Promoções ainda são fator decisivo para compras de portugueses
O consumidor português continua a preferir o folheto promocional para guiar as suas compras. Um novo estudo levado a cabo pela Levelsource indica que a racionalização do consumo leva os portugueses a optarem por um carrinho de compras com base no binómio “marca/promoção”
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Ana Catarina Monteiro
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A inclusão na cesta de compras das famílias nacionais de um artigo de marca de fabricante face a um produto similar de uma marca da distribuição, depende da promoção existente. Assim, o folheto promocional continua a ser uma ferramenta “indispensável para 88% dos portugueses”, de acordo com o novo estudo da empresa de estudos de mercado e consultoria Levelsource, junto de 1 310 consumidores portugueses. O valor representa um aumento a partir dos 79% registados em junho de 2014.
Os inquiridos mostram uma tendência de aumento dos “momentos de compra” (71% para os atuais 79%), visitando mais do que uma loja para aproveitar as promoções (59% admitiam esta situação em 2014 para os atuais 70% dos inquiridos).
Na loja, o preço é o aspeto mais valorizado por 86%, um crescimento face aos 80% registados em 2014, observando-se uma inversão no binómio “qualidade/marca”: a marca passou a ser um aspeto mais importante (com 75% dos inquiridos a indicarem este ano, face aos 66% registado há dois anos) que a qualidade (atualmente privilegiada por 72% enquanto 67% indicavam este aspeto como mais importante em 2014).
Os portugueses continuam preferir os fins-de-semana para irem às compras (57% em 2014 para os atuais 67%), e no período final de cada mês (72% para os atuais 85%).
António Mendes, diretor-geral da Levelsource, afirma que “o estudo reforça a ideia de ‘racionalização’ dos gastos das famílias e continua a recriar um ‘novo’ cesto de compras em função do binómio ‘promoções/marca’”.