo em Portugal ainda não reanimou”, diz Pedro Soares dos Santos
“Nas estatísticas e nas análises que fazemos não houve uma alteração de consumo muito grande. Os consumidores estão a aproveitar mais as promoções. Mas não há uma mudança que permita dizer que estão mais aliviados”, afirma em entrevista ao Sol o presidente da Jerónimo Martins
Rita Gonçalves
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
O consumo em Portugal ainda não reanimou, afirma Pedro Soares dos Santos. “Nas estatísticas e nas análises que fazemos não houve uma alteração de consumo muito grande. Os consumidores estão a aproveitar mais as promoções. Mas não há uma mudança que permita dizer que estão mais aliviados”, afirma em entrevista ao Sol o presidente da Jerónimo Martins.
Apesar de ainda se registar alguma deflação, o assunto é hoje menos relevante para a Jerónimo Martins, dona da cadeia Pingo Doce em Portugal. “Há uns meses a deflação preocupava-me muito porque não sabíamos lidar com isso. Agora preocupa-me menos”.
Os consumidores agradecem e pedem mais promoções. “O site do Pingo Doce tem quase um milhão de pessoas a consultar os folhetos todas as segundas e terças-feiras [quando são lançados] para planearem as compras. Depois vão à loja porque sabem que lá há sempre mais qualquer coisa”.
No entanto, para o responsável, não assistimos a uma guerra de preços em Portugal. “Esta guerra, como vocês chamam, considero-a uma luta saudável. Com esta crise, o consumidor português aprendeu a dar muito mais valor ao dinheiro. Aprendeu a saber o valor das coisas que compra. E isso não vai desaparecer”, remata.