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Produção

A estratégia da Ach Brito para a marca dos sabões azul e rosa

A Ach Brito adquiriu em 2008 aquela que foi sua concorrente ao longo de mais de cem anos, a Confiança, mas só em 2016 descobriu o potencial da saboaria. Este ano, um dos objetivos do grupo é capitalizar um acervo com cerca de 900 rótulos, os quais contam uma história de mais de 120 anos que se mistura com a do País

Ana Catarina Monteiro
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A estratégia da Ach Brito para a marca dos sabões azul e rosa

A Ach Brito adquiriu em 2008 aquela que foi sua concorrente ao longo de mais de cem anos, a Confiança, mas só em 2016 descobriu o potencial da saboaria. Este ano, um dos objetivos do grupo é capitalizar um acervo com cerca de 900 rótulos, os quais contam uma história de mais de 120 anos que se mistura com a do País

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Ana Catarina Monteiro
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A Ach Brito adquiriu em 2008 aquela que foi sua concorrente ao longo de mais de cem anos, a Confiança, mas só em 2016 descobriu o potencial da saboaria. Este ano, um dos objetivos do grupo é capitalizar um acervo com cerca de 900 rótulos, os quais contam uma história de mais de 120 anos que se mistura com a do País.

 

arch brito

(Facebook)

Os portugueses estão bastante familiarizados com os sabonetes da Confiança, embora possam não reconhecer a produtora. Fundada em 1894 em Braga, a fábrica é uma das mais antigas saboarias em Portugal, sendo que os nomes dos seus icónicos produtos produzem mais “eco” no mercado que a própria marca. Quem nunca ouviu falar dos tradicionais sabão Rosa e sabão Azul ou dos sabonetes Alfazema do Monte e Mariposa?

A estratégia da saboaria e perfumaria, que produz também o creme de barbear Veleiro e as fragrâncias Aromas da Aldeia, entre muitas outras referências, passou sempre por dar mais enfoque aos artigos que à marca. Em Braga, há até uma discoteca chamada “Sabão Rosa”, o que atesta o envolvimento dos seus produtos na cultura e história da região.

Fusão de produtoras históricas

LavandaEm termos de antiguidade no País, a única fábrica de sabonetes que bate a Confiança é a Ach Brito, a qual carrega tem o estatuto de primeira fábrica de sabonetes e perfumes instalada em Portugal. Foi estabelecida em 1887 em Vila do Conde, pela mão de dois alemães radicados em Portugal, tendo depois passado para as mãos de Achilles e Affonso de Brito, os dois irmãos que deram em 1918 à empresa o nome atual. Hoje, é administrada por Aquiles de Brito, bisneto de um dos fundadores.

A histórica produtora conta também com produtos que acompanharam a vida de várias gerações de portugueses, dos quais são exemplo os sabonetes Patti, a água de colónia Lavanda ou o segmento de luxo Claus Porto, cuja qualidade de saboaria foi já reconhecida por celebridades, como Oprah Winffrey, quando a apresentadora em 2004 elogiou os sabonetes “premium” nacionais. De acordo com a consultora Nielsen, a empresa é atualmente o segundo maior “player” no mercado de sabonetes em Portugal, liderado pela Dove.

Após cem anos a competir no mercado, em 2008, a Ach Brito adquire a Confiança, hoje a marca que mais pesa nas vendas do grupo (entre Confiança, Ach Brito e Claus Porto) e na qual estão centradas as principais apostas do grupo para este ano. “Em novembro de 2016 começámos a trabalhar o rebranding da Confiança e esperamos que os resultados surjam na prateleira em 2017”, explica em entrevista ao HIPERSUPER Thomas Reuter, que ingressou há cerca de um ano na empresa como diretor de unidade de negócio das marcas Confiança e Ach Brito e de Private Label.

Thomas Reuter,

Thomas Reuter,  diretor de unidade de negócio das marcas Confiança e Ach Brito e de Private Label (Créditos: Frame It)

“Quando a nova equipa de gestão chegou [a Menlo Capital tornou-se acionista maioritária da Ach Brito em 2015], descobrimos o potencial da Confiança. A marca tem todo um acervo histórico e de design gráfico fenomenal que, aliás, já tem sido aproveitado em exclusivo pelo espaço A Vida Portuguesa, da Catarina Portas”.

Atrair um segmento mais “premium”

SPXC018O objetivo do grupo passa por capitalizar os cerca de 900 rótulos que contam os mais de 120 anos de existência da marca, de forma diversificar o seu portefólio de produtos e dar-lhe uma maior visibilidade, quer no mercado interno quer além-fronteiras. “Vamos manter as linhas clássicas, como a Alfazema de Portugal, O Meu Sabonete, ou a linha de barbear O melhor, mas vamos ter referências novas, para as quais fomos buscar partes da história da marca e demos um toque de modernidade”, desvenda o responsável, sem deixar cair totalmente o pano.

A Confiança não vai sair da distribuição moderna, mas quer tornar-se mais atrativa para o segmento premium. “Estamos a falar de perfumarias seletivas, como a Perfumes e Companhia ou a Douglas, do El Corte Inglês ou de casas de retalho tradicional, de rua, como é A Vida Portuguesa, que mais facilmente se encontram em Lisboa ou no Porto”.

Para isso, há que fazer crescer o reconhecimento no mercado nacional, uma vez que, devido à sua estratégia de não ter o nome “Confiança” visível nos produtos, seguida durante o último século, está “é neste momento a marca que menos visibilidade tem” dentro da Ach Brito, apesar de ser a que mais vende, sublinha o responsável. “Não queremos inverter a estratégia mas queremos colocar o cunho da marca nos produtos e dar a conhecer aos portugueses quem fabrica os sabonetes que mais de metade da população já usou”, sublinha o responsável. Os trunfos para comunicar a qualidade da marca são, então, a “portugalidade” e o “processo produtivo” que não se mantém quase manual, “sobretudo na parte do embalamento”.

1201523_ AlfazemaOs mercados externos são também um enfoque do reposicionamento da marca, que pretende aumentar a representação atual de 15% que a exportação tem na sua faturação, sendo os principais mercados Espanha e China. “Estamos a desenvolver esta área. Temos contactos já realizados na Alemanha, Japão e Taiwan para levar não só a Confiança mas também os produtos da Ach Brito”, revela Thomas Reuter.

Sabão “offenbach” quadruplica faturação

A Confiança faturou em 2016 “mais de dois milhões de euros, uma subida de 20% face ao ano anterior”. O produto da marca mais vendido é atualmente o sabão do tipo “offenbach” (Azul e Rosa), cuja produção tinha sido descontinuada ainda antes da Ach Brito ter adquirido a fábrica. “Foi o senhor José Peixoto, que trabalhava desde muito novo na unidade de Braga e hoje é responsável pela produção de sabão, quem nos sugeriu que retomássemos a produção destes produtos na unidade bracarense, em 2010. A faturação deste produto quadruplicou em cinco anos”.

Patti_150As duas fábricas do grupo Ach Brito produzem “milhões de unidades”, empregam mais de 80 colaboradores e exportam 40% do seu volume de negócio global (entre as três marcas). A Confiança é atualmente a marca que mais vende, algo que “vai mudar drasticamente nos próximos anos”, considera o diretor, prespetivando uma escalada na faturação do negócio de luxo. Uma vez que a Claus Porto começou a apostar, “entre final de 2015 e início de 2016”, numa “estrutura própria de marketing e vendas no seu principal mercado – os Estados Unidos”.

Presente em mais de 50 países, a marca mais premium do grupo exporta “mais de metade” do seu volume de negócios e foi, no último ano, alvo dos principais investimentos do grupo. Em setembro do ano anterior, a Claus Porto abriu o seu primeiro ponto de venda, em Lisboa, e prepara-se para inaugurar esta primavera a sua flagship store, num espaço icónico na cidade do Porto. A loja de três andares vai abrir na Rua das Flores, ocupando o edifício onde em outros tempos se encontrava o Museu das Marionetas. Apesar de mostrar uma grande aposta nos Estados Unidos, a empresa não equaciona abrir uma loja física naquele mercado.

A Claus Porto apresenta também uma loja online, a qual foi renovada em junho do último ano. Já os artigos com as assinaturas Ach Brito e Confiança podem ser comprados online na Loja dos Sabonetes, detida pelo grupo.

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Foto: Facebook Ministério da Agricultura e Pescas

ESG

Portugal defende financiamento europeu para a água destinada à agricultura

Segurança alimentar significa, em primeiro lugar, ‘comida no prato’, e a água “é crucial para alcançar este objetivo e garantir a competitividade e coesão social e territorial”, defendeu o ministro da Agricultura e Pescas, em reunião do MED9.

Hipersuper

O ministro da Agricultura e Pescas defende a complementaridade entre fundos europeus, instrumentos financeiros e Orçamento do Estado para financiar investimentos no armazenamento e uma rede de distribuição eficiente da água os agricultores.

José Manuel Fernandes marcou presença na reunião dos ministros da Agricultura dos Países Mediterrânicos (MED9), que se realizou entre 1 e 3 de setembro, em Chipre, com o intuito de discutir estratégias para enfrentar os principais desafios relacionados com a seca nesta região.

Na reunião, o ministro da Agricultura e Pescas referiu a importância estratégica da água para o desenvolvimento da agricultura em Portugal e afirmou que o financiamento para o armazenamento e a distribuição eficiente de água para a agricultura e para o consumo humano é uma prioridade para o Governo, que vê o financiamento europeu como uma alavanca fundamental para alcançar este objetivo, informa uma nota divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pescas de Portugal.

“Este é um assunto de grande interesse e relevância para Portugal. Tenho enfatizado sistematicamente que ‘segurança alimentar’ significa, em primeiro lugar, “comida no prato”. A água é crucial para alcançar este objetivo e garantir a competitividade e coesão social e territorial. A Política Agrícola Comum (PAC) não pode ser o único instrumento a financiar este desígnio. A PAC não se pode desviar do seu objetivo principal – produzir alimentos suficientes, de qualidade, a preços acessíveis, respeitando os mais elevados padrões ambientais”, sublinhou José Manuel Fernandes.

Nesse sentido, o titular da pasta da Agricultura e Pescas acrescentou que os fundos da Política de Coesão, o InvestEU e o Banco Europeu de Investimento “devem participar no financiamento das infraestruturas necessárias que mitiguem os efeitos negativos das alterações climáticas”. “Garantir a complementaridade entre os fundos europeus, os instrumentos financeiros e o Orçamento do Estado é crucial. A PAC não pode ser a única a financiar a biodiversidade e os investimentos destinados à agricultura. Em Portugal o Fundo Ambiental também tem de cumprir esta missão” defendeu.

Maior cooperação dentro do MED9 

Durante a reunião, Chipre, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Itália, Malta e Portugal, mantiveram o consenso sobre a importância do reforço da implementação de práticas sustentáveis de gestão da água na agricultura, assim como da adoção de tecnologias de uso eficiente da água.

Concluíram ainda que, para isso, é necessária “uma maior cooperação entre os países do MED 9, traduzida numa partilha de informação mais acentuada e na participação conjunta em programas de investigação, tendo em vista a troca de experiências, de melhores práticas de gestão, e de soluções tecnológicas inovadoras para mitigar as consequências da falta de água”, refere a nota divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pescas.

Em Portugal, o Governo lançou recentemente a iniciativa ‘Água que Une’, que vai definir a partir de 2025 um cronograma de investimentos com o objetivo de se construir uma rede interligada para armazenar e distribuir água de forma eficiente para a agricultura e para o consumo humano.

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AJAP

Agricultura

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AJAP congratula-se com apoios de €300 milhões aos agricultores

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal vê com bons olhos o anúncio do governo que dá conta do apoio aos agricultores portugueses de 300 milhões de euros até 2029.

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A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal congratula-se com o anúncio do Governo que dá conta do apoio aos agricultores portugueses de 300 milhões de euros até 2029. Apoios, que recorda, servem para compensar a suborçamentação dos regimes ecológicos para o clima, o ambiente e o bem-estar animal, constantes do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal (PEPAC).

Para o período de 2026-2029, o Governo aprovou o reforço da Contrapartida Pública Nacional do FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, no valor de 60 milhões de euros por ano, que será incluído na reprogramação do PEPAC.

Para a AJAP, aumentar o rendimento dos agricultores é fundamental, tendo em conta os constrangimentos atuais, nomeadamente os custos na produção, os preços das matérias-primas bem como a cada vez maior exigência na adaptação às alterações climáticas, com custos elevados para os agricultores. “Nesta matéria, a AJAP continuará sempre ao lado dos Jovens Agricultores, Jovens Empresários Rurais (JER) e do Agricultores em geral” sublinha em comunicado.

Em comunicado salienta que “é urgente e fundamental a revitalização dos territórios rurais. Tal, passa pelo rejuvenescimento das atividades existentes (agricultura e outras), e pelo surgimento de novas atividades associadas à tecnologia e à digitalização”. “Torna-se premente e necessário encontrar novas sinergias, novos incentivos, melhorar e agrupar apoios existentes, bem como sensibilizar as diferentes áreas da governação para enfrentar o desafio do rejuvenescimento, revitalização, reconversão e inovação dos sistemas produtivos, valorização dos produtos e procura de novos clientes”, reforça.

“Tudo isto apostando nos valores da sustentabilidade, na valorização dos recursos, na promoção da segurança alimentar e segurança dos alimentos, na salvaguarda da saúde pública, do bem-estar animal e da biodiversidade. E, neste ponto, é crucial não esquecer o Jovem Empresário Rural (JER), uma figura que promove o empreendedorismo no mundo rural e que pretende instalar e fixar jovens nestas zonas, em iniciativas empresariais, ideias de negócio e startups associadas a vários setores da atividade económica. A figura do JER e dos Jovens Agricultores são imprescindíveis no desenvolvimento destes territórios e acreditamos que serão decisivas para combater a desertificação de muitas regiões do País em quase declínio absoluto”, pode ler-se também..

A AJAP lembra “a necessidade de o Governo reverter as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), atualmente no âmbito de competências das CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. A AJAP discordou, desde a primeira hora, da integração das DRAP nas CCDR. Este foi um processo político, levado
a cabo pelo anterior Governo, onde nem os agricultores nem as organizações representativas do setor foram ouvidos”.

E sublinha: “Na nossa opinião, este foi um erro grave que tem de ser corrigido e apelamos (mais uma vez) ao Governo que reverta esta decisão tomada anteriormente, que fragiliza a importância estratégica do setor na economia nacional, e diminui a proximidade e o diálogo do Ministério da Agricultura e dos seus organismos centrais (GPP, DGADR, PDR/PEPAC, IFAP) com os agricultores em todo o País. Importa relembrar que as Confederações Agrícolas (AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI) estão unidas neste desígnio, tendo enviado, há algumas semanas, uma carta conjunta assinada por todas elas, aos ministros da Agricultura e Coesão Territorial”.

“Continuaremos a manifestar-nos publicamente até que esta situação tenha o desfecho que todos os agricultores portugueses desejam e os territórios necessitam”, garante a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal.

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Bebidas

Comissão Vitivinícola Regional Alentejana reforça controlo da origem na vindima

A CVRA reforçou as regras e procedimentos a seguir pelos produtores durante a vindima, para proteção da origem e integridade dos vinhos da Denominação de Origem Protegida “Alentejo” e Indicação Geográfica Protegida “Alentejano”. 

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A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) reforçou as regras e procedimentos a seguir pelos produtores durante a vindima de 2024, para proteção da origem e integridade dos vinhos da Denominação de Origem Protegida “Alentejo” (vinho DOC) e Indicação Geográfica Protegida “Alentejano” (vinho Regional).

A CVRA explicita que este reforço de controlo será focado nos agentes económicos que, durante a vindima, recebem uvas, mostos ou vinhos de diferentes origens nas instalações de vinificação localizadas no Alentejo.

Segundo a CVRA, estes agentes económicos passam a ter o dever de comunicar, com 48 horas de antecedência, a entrada daqueles produtos nas instalações de vinificação, a cumprir o horário definido para a entrada nas instalações e a seguir regras de identificação do local onde os produtos são armazenados, que pode levar à afixação de um dístico nos depósitos.

A CVRA definiu ainda qual a documentação a apresentar em situações de controlo e instituiu o estado de “vigilância de origem” que pode ser determinado ao agente económico quando haja falhas nas evidências quanto à origem ou à rastreabilidade dos vinhos destinado a DOC Alentejo e Regional Alentejano.

Os produtos em estado de “vigilância de origem” terão de ficar segregados em depósitos dentro da instalação e ficam sujeitos a autorização prévia da Comissão para qualquer movimentação ou transporte para outra instalação.

Todas estas condições estão descritas no Comunicado de Vindima 2024 divulgado aos produtores, onde ainda é indicado que nos casos de irregularidade os produtos passarão à classificação de “sem aptidão para DO/IG” com participação às autoridades competentes para efeitos do regime geral das infrações aplicáveis ao sector vitivinícola.

Francisco Mateus, presidente da Comissão, sublinha que “este reforço de controlo tem como objetivo principal a proteção da origem e integridade dos vinhos DOC Alentejo e Regional Alentejano através de procedimentos nas adegas e regras muito claras que contribuem para um controlo mais ágil e mais eficaz por parte das equipas da CVRA”, acrescentando que “o período de vindima é a altura mais crítica para fazer este controlo, porque há movimentações frequentes de uvas, mostos e vinhos, logo possibilidade de entrada nas adegas de produtos que não são originários da região, o que justifica intervenção rigorosa na defesa da origem Alentejo”.

A CVRA salienta ainda que este reforço surge num momento em que, através da ANDOVI (a associação que congrega as 14 regiões do País) as diversas CVR de Portugal estão a esforçar-se para harmonizar princípios de controlo da vindima através de condições mais detalhadas e atuação conjugada pelos planos de controlo que são aprovados e supervisionados pelo Instituto da Vinha e do Vinho, do Ministério da Agricultura.

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Bebidas

Graham’s apresenta Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage 2022

A Symington Family Estates está a lançar o Graham’s Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage 2022, produzido pela primeira vez e em quantidades limitadas.

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A Symington Family Estates está a lançar o Graham’s Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage 2022, produzido pela primeira vez e em quantidades limitadas.

A Quinta do Tua é uma das quatro quintas da Graham’s, associada à produção de vinhos de grande e consistente qualidade, que dão um contributo significativo aos Portos Vintage da marca, revela a Symington Family Estates.

A intensidade e complexidade dos vinhos produzidos a partir das vinhas velhas do Tua na vindima de 2022 levou a família Symington a produzir, pela primeira vez, o Graham’s Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage. “Foram produzidas apenas 6.660 garrafas” deste Porto Vintage o que representa apenas oito por cento do total da produção da Quinta do Tua nesse ano, revela ainda o produtor.

Uma parte muito pequena desta produção estará disponível em exclusivo e, numa primeira fase, no Matriarca – Clube de Enófilos, o clube de vinhos da Symington, e no centro de visitas da Graham’s, em Vila Nova de Gaia.

Este anúncio surge no seguimento do lançamento de outros três Portos Vintage este ano: o Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2022, apenas o quinto engarrafamento ;deste vinho de micro-terroir, o Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2022 e o Dow’s Quinta da Senhora da Ribeira Porto Vintage 2022.

Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal, desde 1882.

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Distribuição

Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura

O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, […]

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O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, a feira tem como tema a “Exploração Extensiva” e o Intermarché apresenta um stand renovado para receber todos os visitantes.

Durante a Feira, estão a ser realizadas provas de vinhos da marca Seleção de Enófilos, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de conhecer a qualidade e diversidade dos vinhos selecionados pelo Intermarché com a presença DE especialistas que presentes para esclarecer dúvidas e proporcionar uma experiência enriquecedora todos os dias pelas 18 horas.

Haverá ainda degustações dos produtos da marca PorSi, conduzidas pelos próprios produtores, permitindo aos visitantes conhecer a origem e os métodos de produção dos produtos Programa Origens.

O Programa Origens, iniciativa destinada a promover a produção nacional, terá um papel de destaque durante este evento. O Intermarché irá oferecer frutas provenientes de produção nacional, com o objetivo de promover os produtos locais e reforçar o compromisso do Intermarché com a sustentabilidade e o apoio aos produtores nacionais, avança a insígnia alimentar do Grupo os Mosqueteiros em comunicado.

 

 

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Vinhos Código
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No Rules Wines quer promover o melhor do Dão e elevar esta região vitivinícola “a um patamar superior”

A No Rules Wines junta trio do Dão: o enólogo Tiago Macena, o empresário António Sousa Martins e o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins.

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Há dois anos no mercado, a No Rules Wines, fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena, nasceu com vontade de se distinguir pela irreverência e autenticidade de fazer “vinhos tranquilos do Dão sem regras”, honrando a tradição do Dão, mas procurando “elevar esta região vitivinícola a um patamar superior”.
Este é o terroir base do projeto, que surge com o objetivo principal de “expressar uma enologia que mostre a origem das uvas”, através de um investimento inicial de 1 milhão de euros.
“Temos alguns vinhos menos usuais, tirando partido do potencial enológico da região e da nossa vontade de arriscar em alguns vinhos. A maior parte dos vinhos são DOC Dão, mas também temos vinhos Indicação Geográfica Protegida (IGP), nos quais nos é permitido o trabalho com outras técnicas e castas”, afirma Tiago Macena, em comunicado.Código foi a primeira marca de vinhos apresentado ao mercado, com quatro propostas, entre brancos e tintos, e que em poucos meses, viu esgotado o stock de cerca de 3 mil garrafas de cada referência. Em breve, uma sala de provas, à porta fechada, na adega que a empresa tem em Nelas vai permitir receber entusiastas por experiências vínicas fora da caixa, avança a No Rules Wines.
A aquisição de uma vinha no Douro também está nos planos do trio.

A No Rules Wines foi fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena.

Autenticidade, Sustentabilidade e Transparência são os pilares principais da empresa, que já marca presença em alguns mercados internacionais, concretamente em Angola e Reino Unido. Para António Sousa Martins, o objetivo é “continuar a explorar novos mercados” e posicionar a No Rules Wines, com sede em Oliveira do Hospital, entre as melhores do setor vinícola. “Desde a produção de vinhos mais requintados, em poucas quantidades e valores mais elevados, a vinhos ‘simples’ e ‘descomplicados’, a preços mais acessíveis e em maiores volumes, a empresa quer ‘promover o melhor do Dão’”, sublinha
Encruzado, Granius, Origem, Solstício, Bical e Uva Cão são os seis vinhos que fazem parte da marca Código.

Vinhos que “mercado está a absorver de forma extraordinária”

O Código Origem Branco, Solstício e o Granius 22, chegaram ao mercado no segundo semestre 2023 e rapidamente foram absorvidos pelos consumidores. Seguiu-se um monovarietal, o Encruzado 2022, no início de 2023.
Em maio, chegaram ao mercado as novas colheitas (Código Origem Tinto 22 e Origem Branco 23) que “vieram reforçar a oferta para uma procura que o mercado está a absorver de forma extraordinária”, afirma Cláudio Martins.
Para os colecionadores especiais, há uma edição limitada, de seis garrafas.
Em julho, do Código serão lançadas novas colheitas de Bical e Uva Cão e duas novas referências Infusão Subtil e Manifesto.

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Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a Feira Nacional de Agricultura

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, […]

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, e que se prolonga até ao dia 16 de junho.
Este ano o evento comemora três aniversários: os 70 anos da Feira do Ribatejo, o 60º aniversário da Feira Nacional de Agricultura e os 30 anos de atividade do CNEMA.
Na entrada principal do CNEMA, o visitante é convidado a viajar numa exibição retrospetiva de todo o histórico do evento – a exposição “O Início”. E foi mesmo Marcelo Rebelo de Sousa o primeiro a fazer o percurso e a saudar a iniciativa.
Pecuária Extensiva, é o tema deste ano, atividade que ocupa uma área de 64% da superfície agrícola útil em território nacional, com um papel determinante na sustentabilidade e na preservação dos espaços rurais do país.

Presidente da República enaltece importância da FNA

No âmbito da exibição de um breve excerto alusivo ao documentário sobre a história e evolução do evento, o Presidente da República salientou a importância do certame para a “agricultura portuguesa” e para os agricultores.
O chefe de estado português afirmou que a “feira representa muito por Portugal, pela agricultura portuguesa, pela riqueza natural portuguesa, pela biodiversidade, raças autóctones, pelo labor pelos agricultores, e por aquilo que é uma componente fundamental da riqueza do nosso país”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Santarém acordou em festa

Santarém recebeu logo de manhã o habitual desfile de campinos e de gado, que percorreu as ruas do centro da cidade e que contou com a presença de diversas entidades e grupos locais que animaram a manhã em pontos estrategicamente definidos.

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Douro Wine City celebra o melhor da região vinícola demarcada mais antiga do mundo

O melhor da região vai estar em prova no Douro Wine City até 10 de junho, no Auditório Municipal (AUDIR), no Peso da Régua. O evento, que celebra o vinho da região vinícola demarcada mais antiga do mundo, é organizado pelo município do Peso da Régua, com produção Essência Company.

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O melhor da região vai estar em prova no Douro Wine City até 10 de junho, no Auditório Municipal (AUDIR), no Peso da Régua. O evento, que celebra o vinho da região vinícola demarcada mais antiga do mundo, é organizado pelo município do Peso da Régua, com produção Essência Company.

O programa, que se iniciou esta sexta-feira, convida o público a participar em showcookings de conceituados chefes de cozinha, degustações, e a aprofundar conhecimentos nas ‘Conversas sobre o Vinho’, com Manuel Moreira, sommelier e crítico de vinhos, bem como nas provas de mais de uma centena de produtores de vinho e de produtos regionais presentes no evento.

Criando momentos de partilha e experiência, os diversos showcookings serão realizados nos dias 8, 9 e 10 de junho, às 19h, começando, no sábado, dia 8 de junho, com o chef André Carmo, restaurante Val Moreira, Hotel Vila Galé Douro Vineyards, secundado no dia 9 de junho por Maria do Céu, doceira da região e no dia 10 de junho, com a apresentação do chef Carlos Pires, da The Wine House, Quinta da Pacheca.

No sábado, 8 de junho, a primeira ‘Conversa sobre o Vinho’ mostrará como ‘Duas centenas de castas, algumas são o pilar dos mais prestigiados vinhos do Douro’, às 17h30, e na segunda conversa, às 19h, Manuel Moreira mostrará como ‘O Vinho do Porto Tawny, uma combinação de arte e sensibilidade à prova do tempo’.

No domingo, dia 9 de junho, o convite será ‘Se adora vinho e acha que não sabe provar? Não se acanhe e venha daí’, às 17h30, e o público será convidado por uma viagem na segunda Conversa sobre o Vinho ‘Montanha, vales, encostas, xisto, planaltos, tudo isto é Douro! Tudo isto é Terroir! Descubra alguns vinhos de terroir!’, às 19h.

No Dia de Portugal, segunda-feira, 10 de junho, a conversa gira em torno de ‘A altitude dos vinhos do Douro, descobrir o que os torna únicos’, às 17h30, e a segunda, às 19h, afirma que ‘Douro é origem de grandes vinhos! Os detalhes que fazem a diferença!’.

O evento é de entrada livre, com o horário da restauração e animação a funcionar entre as 16h e as 24h, já os expositores funcionarão entre as 16h e as 20h. A participação nas Conversas Sobre o Vinho e nos Showcooking têm lugares limitados, com inscrição no local.

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Panificadora Costa & Ferreira lança Pão de Forma de Milho com Grãos Germinados

A Panificadora Costa & Ferreira acaba de lançar o novo Pão de Forma de Milho com Grãos Germinados, de 530g que já está disponível nas lojas Pingo Doce. Rico em fibra […]

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A Panificadora Costa & Ferreira acaba de lançar o novo Pão de Forma de Milho com Grãos Germinados, de 530g que já está disponível nas lojas Pingo Doce.

Rico em fibra e, por isso, uma ótima opção para uma alimentação equilibrada, este novo pão é fabricado com ingredientes de alta qualidade, a partir de uma combinação de farinhas de milho, trigo e centeio. Tem um toque especial graças à adição de grãos germinados, que facilitam a digestão e são uma boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais, apresenta a Panificadora Costa & Ferreira que amplia o seu portfólio de produtos, após o incêndio sofrido no início de abril que destruiu parte da fábrica, situada no Alto da Serra, em Rio Maior.

Em formato retangular e à semelhança dos outros produtos da produtora portuguesa, também esta novidade é produzida com matérias-primas nacionais e sem adição de corantes e conservantes, sendo 100% natural e clean label.

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Azeite Porca de Murça com Cacau entre os vencedores do Japan Olive Oil Prize

Esta sexta-feira, em Tóquio, são premiados os vencedores do Japan Olive Oil Prize (JOOP) e do Joop Design Award 2024, um evento que celebra a excelência e a inovação no […]

Esta sexta-feira, em Tóquio, são premiados os vencedores do Japan Olive Oil Prize (JOOP) e do Joop Design Award 2024, um evento que celebra a excelência e a inovação no setor do azeite extra virgem, reconhecendo os melhores produtores e designers a nível mundial. O Azeite Porca de Murça com Cacau foi distinguido, num concurso com a participação de 511 azeites provenientes de 27 países.

O JOOP distingue azeites extra virgem, selecionados por um júri de 11 especialistas internacionais, que este ano inclui Antonio G. Lauro, Konstantinos Liris, Miciyo Yamada, Fernando Martinez Roman, Barbara Alfei, M. Angeles Calvo Fandos, Birsen Can, Marcelo Scofano, Na Xie, Hiromi Nakamura e Mariko Shimada.

Paralelamente, desde 2020, o Joop Design Award valoriza não só o conteúdo, mas também a estética dos produtos EVOO, celebrando o design do logotipo, das garrafas e da embalagem. O mercado japonês, conhecido pelo seu gosto sofisticado, representa um desafio e uma oportunidade única para designers e produtores de todo o mundo.

O júri do Joop Design Award 2024 é composto por especialistas de renome mundial no campo do design. Os juízes deste ano são Dabbie Millman dos Estados Unidos, Motoko Ishii do Japão, Oliviero Toscani da Itália e Shahira Fahmy do Egito.

Este evento, que se realiza na célebre localização da Tokyo Tower, representa um momento importante para produtores e designers, oferecendo uma plataforma para celebrar os seus sucessos e apresentar os seus produtos a um público de entusiastas e profissionais do setor.

JOOP 2024

ARGENTINA
El Mistol Premium – Agropecuaria El Mistol S.a.

BRASI
Estância das Oliveiras – BLEND EXCLUSIVO – Estância Das Oliveiras

FRANÇA
Château d’Estoublon Bouteillan – Sas Estoublon

GRÉCIA
1. FLAVORED GOURMET ENIGMA – Flavored with Apple, Cinnamon and Honey – Sakellaropoulos Organic Farms.
2. Laconiko Blood Orange – Laconiko

ISRAEL
Heart Notes Blend – Bvs Jerusalemoliveoil

ITÁLIA
L’Olinda Monovarietale di Raggia – Frantoio L’olinda

JORDÂNIA
MAIDA Arbequina – Maida

PORTUGAL
Azeite Porca De Murça Cacau Fused – Cooperativa Agrícola Dos Olivicultores De Murça, Crl

ESPANHA
GOYA® Premium Unico Extra Virgin Olive OIl – Goya en España S.A.U

TUNÍSIA
Domaine Adonis Koroneiki – Adonis Olive Oil

TURQUIA
Gaia Oliva Tangerine – Gaia Oliva

EUA
Fat Gold Standard – Fat Gold

BEST OF FLAVORED
1. Gaia Oliva Tangerine – Gaia Oliva (Turkey)
2. Azeite Porca De Murça Cacau Fused – Cooperativa Agrícola Dos Olivicultores De Murça, Crl (Portugal)
3. Laconiko Blood Orange – Laconiko (Greece)3. FLAVORED GOURMET ENIGMA – Flavored with Apple, Cinnamon and Honey 3. Sakellaropoulos Organic Farms (Greece)

BEST OF POLYPHENOLS
Chiaroscuro – Azienda De Robertis Sas (Italy)

JOOP DESIGN AWARD 2024
1. ORIGENES – Castell De La Costurera-sat Agrofruit (Spain)
2. Il Macolo – Azienda Podere Macolo Società Agricola Semplice (Italy)
3. DI VITO Premium Denocciolato Biologico – Di Vito Food Srl (Italy)
3. Amabile – Grechi Perticari Srl (Italy)
3. Harvest by Night – Castello Monte Vibiano Vecchio s.r.l. (Italy)

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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