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Especial Logística. Transportadoras promovem comércio sincronizado

A pressão para redução de custos, aliada à exigência de uma rede de distribuição flexível que garanta rápidas entregas, levou o setor da logística a reinventar a sua proposta de valor. Recorrendo à inovação tecnológica, hoje um poderoso aliado na gestão dos negócios

Ana Catarina Monteiro
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Especial Logística. Transportadoras promovem comércio sincronizado

A pressão para redução de custos, aliada à exigência de uma rede de distribuição flexível que garanta rápidas entregas, levou o setor da logística a reinventar a sua proposta de valor. Recorrendo à inovação tecnológica, hoje um poderoso aliado na gestão dos negócios

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A globalização do comércio desenvolve-se à boleia das redes globais de distribuição inteligentes e dinâmicas, desenvolvidas pelas empresas de transporte. Desde a crise deflagrada em 2009, o retalho procura conter despesas e o setor dos serviços, onde se encaixam a logística e os transportes, tornou-se vulnerável a estes cortes. “A redução dos custos logísticos foi muito grande, a crise obrigou as empresas sobreviventes a repensar o negócio e a deduzir os desperdícios quer na área da produção, quer nas operações de suporte das quais a logística e transportes são parte integrante”, explica em entrevista ao HIPERSUPER Sofia Ferreira, general manager da Plogistics.
Esta situação concedeu uma consciência de otimização e inovação ao setor logístico, que foi alargando a outros segmentos de negócio, como por exemplo a analítica, para uma proposta de valor acrescentado. Os serviços disponibilizados abrangem hoje muito mais do que a simples gestão da cadeia de abastecimento, estendendo-se a todos os processos de um negócio, desde a atração do cliente final à antecipação das suas exigências.

logistica“Fotografia de todos os processos”

“Os sistemas de gestão de transporte fornecem hoje uma fotografia clara de todos processos de uma empresa. Este conjunto de dados permite fazer análises rápidas e claras de forma a melhorar e otimizar as diferentes atividades, bem como as suas interligações, e, assim, gerir melhor os processos de negócio. A analítica possibilita à gestão definir a quantidade de indicadores que serão úteis na melhoria da sua performance global. Com esta tecnologia, as empresas têm todas as condições para conhecerem a sua atividade – os seus clientes e os recursos afetos à gestão das operações -, saber de forma mais fiável qual a rentabilidade de um determinado cliente e, consequentemente, decidir em conformidade”, explica em entrevista José Cardoso, administrador da portuguesa Klog, fundada em 2012.

O responsável da empresa que atua nos segmentos terrestre, aéreo, marítimo multimodal (short sea e rail) e logística contratual entende que “os retalhistas estão cada vez mais a apostar na velocidade das entregas”. Os maiores desafios que estes assumem na gestão logística prendem-se com a “conciliação da redução de custos fixos e o crescimento da atividade”. A contratação da logística em “outsourcing” permite à distribuição focar-se na qualidade de atendimento e estratégias de promoção, que formam o seu ‘core business’. “As empresas atualmente têm ‘know-how’ e experiência suficientes que lhes permitem saber o que querem, definindo um caderno de encargos claro e preciso que faz com que o parceiro logístico produza serviços com qualidade e competitividade que são medidos diariamente mediante os KPI (Key Performance Indicator) contratualizados. Juntando a todo este processo os sistemas de informação, o cliente acaba por nem se aperceber que tem a sua operação logística em outsourcing”, reforça.

Cadeia de fornecimento focada no “trade-in-time”

UPS Frota ElétricaPara Carlos Pinheiro, BD manager da UPS, “assumindo-se como uma tendência cada vez mais forte, a estratégia relativa à ‘supply chain’ passa por localizar as várias etapas da produção – investigação e desenvolvimento, produção, fabricação de componentes, montagem final, marketing, distribuição e comercialização – o mais próximo possível dos melhores recursos disponíveis, para que assim se possa acrescentar valor aos produtos”. Desta forma, “os líderes na gestão das ‘supply chains’ encontram-se focados no ‘time-in-trade’, garantindo que cada componente da cadeia de valor se encontra precisamente no local certo, no momento certo, na condição certa e com um custo altamente competitivo. Em suma, falo do comércio sincronizado”. A empresa direciona “mil milhões de euros” do seu orçamento anual para tecnologia, apostando numa “abordagem holística na gestão da cadeia de abastecimento”. Uma das prioridades da multinacional é o aumento da sua “frota alternativa ao diesel, com intenção de reduzir o uso dos convencionais combustíveis fósseis até 12% por ano”. Além disso, lançou “nos Estados Unidos a solução de processamento de dados ORION (On-Road Integrated Optimization and Navigation) que utiliza detalhes da embalagem e mapas de dados online altamente personalizados, para criar a rota de entrega mais eficiente para os nossos motoristas”.

DHLPara uma maior eficiência das redes “há uma série de facilidades que podem ser exploradas e algumas que já estão a ser testadas, como por exemplo a utilização de robots (drones) nas entregas e outros produtos inovadores, dá conta em entrevista José Ferreira, diretor de operações da DHL em Portugal. “Para isso, o grupo DPDHL tem atualmente dois Centros de Inovação, um na Alemanha e outro em Singapura”. Além disso, a empresa detém “um departamento dedicado ao estudo de tendências de mercado e respetivas soluções que possam prever, antecipar e dar resposta às necessidades mais prementes dos nossos clientes”.

Aplicar ‘big data’ à logística

Com a automatização de processos através do investimento em tecnologia, que permite retirar mais CentroInovaçãoDHLinformações e controlar toda a cadeia, o setor de logística transforma-se num poderoso aliado para os processos de gestão dos negócios. “O setor está a orientar-se para rentabilizar a informação de que dispõe e encontra-se numa posição privilegiada para beneficiar dos avanços tecnológicos e metodológicos inerentes ao conceito ‘big data’. As empresas de logística gerem ao minuto um fluxo massivo de produtos que, por sua vez, origina muita informação. Por dia são monitorizados milhões de envios, com origem e destino diversos, e dimensões, peso e conteúdo distintos”.

A DHL realizou um estudo sobre o conceito ‘big data’ na área da logística (“Big Data in Logistics”), no âmbito do programa “Logistics Trend Radar”. Segundo este estudo, “o big data pode otimizar três categorias diferentes de informação na logística: eficiência operacional (otimização de rotas, gestão massiva de recolhas e entregas, planeamento estratégico de toda a rede e planeamento da capacidade operacional); a experiência do cliente (gestão dos níveis de fidelização de clientes, melhoria contínua do serviço e inovação de produtos, avaliação de risco e planeamento da capacidade de adaptação e de renovação); e os novos modelos de negócios (‘market intelligence’ para pequenas e médias empresas, análise financeira do mercado e de toda a cadeia de valor, e ‘environmental intelligence’). Sabemos que a análise de grandes volumes de informação, pelas áreas de gestão de produto, pode permitir fornecer serviços cada vez mais adaptados às necessidades do mercado e desejos dos clientes”.

entregasEcommerce: Aposta em pontos de recolha e ‘tracing’

Segundo o BD manager em Portugal da empresa UPS, sediada em Altanta, nos Estados Unidos, “os portugueses são cada vez mais adeptos do ecommerce, estando este setor a apresentar uma dinâmica de crescimento muito interessante. Os dados apontam que cerca de 4,8 milhões de cidadãos portugueses acederam a websites de comércio eletrónico a partir dos seus computadores pessoais no último trimestre de 2014. Este número corresponde, de acordo com os resultados do Netpanel da Marktest, a 79,7% dos internautas nacionais”.

O estudo da UPS “2014 Pulse of the Online Shopper”, revelou a ascensão do “cliente flex”, um comprador online que muda facilmente de canais e dispositivos para avaliar e comprar produtos. “Este novo modelo de consumo mudou os padrões de compra dos consumidores domésticos em muitos aspetos, nomeadamente ao nível da comparação de produtos. Usando cada vez mais múltiplos dispositivos, o omnicanal é também altamente valorizado por estes consumidores que esperam uma experiência positiva e consistente em todos os canais – desde o online e ‘mobile’ até à compra na loja física”.

As novas tecnologias revolucionaram a forma de fazer negócios e a atividade das transportadoras em particular. O mundo do comércio eletrónico abriu portas ao setor para as áreas de negócios B2C (Business to Consumer), que vieram trazer uma avalanche de novas possibilidades de operação.

Para a Chornospost Portugal, o ecommerce já representa “20% do volume da atividade e 15% da faturação”, revela Carla Pereira, diretora de Marketing e Comunicação da filial portuguesa da transportadora. Com a evolução do comércio eletrónico, a empresa sentiu necessidade de “alterar toda a estratégia e reformular a sua estrutura” para dar resposta às necessidades do eshopper, introduzindo uma série de novos serviços para otimizar a entregas.

Rede de recolha dos operadores logísticos

Uma das apostas foi a construção da rede ‘Pick up’, a partir de “2010”, formada em parceria com Pick meestabelecimentos comerciais. Em Portugal já conta com “500 lojas parceiras” e previsão aponta para as “600 insígnias aderentes no final de 2016”. Além do comércio tradicional, a rede ‘Pick up’ da Chronopost integra lojas de retalhistas como o AKI ou o Jumbo.

“O nosso objetivo é melhorar a conveniência destas lojas, sendo que atualmente já temos mais de 90% da população a menos de 15 minutos de distância de um destes pontos. Estamos certos da importância que a rede ‘Pick Up’ tem para os nossos clientes, razão pela qual passámos a entregar ao sábado, na nossa rede, as encomendas recolhidas à sexta-feira. A rede ‘Pick up’ teve um reforço superior a 10% em número de lojas e celebrou, em novembro passado, a encomenda cinco milhões”, explica a diretora.

“No setor da Distribuição são cada vez mais os retalhistas que procuram um operador logístico que lhes possibilite integrar as soluções de ‘shipping’, ‘tracing’ e de escolha do tipo de entrega nos seus próprios ‘websites’. E muitos já confiam as suas entregas na nossa rede de recolha para proporcionarem aos seus clientes uma nova experiência de entrega que dê resposta àquelas que são as necessidades de proximidade e de interatividade dos clientes finais”, salienta.

ChronopostnewFocada no consumidor final, a empresa lançou no “início do verão passado”, a solução ‘LiveTracking’, que “permite ao destinatário da encomenda acompanhar o percurso da mesma em ambiente ‘Google Maps’”. Um outro dos serviços de “bandeira” é o ‘Predict’, um alerta interativo ao destinatário que lhe permite controlar o dia e hora de entrega da sua encomenda. A solução está no mercado “desde 2013”. Além disso, a empresa alargou o serviço de entregas e recolha de encomendas ao domingo, tornando-se a “primeira operadora de entregas expresso a oferecer esta possibilidade”.

Os operadores batalham pela “redução do número de tentativas” na entrega de encomendas. “Os operadores logísticos têm-se esforçado para reduzir custos, recorrendo a formas mais inteligentes de fazer entregas, evitando desperdícios”, considera Carla Pereira. Constrangimentos da entrega ao domicilio levaram também a UPS a apostar num modelo de recolha na Europa, assim como no serviço “My Choice”, que faz com que os consumidores controlem, “de forma abrangente e em vários domínios”, as suas entregas no lar.

Outras das operadoras que tem vindo a apostar num modelo de recolha associado a “lojas de dhl_vinhoproximidade” é a DHL, que assegura a distribuição em Portugal Continental e Ilhas, através de 13 centros de distribuição. Presente em mais de 220 países, a empresa também passou por uma adaptação do negócio para dar resposta à expansão do comércio online. “Com o aparecimento e o crescimento repentino do modelo de negócio B2C, passámos a pensar na ótica do destinatário final. Nesse sentindo, criámos a solução ‘On Demand Delivery’ (ODD), que permite ao destinatário ser informado assim que a encomenda é recolhia no local de origem e aceder a um link, para que de forma rápida e cómoda possa decidir em que dia, hora e local pretende receber a encomenda. Esta solução permite pensar em conjunto, com o destinatário, a forma como este pretende receber a sua encomenda aumentando decisivamente as probabilidades de as entregas serem feitas com sucesso à primeira”, dá conta o diretor de operações em Portugal.

Reduzir o ‘lead time’ com soluções flexíveis

Com três plataformas logísticas (Vila do Conde, Coimbra e Lisboa) em Portugal e dois ‘hubs’ internacionais, em França (Poitiers) e Alemanha (região de Frankfurt), a operadora nacional Klog está neste momento a “preparar uma novo segmento de negócio para responder à expansão das compras online”.
“A nossa experiência diz que os retalhistas estão cada vez mais a apostar na velocidade das entregas”, explica o administrador. A operadora portuguesa que no último ano conquistou uma faturação de 33 milhões de euros, oferece “janelas horárias fixas para realizar estas entregas no mercado de grande consumo, normalmente ao início do dia até final da manhã e já começa a “sentir necessidade de entregas frequentes noturnas”. “Temos equipas de ‘customer service’ que funcionam 24 horas, de forma a responder com eficiência a todo este processo. Disponibilizamos ainda retorno de informação e comprovativo de entrega online e fazemos toda gestão documental associada a este processo”, sustenta José Cardoso. Com seis agências no mercado nacional, que asseguram a distribuição em todo o País em 24 horas, a empresa oferece “rotas de distribuição bi-diárias nos principais centros urbanos” para reduzir o ‘lead time’.

transportes_mercadoriasSendo que hoje as lojas “não têm stock devido à elevada rotatividade dos produtos”, a escolha no mercado de grande consumo passar por “centrar em grandes polos e distribuir”. “Aposta-se muito na troca entre lojas”, diz a diretora de marketing da Chornospost. O que sobrecarrega os operadores de transporte, que se deslocam com mais frequência e com volumes de encomendas fracionados, ao mesmo tempo que são pressionados para a redução do tempo de entrega.

Por outro lado, a dinâmica de abertura de lojas de proximidade também veio trazer novas exigências para os entrepostos logísticos, sobretudo ao nível da aquisição de espaços. “A concentração dos polos logísticos situados em locais estratégicos para o abastecimento das lojas é uma das consequências destas transformações a que temos assistido nos últimos anos e que comprovadamente criam sinergias, com a consequente redução de custos. A procura de armazéns e espaços logísticos está a aumentar novamente, mas a exigência dos ‘players’ é crescente. Vemos muitos espaços “abandonados” simplesmente porque a localização não faz sentido”, indica a general manager da Plogistics.
Para Carlos Pinheiro, da UPS, há uma tendência nos últimos anos “para abandonar armazéns em ‘velhos’ setores, abrindo novas lojas de grandes dimensões em áreas mais recentes e de maior desenvolvimento. Os operadores cuja atividade se baseia numa rede à escala nacional, desde a produção até à entrega final, tem que estar bem posicionado, de preferência perto dos aeroportos e da A1, a autoestrada que liga o Porto a Lisboa, dois dos principais centros populacionais. Para os operadores logísticos nacionais é mais rentável estar perto dos grandes centros de distribuição no País, o que, no caso do mercado alimentar, é a área da Azambuja, onde os grandes distribuidores estão concentrados”.
O setor logístico impulsiona também as exportações portuguesas e os centros de distribuição dos operadores logísticos devem estar localizados em zonas estratégicas. Para apoiar as exportações, a DHL inaugurou “em 2012 um terminal de carga expresso com mais de 12 500 metros quadrados no aeroporto do Porto e está a avançar com um projeto semelhante no aeroporto de Lisboa”. Por sua vez, a Chornospost tem apostado no serviço rodoviário “Chrono Classic”, que permite entregas “por exemplo do Porto para qualquer parte de França “em dois dias”. Já a Plogistics, além de ter parceiros em “praticamente todos os países do mundo”, garante “atrativas condições para envio de pequenas encomendas para destinos em Cabo Verde e Guiné-Bissau”.

Custo logístico está estável

UPS - Worldwide ExpressA UPS apresenta uma “Rede Multimodal” conciliando soluções de transporte “marítimos, aéreo e rodoviário” para uma maior flexibilidade nas soluções que oferece a empresas exportadoras. O BD manager destaca o apoio a empresas nacionais, como o produtor de vinhos de mesa mais antigo de Portugal José Maria da Fonseca (JMF), que encontrou na empresa “um conjunto de soluções projetadas para agilizar todo o processo – carga, despacho aduaneiro e entrega das encomendas. Hoje, 75% dos vinhos de maior qualidade da marca são exportados para retalhistas de mais de 70 países”. No setor do retalho, a rede da da operadora permitiu à retalhista portuguesa Salsa reduzir o “time to market” para as suas lojas. Consegue “fazer envios em qualquer dia útil para qualquer destino com tempos de entrega reduzidos, assim como a escolha do tipo de serviço mediante a urgência no envio”.

Segundo administrador da Klog, depois de uma “ligeira queda desde 2009”, os preços no setor da logística “estabilizaram” assim devem ficar, pelo menos, até final de 2016”.

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Sabe bem neste verão: as sugestões de Francisca Fernandes, deputy head of offer da makro Portugal

Francisca Fernandes sugere a nova Burrata da nossa marca própria METRO Chef e “porque o verão nos remete igualmente para a frescura da fruta” a gama de Sumos Rioba.

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“Embora nos aproximemos do final do verão, há sabores que continuam a trazer a frescura desta estação e, ao mesmo tempo, permanecem absolutamente intemporais”, começa por sublinhar Francisca Fernandes. “Um desses exemplos é a nova Burrata da nossa marca própria METRO Chef. Este queijo italiano, envolto numa delicada camada de mozzarella, revela no seu interior uma cremosidade irresistível, proporcionando uma textura suave e rica”, sugere para estes dias. “Um toque gourmet que eleva qualquer prato, seja uma salada fresca ou uma pizza reconfortante para dias mais frios. Um produto pensado especialmente para o nosso portefólio direcionado a clientes da restauração italiana, que procuram qualidade e autenticidade dos produtos dessa origem”, acrescenta.

“E porque o verão nos remete igualmente para a frescura da fruta destaco a nossa gama de Sumos Rioba, também uma marca própria disponível na makro”. Com sabores como ananás, laranja, maçã, pêssego e tomate, estes sumos 100% naturais são incrivelmente versáteis, para Francisca Fernandes são “perfeitos tanto para serem servidos como bebida refrescante como para serem utilizados como ingredientes em criações culinárias ou de bar, adaptam-se à criatividade dos profissionais que confiam na nossa oferta para inovar”.

 

 

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Cartão Continente com novo modelo de descontos

O Cartão Continente tem disponível a partir desta segunda-feira o Continente Carrega, um programa pioneiro que vai promete permitir a todos os clientes descontos de 5% ou 10% nas lojas Continente.

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O Continente Carrega combina a fidelização com um modelo de subscrição que oferece desconto em todas as compras. O retalhista informa que através deste programa, os clientes que carregarem o saldo do seu Cartão Continente entre 50€ e 90€ podem usufruir de 5% de desconto, em todas as suas compras, durante 30 dias. Se carregarem com um valor igual ou superior a 100€, têm um desconto de 10%, por igual período, em todas as compras.

O saldo carregado e acumulado no Cartão Continente também pode ser utilizado em mais de dois mil pontos de venda, nos parceiros do programa, como Galp, Wells, MO, Meu Super, Zippy, Bagga, note!, Go Natural, ZU, Pizza Hut, Pans&Company, KFC, Pasta Caffé, Miit, SOL, TacoBell, Home Story e TAP Miles & Go.

“O Continente Carrega vem confirmar o compromisso que temos com o empoderamento das pessoas oferecendo mais benefícios aos nossos clientes. É uma solução inovadora, sem paralelo no mercado. Até 31 de janeiro, dá aos clientes a liberdade de decidir que desconto querem em todas as suas compras. Esta oferta flexível, acima de tudo, democratiza o acesso à poupança, permitindo às famílias gerirem melhor o seu orçamento, ao mesmo tempo que maximizam os ganhos, diariamente”, afirma Filipa Appleton, head of brand & marketing do Continente.

 

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Centros Comerciais geridos pela CBRE assinalam Dia Mundial da Pessoa Com Doença de Alzheimer

No próximo sábado assinala-se o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer e os centros comerciais geridos e comercializados pela CBRE, vão assinalar esta data.

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No próximo sábado, dia 21 de setembro, assinala-se o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer e os centros comerciais geridos e comercializados pela CBRE, vão assinalar a data com uma ação de sensibilização em parceria com a Associação Alzheimer Portugal, única organização em Portugal, de âmbito nacional, especificamente para promover a qualidade de vida das Pessoas com Demência e dos seus familiares e Cuidadores.

Nos dias 21 e 22 de setembro, os visitantes dos Centros Comerciais 8ª Avenida, Alameda Shop&Spot, Alma Shopping, LeiriaShopping, LoureShopping, RioSul Shopping, Nosso Shopping, Forum Madeira e UBBO vão ser convidados a partilhar uma memória que será eternizada através de uma ilustração. Para tal, vão contar com um ilustrador no local que vai estar a dar forma às memórias de cada pessoa, através de uma representação visual em papel que poderá ser guardada ou oferecida a alguém especial para que um dia, através dessa pessoa e dessa ilustração, possa vir a ser recordada da mesma.

Ao mesmo tempo que os visitantes partilham a sua memória são convidados a conhecer mais sobre a Casa do Alecrim, lar específico da Alzheimer Portugal para Pessoas que vivem com Demência e a contribuir para a angariação de fundos da Associação, cujo objetivo é expandir e requalificar este lar.

“Na CBRE trabalhamos diariamente para ter um papel ativo junto das comunidades e esta parceria com a Associação Alzheimer Portugal é mais uma prova disso. Sabemos que a doença de Alzheimer está, infelizmente, cada vez mais presente na casa de milhares de portugueses. Isto faz com que muitas das pessoas que visitam diariamente os nossos Centros Comerciais sejam, direta ou indiretamente, impactados por esta doença. Com esta ação pretendemos, não só sensibilizar a comunidade para a realidade de quem vive com Doença de Alzheimer ou outra Demência, como informar de que forma associações como a Alzheimer Portugal podem ser uma rede de apoio fundamental para promover a qualidade de vida das Pessoas com Demência e dos seus familiares e Cuidadores”, refere Mónica Pinto Coelho, diretora de marketing na CBRE.

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Ferbar expande gama tropical

Nos últimos anos, esta gama tem-se destacado no portefólio da Ferbar, sendo atualmente uma das linhas de produtos mais importantes da marca. As mais recentes adições são a Mistura Preparada para Pão de Queijo e o Kimilho Flocão.

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tagsFERBAR

A Gama Tropical da Ferbar,  que conta com uma ampla variedade de produtos, incluindo Coco Ralado, Tapiocas, Polvilho Doce, Polvilho Azedo, Farofas Prontas e Farinha de Mandioca, têm duas novidades: Mistura Preparada para Pão de Queijo e o Kimilho Flocão.

“A inclusão destes novos produtos na Gama Tropical é uma excelente adição para os amantes da culinária brasileira. Agora, é mais fácil preparar em casa receitas autênticas e deliciosas. A praticidade da mistura preparada para pão de queijo e a versatilidade do Kimilho Flocão trazem ainda mais sabor e diversidade às cozinhas dos nossos consumidores em Portugal. Estes produtos refletem o nosso compromisso em trazer inovação e qualidade, permitindo que todos desfrutem dos sabores vibrantes do Brasil de maneira simples e conveniente.”, sublinha José Loureiro, brand marketing manager da Ferbar.

A Mistura Preparada para Pão de Queijo da Ferbar simplifica a preparação de uma das iguarias mais conhecidas do Brasil, os pães de queijo. Feitos com polvilhos e queijo, estes pães são crocantes por fora e macios por dentro, perfeitos para servir como entrada ou snack em qualquer ocasião. A mistura preparada da Ferbar rende, em média, 24 pães de queijo e é naturalmente isento de glúten.

O Kimilho Flocão da Ferbar é produzido a partir de farinha de milho hidratada, que é triturada e torrada. Durante o processo de produção, os grãos de milho são prensados e pré-cozidos, tornando a preparação em casa mais rápida e fácil. Este ingrediente, tradicional do Brasil, é utilizado para fazer cuscuz nordestino, polenta, bolos e salgados. Além disso, é naturalmente isento de glúten e lactose.

A Mistura Preparada para Pão de Queijo e o Kimilho Flocão da Ferbar já estão disponíveis nos pontos de venda habituais.

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Projeto web de Luís Gradíssimo com novidades

O projeto Luís Gradíssimo – Vinho e Gastronomia, site dedicado ao mundo do vinho e da gastronomia, está a celebrar o seu primeiro aniversário e, para assinalar a data, o autor preparou uma série de novidades exclusivas, reforçando o compromisso com a partilha de conhecimento e experiências no universo da Enogastronomia.

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O projeto Luís Gradíssimo – Vinho e Gastronomia, site dedicado ao mundo do vinho e da gastronomia, está a celebrar o seu primeiro aniversário e, para assinalar a data, o autor preparou uma série de novidades exclusivas, reforçando o compromisso com a partilha de conhecimento e experiências no universo da Enogastronomia. A “Sala de Prova”, acessível a partir de luisgradissimo.com é a grande novidade deste espaço web e será exclusiva para subscritores.

Trata-se de um espaço de prova de vinho, online e em direto, com uma sessão a cada quinzena. Em cada momento, Luís Gradíssimo apresentará um vinho e abordará um tema específico, que poderá ser uma região, uma casta, um estilo de vinho, entre outros assuntos. Este espaço inovador e interativo proporciona uma forma divertida e educativa de provar vinhos, promovendo a partilha de conhecimentos e experiências no vasto mundo do vinho, é explicado em comunicado.

“Em cada sala de prova haverá um vinho em destaque que servirá de base para esse momento. Para além da nota de prova, aproveitaremos para falar de cada temática que se relaciona. Será uma experiência onde se prova e se aprende”, refere Luís Gradíssimo, mentor do projeto.

O projeto, que arrancou há um ano, tem vindo a conquistar cada vez mais público interessado em aumentar o conhecimento nesta área. Desde notas de prova de vinhos a provas verticais, breves apontamentos sobre harmonização de comida e vinho até à descrição de menus de degustação e de restaurantes, a página oferece ainda artigos de opinião e o podcast “Pode Conter Sulfitos”.

Algumas publicações da página, como guias de vinho e outros conteúdos exclusivos, serão agora de acesso restrito e reservadas a subscritores pagos.

 

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MO e Zippy promovem evento dedicado ao eco design e eco engenharia

Os dois projetos vencedores do Eco-Contest vão ter a oportunidade de desenvolver uma colaboração com a MO e a Zippy, que poderá assumir várias formas, como um estágio, um projeto de consultoria ou uma parceria freelance.

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A MO e a Zippy preparam um evento pioneiro focado no eco design e na eco engenharia, com o objetivo de capacitar os participantes para práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia de valor. Integrado no consórcio be@t – bioeconomia no setor têxtil, o evento vai ter lugar no Sonae Maia Business Center, na Maia, e contará com workshops e um concurso destinado a estudantes e profissionais interessados em moda sustentável.

Segundo a organização, durante a manhã de 7 de outubro, os workshops abordarão temas fundamentais como o eco design e eco engenharia de produto, sourcing, modelação, controlo de qualidade, sustentabilidade e gestão da cadeia de abastecimento. Especialistas da MO e da Zippy vão conduzir estas sessões, com o objetivo de proporcionar uma compreensão aprofundada das diferentes fases do desenvolvimento de produto, sempre com foco na aplicação de princípios sustentáveis, informa.

No mesmo dia, será lançado o concurso Eco-Contest, que desafia os participantes a apresentar propostas de inovações em produtos-chave das marcas, com base em três critérios principais: reciclabilidade e circularidade; propriedades físicas e funcionais relacionadas com a sustentabilidade; e viabilidade financeira. A fase inicial do concurso termina a 25 de outubro, com o anúncio dos dez projetos finalistas marcado para 1 de novembro e os vencedores serão revelados a 13 de dezembro.

Este evento conta com 50 vagas disponíveis, abertas ao público em geral, embora com um foco especial em estudantes universitários das áreas de Engenharia Têxtil, Design de Moda e disciplinas afins. O objetivo é inspirar e preparar a próxima geração de líderes da moda sustentável, oferecendo uma plataforma para que possam demonstrar o seu talento e compromisso com a inovação responsável.

Os dois projetos vencedores do Eco-Contest vão ter a oportunidade de desenvolver uma colaboração com a MO e a Zippy, que poderá assumir várias formas, como um estágio, um projeto de consultoria ou uma parceria freelance. Esta colaboração permitirá aos vencedores adquirir experiência prática no desenvolvimento de produtos sustentáveis, contando com o apoio das equipas das marcas.

 

 

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Queijos Santiago lança nova tábua com gama Alavão

A Tábua de Queijos Alavão vem reforçar a gama de tábuas da Queijos Santiago e já está disponível nos super e hipermercados em todo o país, juntamente com a Tábua Seleção, Tábua Sabores e Tábua Clássica.

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A Queijos Santiago acaba de alargar a sua gama de Tábuas, apresentando a quarta tábua, desta vez de Queijos Alavão.

Contando com as típicas três cunhas de pasta semi-firme, a tábua é composta pelo Queijo de Vaca Curado com Trufa Negra, Queijo de Vaca Curado Clássico e Queijo de Vaca Curado com Manjericão e Tomilho. Três queijos que respeitam a diversidade entre os seus sabores, aromas e texturas, de forma a proporcionar a melhor experiência gastronómica para o consumidor.

Sendo umas das preferidas entre os amantes de queijo, a gama Queijos Alavão destaca-se pela sua produção com leite de vaca pasteurizado 100% português. Refletindo a sua tradicionalidade portuguesa e identidade da marca, o visual inspirado nos típicos azulejos de Portugal e na madeira remontam às características das tábuas de queijo tão conhecidas pelos portugueses que decoram e preenchem as suas mesas, enaltece a marca em comunicado.

A produção de todas as tábuas é 100% sustentável, com embalagens 100% recicláveis e com menos de 75% de plástico.

Já conhecido em território nacional e internacional, o Queijo Alavão é uma gama que conta já com três sabores, o Original, Pimentão e – a mais recente novidade no mercado português – de Trufa Negra.

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Sabe bem neste Verão: a sugestão de Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação dos Supermercados Apolónia

“Eu sou suspeita, pois sou apreciadora de vinhos espumantes, mas quer seja à refeição, ou num fim de tarde a apreciar o pôr-do-sol, qualquer altura é boa para um espumante Apolónia”.

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Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação dos Supermercados Apolónia não tem dúvidas: “sabe bem neste Verão, e em qualquer outra estação, os espumantes Apolónia. Seja na versão branco ou rosé, qualquer uma das opções fica bem com as comidas mais apreciadas na estação”.

E sugere: o aroma a flores brancas, ligeiramente cítrico e salino do Espumante branco vai sempre acompanhar bem com ostras, marisco cozido, peixes de confeção simples, ou aves. Para quem aprecia uma salada com salmão fumado, ou crustáceos de preparação rica, o aroma a frutos vermelhos do Espumante Rosé Apolónia é o pairing ideal.

“Eu sou suspeita, pois sou apreciadora de vinhos espumantes, mas quer seja à refeição, ou num fim de tarde a apreciar o pôr-do-sol, qualquer altura é boa para um espumante Apolónia”, sublinha.

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Auchan de Setúbal reabre com conceito inovador e sustentável

A renovação da loja Auchan de Setúbal, com 9500 metros quadrados, durou 5 meses e visou tornar a experiência de compra dos clientes mais confortável.

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A Auchan Retail Portugal continua a apostar na renovação das suas lojas, com o objetivo de criar espaços modernos e mais adaptados ao mercado atual, às necessidades dos habitantes de cada região e à visão estratégica da empresa até 2032.

A renovação da loja Auchan de Setúbal, com 9500 metros quadrados, durou 5 meses e visou tornar a experiência de compra dos clientes mais confortável. Segundo a retalhista, as principais novidades são a criação de um espaço ‘desperdício zero’ dedicado aos artigos com aproximação do fim da data de validade, com vista à redução do desperdício alimentar, assim como um espaço Re-useque permite a venda de roupa em 2ª mão e a promoção da economia circular.

De forma a responder às tendências de consumo e a melhorar a experiência do cliente, a Auchan apostou na área de produtos frescos, nos produtos biológicos e a granel, nos sabores do mundo e nos artigos não alimentares. O espaço integra uma zona de restauração e cafetaria, com 100 lugares sentados, e com a oferta de diferentes opções de refeições, desde sushi e pizzas ao leitão, confecionadas diariamente na loja, e apresenta ainda um novo balcão de parafarmácia (SBE) e ótica com uma localização mais central dentro da loja, informa.

Com 370 colaboradores, a loja funciona todos os dias entre as 08h30 e as 22h00 e das 8h30 às 23h00 nas vésperas de feriado. Além disto, oferece 4 pisos de estacionamento subterrâneos no Alegro de Setúbal, um pick up DPD, que possibilita a recolha de compras efetuadas em qualquer site de venda online que sejam entregues pela DPD, e conta à semelhança das restantes lojas Auchan, com a parceria com a plataforma Too Good To Go.

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Desafios da alimentação animal vão ser debatidos pelos industriais do setor

O sobrecusto de 25 a 30% face aos preços de 2019, os custos da energia e a exigências ambientais europeias, como a lei da desflorestação, são questões que preocupam os industriais da alimentação animal.

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As XIII Jornadas e II Fórum de Alimentação Animal vão discutir, a 18 e 19 de setembro, em Santarém, o principal fator de produção da agropecuária do país. A alimentação animal representa até 70% do custo de produção da atividade pecuária que, por sua vez, representa 36% na economia agrícola nacional.

Um setor que “opera atualmente com um sobrecusto de 25 a 30% face aos preços praticados em 2019, antes da situação pandémica, da guerra na Ucrânia e da intensificação do conflito israelo-palestiniano”, sublinham os organizadores do evento.

A este desafio, acrescentam os custos de energia tendencialmente em alta, as exigências ambientais europeias, como o regulamento sobre a desflorestação (EUDR), e uma nova vaga de tensões no triângulo Europa, Estados Unidos e China, “com o consequente e previsível incremento de custos nas matérias-primas e ingredientes para a alimentação animal”.

Estas são as questões em destaque no primeiro dia das XIII Jornadas e II Fórum da Alimentação Animal, com organização da IACA (Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais) e do FeedInov CoLAB (Laboratório Colaborativo para a investigação e inovação em alimentação animal). O evento conta com a presença do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

Continuidade da isenção de IVA

O contexto justifica o pedido ao Governo para que mantenha no Orçamento do Estado para 2025, a isenção do IVA nas transações deste setor, que termina em 31 de dezembro de 2024, “aliviando a tesouraria de industriais e explorações agropecuárias”.

Embora o setor note como positiva a desaceleração dos últimos meses nos preços das matérias-primas mais relevantes para a atividade, como os cereais, a instabilidade geopolítica internacional, tal como os regulamentos ambientais da União Europeia, designadamente, o Regulamento Europeu sobre Desflorestação – “que limitará a quantidade de soja disponível no mercado em total cumprimento com a legislação” -, fazem prever aumentos nos custos de produção de 25 a 30 milhões de euros por ano nos alimentos para aves, suínos e bovinos em Portugal, “situação que importa ter em conta, pois são estes os animais produtores das principais fontes de proteína da alimentação humana no nosso país”, alertam os organizadores.

A importação de cereais motiva um segundo pedido por parte da indústria nacional: a definição de uma política de stocks estratégicos, “sabendo que, para tal, é imprescindível solucionar o problema da armazenagem, pública e privada, nomeadamente, no que respeita à situação da SILOPOR, que está em liquidação há 24 anos”, afirma Jaime Piçarra, Secretário-geral da IACA. “Tudo isto põe em causa a segurança do abastecimento”, acrescenta.

O primeiro dia será ainda marcado pela discussão da evolução da nutrição da alimentação animal ao longo dos últimos 30 anos. O segundo dia do encontro é dedicado à apresentação das mais recentes conquistas em termos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação na área, nomeadamente no que respeita à promoção da saúde e bem-estar animal e da sustentabilidade ambiental do setor, sem comprometer a produção de alimentos. Este evento marca uma das principais apostas da IACA e do FeedInov para responder aos desafios do futuro, constituindo-se como o ponto de encontro entre o universo empresarial, a investigação e a academia.

A IACA integra 55 associados, empresas de alimentos compostos para animais, pré-misturas e aditivos, representando 80% da produção nacional de alimentos compostos para animais e a totalidade das pré-misturas de produção nacional.

O FeedInov é uma associação sem fins lucrativos, sediada na Estação Zootécnica Nacional, Santarém, e detentora do Laboratório Colaborativo com o mesmo nome. O FeedInov CoLAB tem como missão responder aos problemas do setor pecuário no geral, da alimentação animal em particular, e integra 18 instituições parceiras, das quais uma associação empresarial, seis entidades do sistema científico nacional e onze empresa.

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