As perspetivas de valorização de capital são positivas para os próximos 12 meses, com especial destaque para o segmento dos escritórios e retalho prime
Mercado imobiliário português mostra sinais de “forte melhoria”
A mais recente publicação do Índice do Imobiliário Comercial Global da RICS, relativa ao último trimestre de 2015, dá conta que o mercado imobiliário português mostra sinais de “forte melhoria”, graças à “recuperação económica, aumento do consumo interno, e redução da taxa de desemprego”
Ana Catarina Monteiro
Opentext e Stratesys assinam acordo para implementação de soluções na gestão de qualidade nas empresas
Vale da Rosa lança formato pick & go
Vinhos exclusivos da Garrafeira Continente conquistam 18 medalhas no Concours Mondial de Bruxelles
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
O Índice do Imobiliário Comercial Global da RICS, organização global de gestão de terrenos, construções e infraestruturas, monitoriza, trimestralmente, as tendências do mercado imobiliário comercial, na ótica de investidores e ocupantes, através de questionários enviados a cerca de 1 300 empresas a nível mundial.
A mais recente publicação do índice, relativa ao último trimestre de 2015, dá conta que o mercado imobiliário português mostra sinais de “forte melhoria”, graças à “recuperação económica, aumento do consumo interno, e redução da taxa de desemprego”. 90% dos inquiridos consideram ter havido uma “melhoria no acesso ao crédito” no último trimestre do ano de 2015, o que impulsionou as condições de investimento.
Por outro lado, o nível de procura aumentou “consideravelmente” nos segmentos de escritórios e retalho. Já o setor industrial não registou oscilações, explica em comunicado a organização.
O Índice de Confiança dos Ocupantes “arrefeceu” mas, no entanto, registou um saldo positivo de 34%. Além disso, o valor dos incentivos atribuídos pelos proprietários decresceu ao longo do último trimestre de 2015.
Prevê-se que nos próximos 12 meses todos os segmentos do imobiliário comercial registem um gradual aumento das rendas, com exceção do setor industrial, para o qual se espera um aumento mais modesto.
No segmento do investimento imobiliário comercial, não só se registou um decréscimo muito acentuado da confiança dos operadores, como se regressou a valores do início de 2014. O Índice de Confiança dos Investidores situa-se agora nos 27% face aos 48% registados no trimestre anterior.
Apesar do decréscimo, a procura de ativos para investimento aumentou com especial enfoque na área de escritórios. Esta tendência espelha o que tem acontecido no mercado imobiliário português.
No período analisado, destaca-se ainda o aumento ligeiro de oferta de produto em todos os segmentos, como as perspetivas de valorização de capital, que se mantêm positivas no imobiliário comercial, tendo o retalho registado as taxas mais elevadas de retorno.