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O retalho segundo a nova geração de profissionais

A visão de um jovem profissional e de um estudante, ambos com 24 anos, sobre o presente e o futuro do retalho nacional

Rita Gonçalves
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A visão de um jovem profissional e de um estudante, ambos com 24 anos, sobre o presente e o futuro do retalho nacional

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Jose Louro_JMD

José Louro, ‘assistent brand manager’ na Jerónimo Martins Distribuição

“Não faço compras online, vou sempre às lojas físicas. E, em 2040, já perto dos 50 anos, prevejo que também não usarei a internet para fazer compras. Aliás, tenho a certeza. Vou querer ir à loja e ser atendido por pessoas”, revela em entrevista ao Hipersuper José Louro, 24 anos, desde julho ‘assistent brand manager’ na Jerónimo Martins Distribuição (JMD), empresa do grupo português que se dedica à distribuição no mercado nacional de marcas internacionais de grande consumo, como a Kelloggs, a Pringles e a Heinz, por exemplo.

Tem a certeza? “Sim, somos portugueses e, como tal, temos um estilo de vida próprio na forma como lidamos com as pessoas. Penso que não vamos ser atendidos por robots. Quem nos vai dar os bons dias? Tal como eu, em 2040, os meus primos e amigos serão seniores e precisarão de companhia. Nós vemos isso hoje nas aldeias. Quem vive sozinho, encontra companhia apenas quando vai ao café e ao supermercado. Este fenómeno alargar-se-á aos centros de cidade. Além disso, os portugueses gostam de ver e mexer no que compram. E hoje já vemos pouca gente a atender. O que pode assustar um pouco os consumidores por que não temos a quem perguntar onde encontrar determinado produto na loja”, por exemplo. “Embora a tendência seja diminuir o número de pessoas que vão fisicamente às lojas, o ponto de venda manterá o seu valor”, sentencia.

Atualmente, as pequenas mercearias “dependem completamente da relação que têm com os clientes. Também os supermercados, em zonas mais centrais, têm hoje uma ligação ao bairro e é essa conexão que faz com que as lojas se mantenham vivas. Assistimos à tendência para a criação de pequenas mercearias que, apesar de terem uma gestão mais moderna e organizada, acabam muito por ter este espírito de bairro porque as pessoas que as lideram são os donos” que sabem de cor a importância destas relações para um negócio bem-sucedido.

Lojas físicas = Interação humana

As lojas físicas perderão preponderância nas decisões de compra face a novas e, cada vez mais, alternativas, mas o seu papel no futuro “será essencial no que diz respeito à interação humana que proporciona aos consumidores”. Na visão de João Martins de Sousa, aluno de segundo ano do mestrado em Gestão da Universidade Católica Portuguesa, o chamado ‘need-for-touch’ é “fundamental para a grande maioria das pessoas”.
Como serão as lojas daqui a 25 anos? “Não sei, parece-me um período demasiado longínquo para fazer qualquer tipo de previsão. Atualmente, e face ao exponencial da tecnologia e dos mercados, torna-se até difícil fazer previsões a 10 anos. Aquilo que me parece ser mais importante é a capacidade de as empresas, de forma constante, se adaptarem a novos desafios e medirem bem cada investimento que fazem”.

consumoA lente de um estudante

João Sousa pensa que o setor do retalho português está mais saturado comparando com outros países europeus no que diz respeito à oferta e à procura. “Ou seja, existe talvez mais quantidade do que qualidade”, explica.
“É um mercado extremamente competitivo, com pouca quota de mercado a conquistar, quer estejamos a considerar o retalho no setor da alimentação, do vestuário ou da banca. Nesses setores, o mercado encontra-se saturado e para as empresas singrarem parece-me evidente que terão de ser mais competitivas e adquirir quota de mercado a empresas concorrentes”.
Em constante “movimento e adaptação”, o mercado retalhista apresenta também oportunidades, defende o estudante. “Nos setores do entretenimento e eletrónica de consumo, por exemplo, existem novos mercados a explorar, fruto de uma evolução mais rápida das necessidades dos consumidores. É neste ponto que as empresas devem focar-se: na procura daquilo que o cliente precisa ou valoriza, dentro do âmbito do que é mais conveniente, do que é mais rápido e do que permite informação mais completa, entre outros”.

Experiência como fornecedor e retalhistapromocoes

José Louro entrou no grupo Jerónimo Martins, como estagiário, há cerca de dois anos. Passou pelos supermercados Pingo Doce, pelo operador grossista Recheio e é desde há quatro meses assistente de gestor de marca na JMD. “Penso atualmente este mercado através de duas perspetivas. Por um lado, como já estive do lado do retalho percebo a importância de transmitir valor para o consumidor final, trabalho hoje feito através das promoções. Mas, por outro, agora que estou do lado do fornecedor, consigo perceber o impacto que o tipo de promoção utilizado tem nas marcas. No limite, o nosso foco deve estar no consumidor final e tanto as marcas como os retalhistas trabalham para entregar esse valor ao consumidor. Há marcas fortes que estão a ser levadas ao limite, mas é a única maneira que encontraram de reagir no mercado português”.
O retalho em Portugal é dominado por dois grandes ‘players’, “a concorrência entre os dois é fortíssima”. Os dois “conseguem definir a estratégia do mercado em geral e nesta competição acabam por ditar as regras. E tem sido uma guerra cada vez mais forte e intensa, nomeadamente ao nível do preço e das ações promocionais”.
Falar de retalho hoje é falar de promoções, considera. Enquanto os retalhistas em Espanha “estão a conseguir ultrapassar este frenesim promocional”, em Portugal, “se abrimos um folheto, vemos que metade dos produtos estão com 50% de desconto”.

logistica.jpgA influência da tecnologia

O retalho nacional não se resume, no entanto, a promoções e descontos. Há três fatores essenciais na compra: deve ser rápida, o atendimento feito de forma simpática e atenciosa, com alguma personalização, e ter à disposição os produtos que se pretende comprar. O mercado português consegue “rapidamente dar resposta” aos três “com facilidade”. No que diz respeito à rapidez, a tecnologia será “certamente o maior influenciador”.
“Hoje já é possível ao consumidor ter a experiência de passar os artigos na caixa, mesmo que leve mais algum tempo a pessoa não se sente incomodada com ela própria. Já tive a experiência de estar na caixa. Estar a mexer em dinheiro e ter uma fila de cinco pessoas a olhar para nós, com pressa…é uma pressão inacreditável”.
Além da rapidez, uma vez que o “circuito de compra em loja está hoje bem organizado”, é preciso agora “criar mecanismos e inovação que permitam ao consumidor visualizar rapidamente o que quer e ter capacidade para colocar de imediato o produto no carrinho, comprar e pagar”, sublinha o ‘assistant brand manager’.
As ruturas de stock são mais um fator crítico. A tecnologia terá certamente também um papel muito importante na reposição dos produtos nas prateleiras. “Em 2040, provavelmente haverá um mecanismo automático que permitirá ir ao armazém buscar o produto e repô-lo no linear”. Difícil será gerir a maneira como a palete sai do armazém central. “Se a palete é montada com a mesma sequência da loja, quando chega à placa de venda basta arrastar e colocar os produtos no sítio certo. Isto não é feito hoje. Se um programa de robot, por exemplo, conseguir identificar os artigos e a sequência que devem ter para uma reposição eficaz” é provável que assim seja feita a reposição no futuro. “Mas é preciso já hoje garantir que o produto está sempre disponível para o cliente, o que às vezes não acontece”, defende José Louro.

Acrescentar valor ao onlinetelemovel loja- Fotolia.com
Apesar de as pessoas serem fundamentais no atendimento, “no futuro pode fazer sentido que existam máquinas no ponto de venda que indiquem a localização dos produtos, as suas propriedades ou a informação nutricional, por exemplo. A grande dúvida é quem terá de fazer esse investimento, as marcas ou os retalhistas?”, questiona o assistente de gestor de marca na JMD, sem, no entanto, dar resposta à pergunta.
Apesar de não fazer hoje compras online nem se ver a fazê-lo futuro, José Louro reconhece o valor do comércio eletrónico. Uma pessoa que “não tenha disponibilidade para se deslocar à loja, deve ter a possibilidade de fazer uma compra rápida online, em minutos”. As pessoas têm e querem perder cada vez menos tempo nas compras. “Mas tem de haver uma forma de acrescentar valor a este processo. Na loja somos bombardeados com folhetos e campanhas promocionais. Luz, som e imagem que nos chamam a atenção. No online é preciso captar os consumidores que vão diretos à lista habitual de compras. Este trabalho deve ser feito pelas marcas presentes para dar a conhecer a inovação. Não é tarefa fácil, pode ser através da oferta de amostras e produtos”, por exemplo.
Neste contexto, só vão “sobreviver os retalhistas que conseguirem realmente antecipar as necessidades dos consumidores e reunir o máximo de serviços próximo ou dentro dos espaços comerciais, como a banca dos jornais ou os restaurantes, para trazer pessoas à loja”.

Paixão pelo marketing e vendasJMD_Jose Louro
José Louro tirou uma licenciatura e mestrado em gestão, na Universidade Nova de Lisboa, com uma especialização em negócios marítimos. “Na especialização acabei por fazer uma tese muito ligada ao marketing”, através do desenvolvimento de uma marca para os produtos da ria de Aveiro. “Criámos um logotipo para identificar os produtos pertencentes à região ou ligados à ria ou ao mar e desenvolvemos o posicionamento da marca”. Começa aqui a sua paixão pelo marketing e pela área comercial.
Terminado o mestrado, o jovem profissional participou durante seis meses num projeto de voluntariado em África, ligado ao empreendedorismo, gestão e desenvolvimento de negócios. Quando regressou ao País, há cerca de dois anos, entrou no Grupo Jerónimo Martins (JM), como estagiário na área do marketing, na insígnia de distribuição grossista Recheio. Uma vez na empresa, tomou conhecimento do programa de ‘trainee’ e candidatou-se. Ao abrigo deste programa, todos os anos, entram 15 jovens para o grupo e estão ao longo de 12 meses a percorrer as diversas áreas de negócio. “Passei pelo Pingo Doce, pelas várias lojas e departamentos, pelo Recheio, onde experimentei todas as secções, desde a peixaria aos produtos frescos. No fundo, esta experiência serve para percebermos o grupo como um todo e identificar quais as nossas potencialidades na empresa mais a longo do que a curto prazo. Conseguimos ter a visão completa: desde as operações, passando pelo marketing e logística e terminado nas finanças. Neste momento, estou na minha primeira função na área do marketing”.
Nesta primeira função é ‘assistent brand manager’ de cinco marcas de duas categorias: chocolate (Lindt, Merci e caramelos Werther’s Original) e bebidas (sumo Sunquick e água Evian). “Apesar de ser assistente de gestor de produto, tenho uma marca, dita mais pequena, para desenvolver a capacidade de trabalho em gestão de marca. Tenho alguma autonomia e sou já o contato direto com a marca”, explica.

Novas e velhas gerações

O que faz na prática no dia a dia? “Sou o intermediário entre as empresas que representamos, localizadas em Espanha e na Dinamarca, e a JMD. Não tenho ligação com os canais de distribuição alimentar. Mostrar à equipa de vendas o que existe de produto, inovação e ‘pricing’ é uma das tarefas. Depois, as vendas dão o passo final para chegar ao operador de retalho ou grossista. Além disso, tenho a responsabilidade de gerir a relação com as vendas, a logística, o serviço de apoio ao cliente e o departamento financeiro. Lidamos com a gestão da marca diariamente, nomeadamente no controlo do orçamento da marca, na definição dos planos anuais e na estratégia de marketing”.
Para um jovem que começou a estagiar há cerca dois anos no mercado da distribuição alimentar e que atualmente gere de marcas de grande consumo, quais são as principais diferenças geracionais na forma de trabalhar? “Entrei para um grupo antigo onde a maior parte dos colaboradores já estão na empresa há algum tempo. Logo no início fomos treinados para falar com todos os colaboradores, identificando as suas funções. Tive a oportunidade de fazer uma apresentação aos CEO do Pingo Doce, Recheio e JMD. O que isto implicou? Uma preparação sobre cada uma das áreas dessas empresas e depois uma apresentação formal com algumas novidade e ideias para o grupo”. Sendo “novo” no negócio, os ‘inputs’ são “bem-vindos”. Mesmo que seja algo que já ouviram, “é sempre uma perspetiva nova de alguém que está a entrar de fresco”. Embora também haja casos em que prevaleceu a liderança do mais velho porque não queria mudar. “A resistência à mudança é normal num negócio com muitos anos e com pessoas com muita experiência”.
Em matéria de novas tecnologias, as pessoas mais velhas manifestam muito interesse em ouvir os jovens. Então “se, através de gráficos e imagens, formos capazes de mostrar as vantagens e impactos reais para a empresa”, rapidamente as ideias se fazem valer, remata José Louro.

jm_pingo_doceOs desafios de hoje e amanhã

Questões como a inconveniência da deslocação à loja, as condições de atendimento e o conhecimento dos colaboradores no ponto de venda, no caso das lojas físicas, e a privacidade e a consistência do serviço, como as características fidedignas dos produtos e a consistência de preço, no canal online, são fundamentais já nos dias de hoje, resume João Sousa.
A capacidade de adaptação das empresas a novos desafios de forma constante, desde logo medindo bem os investimentos que fazem, é um dos principais desafios do setor do retalho, considera o estudante da Católica. “Todo o investimento em novos processos deve possuir um plano de saída/desinvestimento bem delineado à partida, seja em matéria de recursos humanos, marketing, distribuição de produtos, entre muitos outros”, vaticina. 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

Hipersuper

A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

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A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal

Empresa de distribuição da Symington Family Estates amplia a oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

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A Portfolio Vinhos, empresa de distribuição da Symington Family Estates, amplia a sua oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

Ao longo dos seus 166 anos de história, Marqués de Riscal tem sido uma força pioneira e consistente na produção de vinho espanhol, com um portefólio único de vinhas na Rioja, Castilla y León e Rueda, presente em cerca de 110 países.

Na Marqués de Riscal, a inovação sempre esteve ao serviço da tradição, permitindo expressões cada vez mais puras e fiéis dos terroirs e uvas espanholas. Há uma década, Marqués de Riscal assumiu um compromisso com a agricultura biológica. O respeito pelo meio ambiente, pela fauna autóctone e pelo ecossistema torna o cultivo mais sustentável e prolonga a vida das vinhas, assegurando a qualidade futura dos vinhos. A empresa possui 350 hectares totalmente certificados na Rueda, 370 hectares na Rioja, com pouco mais de 100 em conversão.

A Portfolio Vinhos passa a disponibilizar no mercado português os seguintes vinhos:
Arienzo de Marqués de Riscal Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva XR Tinto 2019
Marqués de Riscal Gran Reserva Tinto 2018
Marques de Riscal Gran Reserva 150 Aniversário Tinto 2017
Barón de Chirel Tinto 2019
Marqués de Riscal Branco 2023
Marqués de Riscal Sauvignon Blanc Branco 2023
Marqués de Riscal Limousin Gran Vino de Rueda Branco 2022

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Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros

O Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros.

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Face aos trágicos incêndios que têm afetado Portugal e reconhecendo o papel crucial dos bombeiros no combate a estas calamidades, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a comunidade local através da doação de produtos alimentares aos Bombeiros Voluntários entregues nos postos de comando centrais que dão assistência a várias localidades.

“Reconhecemos o esforço incansável e o sacrifício dos bombeiros na proteção das nossas comunidades, especialmente em tempos de crise como os incêndios que temos enfrentado. É com grande sentido de responsabilidade e gratidão que continuamos a apoiar estes verdadeiros heróis,” afirma Pedro Subtil, presidente do Conselho de Administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal.

Através desta doação, o Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros, demonstrando que a solidariedade é uma prioridade em tempos difíceis.

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Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

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Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

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A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras

Este investimento pretende potenciar a capacidade operacional do Grupo Paulo Duarte junto do seu mais recente cliente, a cimenteira Secil, num acordo válido para os próximos cinco anos.

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O Grupo Paulo Duarte voltou a reforçar a sua frota com a aquisição de seis veículos autobetoneiras, num valor de cerca de 1,1 milhões de euros.

Este reforço vem no seguimento da estratégia de expansão e diversificação de negócios do grupo, sublinha em comunicado. Com uma forte aposta na qualidade e excelência, a empresa continua determinada a atender às crescentes exigências do setor logístico e de transportes, providenciando soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, acrescenta.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre

O Mira Maia Shopping vai ter novas lojas e realizar várias remodelações que pretendem melhorar a experiência de todos os visitantes e tornar o centro comercial mais funcional.

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O centro comercial integrante do Grupo Névoa refere que no que diz respeito às novas aberturas, a loja de produtos para animais de estimação Tiendanimal substituirá a atual Pet Outlet, com um espaço renovado e expandido, abrangendo uma área total de 342 m2, para melhorar a exposição e a variedade dos produtos. O centro comercial também trará novidades no setor automóvel com a abertura do Studio Auto, realizada no passado dia 16 de setembro, dedicado à lavagem e tratamento automóvel, que funcionará no piso -1.

Em relação às remodelações, a MO está a realizar um conjunto de obras para melhorar o seu espaço, e a loja de roupa feminina Trucco mudou no passado dia 6 de setembro de localização dentro do centro, para o piso 0, com o objetivo de oferecer uma experiência melhorada aos seus clientes.

Em outubro, o centro comercial contará também com a abertura da ourivesaria D’oro Jóias, que oferecerá uma variedade diversificada de peças de joalharia e relojoaria de luxo.

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