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Produção

Portugal está preparado para a Indústria 4.0?

A 4ª revolução industrial bateu à porta das fábricas e levou o Governo a definir uma estratégia para o País. O plano para a Indústria 4.0 faz parte do desafio da digitalização da economia, que prevê uma injeção de 4,5 milhões de euros. Que desafios enfrentam as empresas para competir neste novo contexto tecnológico?

Ana Catarina Monteiro
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Portugal está preparado para a Indústria 4.0?

A 4ª revolução industrial bateu à porta das fábricas e levou o Governo a definir uma estratégia para o País. O plano para a Indústria 4.0 faz parte do desafio da digitalização da economia, que prevê uma injeção de 4,5 milhões de euros. Que desafios enfrentam as empresas para competir neste novo contexto tecnológico?

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Ana Catarina Monteiro
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A 4ª revolução industrial bateu à porta das fábricas e levou o Governo a definir uma estratégia para o País. O plano para a Indústria 4.0 faz parte do desafio da digitalização da economia, que prevê uma injeção de 4,5 milhões de euros. Que desafios enfrentam as empresas para competir neste novo contexto tecnológico?

Industria

A primeira revolução industrial, no séc. XVIII, foi um ponto de viragem para a aceleração do crescimento económico e dos padrões de vida das sociedades. Depois da introdução das primeiras máquinas que vieram substituir os processos industriais artesanais, a evolução tecnológica trouxe automatização às fábricas que, hoje, são confrontadas com a quarta revolução industrial, impulsionada pela digitalização da economia e da sociedade em geral. A chave está na comunicação e partilha de informação entre toda a cadeia de valor, sustentada por máquinas, softwares e indivíduos interligados.

“Aceleradores de inovação estão a transformar a indústria”

A IDC (International Data Corporation) cunhou em 2010 o termo “terceira plataforma digital”, quando constatou o surgimento de novas infraestruturas de informação, dentro das organizações, com base em quatro ferramentas tecnológicas: cloud computing, social media, big data e mobilidade.

O conceito designa um moderno e flexível ambiente de TI (Tecnologias de Informação), responsável por ajustar os negócios à era digital. “Nos últimos cinco anos assistimos a amadurecimento destes quatros pilares da terceira plataforma tecnológica, os quais são hoje utilizados por mais de 50% das empresas de média e grande dimensão em Portugal. Apenas o big data ainda se encontra com uma taxa de adoção de 35%”, revela em entrevista ao HIPERSUPER Gabriel Coimbra, country manager da IDC Portugal.

Agora, a empresa de “market intelligence” observa a chegada dos “aceleradores de inovação”, os quais vêm potenciar as tecnologias da “terceira plataforma”. São eles a “Internet of Things [IoT] e a Inteligência Artificial [IA], a par da computação cognitiva, da Realidade Aumentada e Virtual, a Impressão 3D, a Robótica e a Segurança de Próxima Geração”.

É a interligação das tecnologias englobadas na “terceira plataforma” e das descritas como “aceleradoras” que está a revolucionar a indústria, ao que acresce ainda a “significativa” redução do custo das mesmas “nos últimos anos”, o que fez acelerar a adoção por parte das empresas. “O real valor da IoT só é alcançado com big data e o verdadeiro potencial da robótica está intrinsecamente ligado à Inteligência Artificial”.

Portugal abaixo da média da Europa Ocidental

Na indústria agroalimentar, em particular, todas estas tecnologias “têm um potencial impacto no melhoramento” do processo produtivo. Gabriel Coimbra exemplifica: a “utilização de sensores para monitorização de condições do solo ou do estado de saúde e localização dos animais”, através da Internet das Coisas (IoT), “drones que podem analisar o estado das colheitas e identificar potenciais pragas ou outros problemas ainda em fase inicial de ocorrência”. Também a impressão 3D irá ter “a prazo um profundo efeito transformacional em qualquer indústria, do qual também a agricultura irá beneficiar à medida que o custo desta tecnologia se vai reduzindo e o âmbito de atuação se vai alargando”.

Atualmente, segundo a IDC, a IoT é a tecnologia que se encontra num “estado de maturidade mais avançado” a nível mundial. No entanto, “Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer”, já que “apenas 44% das empresas de médio e grande porte no País mostram interesse em utilizar soluções com base na Internet das Coisas, o que contrasta com os 70% atribuídos ao total da Europa Ocidental e com os quase 90% apurados nos EUA”, alerta o responsável. Um estudo levado a cabo pela multinacional no início de 2016, junto de 236 empresas, concluiu que “as organizações portuguesas estão ligeiramente menos maduras” face às congéneres do ocidente europeu. “Na indústria, o nível ainda é menor” face às restantes atividades empresariais no País. “O que significa que estamos bastante abaixo da média destes países”, conclui o country manager da IDC.

Governo prevê investimento de 4,5 mil milhões de euros

Para apoiar o tecido empresarial na adaptação à Indústria 4.0 – conceito adotado na Europa para apelidar a quarta revolução industrial -, o Governo português lançou no início do ano a estratégia do País para a digitalização da economia. Depois de auscultar mais de 100 entidades e empresas de diferentes setores que vão desde a agroindústria, passado pelo retalho, até ao turismo, o executivo liderado por António Costa definiu mais de 60 medidas, para as quais prevê um investimento de até 4,5 mil milhões de euros nos próximos quatro anos, sendo que serão mobilizados até 2,26 mil milhões de euros através de fundos europeus, respeitantes ao programa Portugal 2020.

A fim de coordenar e monitorizar a incorporação do plano, foi assinado no final de janeiro um protocolo com a COTEC Portugal. Em declarações ao HIPERSUPER, Jorge Portugal, diretor-geral da Associação Empresarial para a Inovação, explica que o plano contempla a “capacitação tecnológica das empresas em diferentes tecnologias que incluem sensores, captação e transmissão de dados, plataformas de armazenamento em cloud, ferramentas analíticas de exploração de dados, algoritmos e automação inteligente, colaboração homem-máquina e capacitação dos trabalhadores para trabalharem com maior produtividade num ambiente rico em dados e máquinas inteligentes”. Os “cinco principais pilares” que guiam a estratégia do Governo são “a capacitação de pessoas, a adoção tecnológica, o investimento, a internacionalização da fileira i4.0 e [a definição] de normas e regulamentos”.

Showcase de unidade fabril agroindustrial

Nesta primeira fase, que assenta sobretudo na capacitação de recursos humanos, “algumas das medidas já estão em curso”. Enquanto umas são “de natureza privada”, outras envolvem “concursos públicos”, dá conta o responsável.

Uma das medidas consiste na “promoção de Learning Factories” com a criação de espaços que, com recursos a tecnologias, simulem ambientes empresariais num contexto de Indústria 4.0 e onde as empresas possam adquirir formação e apreender os conceitos da transformação digital. Para o setor agroalimentar, em particular, foi construído pela mão da Flow Technology um “showcase” de uma unidade fabril, com recursos a tecnologias e práticas de gestão avançadas.

Da mesma forma, a Siemens, a Bosch, a Axoom e a Goglio disponibilizam já no mercado nacional “plataformas comerciais de armazenamento e exploração de dados, dirigidas a diferentes indústrias”, para potenciar a Indústria 4.0 no País.

A COTEC tem estado a percorrer o País para sensibilizar as empresas para a quarta revolução industrial e “em breve” lançará “uma nova evolução da plataforma digital de informação e cooperação”, anuncia Jorge Portugal.

Capacitação de mão-de-obra é prioridade

O Governo estima que a Indústria 4.0 terá um impacto direto em 54% dos empregos existentes no País, pelo que a “grande maioria” das medidas estipuladas visa a capacitação de recursos humanos. De acordo com o estudo Digital Economy & Society Index 2016 da Comissão Europeia, metade da população portuguesa não tem competências digitais básicas e 28% nunca utilizou a internet. Por este motivo, a “reconversão dos trabalhadores e a criação de novos empregos” são as prioridades da estratégia para a digitalização da indústria no País que, numa primeira fase, passa por requalificar e formar mais de “mais de 20 mil” trabalhadores com competências digitais. O plano de formação deverá impactar “mais de 50 mil” empresas em atividade em Portugal. “Tendencialmente, teremos um segmento de serviços e produtos completamente novo e mais robusto, o que irá reposicionar o mercado e criar a necessidade de mais mão-de-obra”, diz ao HIPERSUPER Victor Pessanha, manager da empresa de recrutamento Hays Portugal, frisando que “será também um desafio para os quadros de liderança das empresas implementar toda a mudança cultural e de mentalidade a nível de recursos humanos”.

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Foto: Facebook Ministério da Agricultura e Pescas

ESG

Portugal defende financiamento europeu para a água destinada à agricultura

Segurança alimentar significa, em primeiro lugar, ‘comida no prato’, e a água “é crucial para alcançar este objetivo e garantir a competitividade e coesão social e territorial”, defendeu o ministro da Agricultura e Pescas, em reunião do MED9.

Hipersuper

O ministro da Agricultura e Pescas defende a complementaridade entre fundos europeus, instrumentos financeiros e Orçamento do Estado para financiar investimentos no armazenamento e uma rede de distribuição eficiente da água os agricultores.

José Manuel Fernandes marcou presença na reunião dos ministros da Agricultura dos Países Mediterrânicos (MED9), que se realizou entre 1 e 3 de setembro, em Chipre, com o intuito de discutir estratégias para enfrentar os principais desafios relacionados com a seca nesta região.

Na reunião, o ministro da Agricultura e Pescas referiu a importância estratégica da água para o desenvolvimento da agricultura em Portugal e afirmou que o financiamento para o armazenamento e a distribuição eficiente de água para a agricultura e para o consumo humano é uma prioridade para o Governo, que vê o financiamento europeu como uma alavanca fundamental para alcançar este objetivo, informa uma nota divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pescas de Portugal.

“Este é um assunto de grande interesse e relevância para Portugal. Tenho enfatizado sistematicamente que ‘segurança alimentar’ significa, em primeiro lugar, “comida no prato”. A água é crucial para alcançar este objetivo e garantir a competitividade e coesão social e territorial. A Política Agrícola Comum (PAC) não pode ser o único instrumento a financiar este desígnio. A PAC não se pode desviar do seu objetivo principal – produzir alimentos suficientes, de qualidade, a preços acessíveis, respeitando os mais elevados padrões ambientais”, sublinhou José Manuel Fernandes.

Nesse sentido, o titular da pasta da Agricultura e Pescas acrescentou que os fundos da Política de Coesão, o InvestEU e o Banco Europeu de Investimento “devem participar no financiamento das infraestruturas necessárias que mitiguem os efeitos negativos das alterações climáticas”. “Garantir a complementaridade entre os fundos europeus, os instrumentos financeiros e o Orçamento do Estado é crucial. A PAC não pode ser a única a financiar a biodiversidade e os investimentos destinados à agricultura. Em Portugal o Fundo Ambiental também tem de cumprir esta missão” defendeu.

Maior cooperação dentro do MED9 

Durante a reunião, Chipre, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Itália, Malta e Portugal, mantiveram o consenso sobre a importância do reforço da implementação de práticas sustentáveis de gestão da água na agricultura, assim como da adoção de tecnologias de uso eficiente da água.

Concluíram ainda que, para isso, é necessária “uma maior cooperação entre os países do MED 9, traduzida numa partilha de informação mais acentuada e na participação conjunta em programas de investigação, tendo em vista a troca de experiências, de melhores práticas de gestão, e de soluções tecnológicas inovadoras para mitigar as consequências da falta de água”, refere a nota divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pescas.

Em Portugal, o Governo lançou recentemente a iniciativa ‘Água que Une’, que vai definir a partir de 2025 um cronograma de investimentos com o objetivo de se construir uma rede interligada para armazenar e distribuir água de forma eficiente para a agricultura e para o consumo humano.

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AJAP

Agricultura

Alimentar

AJAP congratula-se com apoios de €300 milhões aos agricultores

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal vê com bons olhos o anúncio do governo que dá conta do apoio aos agricultores portugueses de 300 milhões de euros até 2029.

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A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal congratula-se com o anúncio do Governo que dá conta do apoio aos agricultores portugueses de 300 milhões de euros até 2029. Apoios, que recorda, servem para compensar a suborçamentação dos regimes ecológicos para o clima, o ambiente e o bem-estar animal, constantes do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal (PEPAC).

Para o período de 2026-2029, o Governo aprovou o reforço da Contrapartida Pública Nacional do FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, no valor de 60 milhões de euros por ano, que será incluído na reprogramação do PEPAC.

Para a AJAP, aumentar o rendimento dos agricultores é fundamental, tendo em conta os constrangimentos atuais, nomeadamente os custos na produção, os preços das matérias-primas bem como a cada vez maior exigência na adaptação às alterações climáticas, com custos elevados para os agricultores. “Nesta matéria, a AJAP continuará sempre ao lado dos Jovens Agricultores, Jovens Empresários Rurais (JER) e do Agricultores em geral” sublinha em comunicado.

Em comunicado salienta que “é urgente e fundamental a revitalização dos territórios rurais. Tal, passa pelo rejuvenescimento das atividades existentes (agricultura e outras), e pelo surgimento de novas atividades associadas à tecnologia e à digitalização”. “Torna-se premente e necessário encontrar novas sinergias, novos incentivos, melhorar e agrupar apoios existentes, bem como sensibilizar as diferentes áreas da governação para enfrentar o desafio do rejuvenescimento, revitalização, reconversão e inovação dos sistemas produtivos, valorização dos produtos e procura de novos clientes”, reforça.

“Tudo isto apostando nos valores da sustentabilidade, na valorização dos recursos, na promoção da segurança alimentar e segurança dos alimentos, na salvaguarda da saúde pública, do bem-estar animal e da biodiversidade. E, neste ponto, é crucial não esquecer o Jovem Empresário Rural (JER), uma figura que promove o empreendedorismo no mundo rural e que pretende instalar e fixar jovens nestas zonas, em iniciativas empresariais, ideias de negócio e startups associadas a vários setores da atividade económica. A figura do JER e dos Jovens Agricultores são imprescindíveis no desenvolvimento destes territórios e acreditamos que serão decisivas para combater a desertificação de muitas regiões do País em quase declínio absoluto”, pode ler-se também..

A AJAP lembra “a necessidade de o Governo reverter as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), atualmente no âmbito de competências das CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. A AJAP discordou, desde a primeira hora, da integração das DRAP nas CCDR. Este foi um processo político, levado
a cabo pelo anterior Governo, onde nem os agricultores nem as organizações representativas do setor foram ouvidos”.

E sublinha: “Na nossa opinião, este foi um erro grave que tem de ser corrigido e apelamos (mais uma vez) ao Governo que reverta esta decisão tomada anteriormente, que fragiliza a importância estratégica do setor na economia nacional, e diminui a proximidade e o diálogo do Ministério da Agricultura e dos seus organismos centrais (GPP, DGADR, PDR/PEPAC, IFAP) com os agricultores em todo o País. Importa relembrar que as Confederações Agrícolas (AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI) estão unidas neste desígnio, tendo enviado, há algumas semanas, uma carta conjunta assinada por todas elas, aos ministros da Agricultura e Coesão Territorial”.

“Continuaremos a manifestar-nos publicamente até que esta situação tenha o desfecho que todos os agricultores portugueses desejam e os territórios necessitam”, garante a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal.

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Bebidas

Comissão Vitivinícola Regional Alentejana reforça controlo da origem na vindima

A CVRA reforçou as regras e procedimentos a seguir pelos produtores durante a vindima, para proteção da origem e integridade dos vinhos da Denominação de Origem Protegida “Alentejo” e Indicação Geográfica Protegida “Alentejano”. 

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A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) reforçou as regras e procedimentos a seguir pelos produtores durante a vindima de 2024, para proteção da origem e integridade dos vinhos da Denominação de Origem Protegida “Alentejo” (vinho DOC) e Indicação Geográfica Protegida “Alentejano” (vinho Regional).

A CVRA explicita que este reforço de controlo será focado nos agentes económicos que, durante a vindima, recebem uvas, mostos ou vinhos de diferentes origens nas instalações de vinificação localizadas no Alentejo.

Segundo a CVRA, estes agentes económicos passam a ter o dever de comunicar, com 48 horas de antecedência, a entrada daqueles produtos nas instalações de vinificação, a cumprir o horário definido para a entrada nas instalações e a seguir regras de identificação do local onde os produtos são armazenados, que pode levar à afixação de um dístico nos depósitos.

A CVRA definiu ainda qual a documentação a apresentar em situações de controlo e instituiu o estado de “vigilância de origem” que pode ser determinado ao agente económico quando haja falhas nas evidências quanto à origem ou à rastreabilidade dos vinhos destinado a DOC Alentejo e Regional Alentejano.

Os produtos em estado de “vigilância de origem” terão de ficar segregados em depósitos dentro da instalação e ficam sujeitos a autorização prévia da Comissão para qualquer movimentação ou transporte para outra instalação.

Todas estas condições estão descritas no Comunicado de Vindima 2024 divulgado aos produtores, onde ainda é indicado que nos casos de irregularidade os produtos passarão à classificação de “sem aptidão para DO/IG” com participação às autoridades competentes para efeitos do regime geral das infrações aplicáveis ao sector vitivinícola.

Francisco Mateus, presidente da Comissão, sublinha que “este reforço de controlo tem como objetivo principal a proteção da origem e integridade dos vinhos DOC Alentejo e Regional Alentejano através de procedimentos nas adegas e regras muito claras que contribuem para um controlo mais ágil e mais eficaz por parte das equipas da CVRA”, acrescentando que “o período de vindima é a altura mais crítica para fazer este controlo, porque há movimentações frequentes de uvas, mostos e vinhos, logo possibilidade de entrada nas adegas de produtos que não são originários da região, o que justifica intervenção rigorosa na defesa da origem Alentejo”.

A CVRA salienta ainda que este reforço surge num momento em que, através da ANDOVI (a associação que congrega as 14 regiões do País) as diversas CVR de Portugal estão a esforçar-se para harmonizar princípios de controlo da vindima através de condições mais detalhadas e atuação conjugada pelos planos de controlo que são aprovados e supervisionados pelo Instituto da Vinha e do Vinho, do Ministério da Agricultura.

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Bebidas

Graham’s apresenta Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage 2022

A Symington Family Estates está a lançar o Graham’s Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage 2022, produzido pela primeira vez e em quantidades limitadas.

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A Symington Family Estates está a lançar o Graham’s Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage 2022, produzido pela primeira vez e em quantidades limitadas.

A Quinta do Tua é uma das quatro quintas da Graham’s, associada à produção de vinhos de grande e consistente qualidade, que dão um contributo significativo aos Portos Vintage da marca, revela a Symington Family Estates.

A intensidade e complexidade dos vinhos produzidos a partir das vinhas velhas do Tua na vindima de 2022 levou a família Symington a produzir, pela primeira vez, o Graham’s Quinta do Tua Vinhas Velhas Porto Vintage. “Foram produzidas apenas 6.660 garrafas” deste Porto Vintage o que representa apenas oito por cento do total da produção da Quinta do Tua nesse ano, revela ainda o produtor.

Uma parte muito pequena desta produção estará disponível em exclusivo e, numa primeira fase, no Matriarca – Clube de Enófilos, o clube de vinhos da Symington, e no centro de visitas da Graham’s, em Vila Nova de Gaia.

Este anúncio surge no seguimento do lançamento de outros três Portos Vintage este ano: o Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2022, apenas o quinto engarrafamento ;deste vinho de micro-terroir, o Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2022 e o Dow’s Quinta da Senhora da Ribeira Porto Vintage 2022.

Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal, desde 1882.

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Distribuição

Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura

O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, […]

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O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, a feira tem como tema a “Exploração Extensiva” e o Intermarché apresenta um stand renovado para receber todos os visitantes.

Durante a Feira, estão a ser realizadas provas de vinhos da marca Seleção de Enófilos, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de conhecer a qualidade e diversidade dos vinhos selecionados pelo Intermarché com a presença DE especialistas que presentes para esclarecer dúvidas e proporcionar uma experiência enriquecedora todos os dias pelas 18 horas.

Haverá ainda degustações dos produtos da marca PorSi, conduzidas pelos próprios produtores, permitindo aos visitantes conhecer a origem e os métodos de produção dos produtos Programa Origens.

O Programa Origens, iniciativa destinada a promover a produção nacional, terá um papel de destaque durante este evento. O Intermarché irá oferecer frutas provenientes de produção nacional, com o objetivo de promover os produtos locais e reforçar o compromisso do Intermarché com a sustentabilidade e o apoio aos produtores nacionais, avança a insígnia alimentar do Grupo os Mosqueteiros em comunicado.

 

 

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Vinhos Código
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No Rules Wines quer promover o melhor do Dão e elevar esta região vitivinícola “a um patamar superior”

A No Rules Wines junta trio do Dão: o enólogo Tiago Macena, o empresário António Sousa Martins e o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins.

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Há dois anos no mercado, a No Rules Wines, fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena, nasceu com vontade de se distinguir pela irreverência e autenticidade de fazer “vinhos tranquilos do Dão sem regras”, honrando a tradição do Dão, mas procurando “elevar esta região vitivinícola a um patamar superior”.
Este é o terroir base do projeto, que surge com o objetivo principal de “expressar uma enologia que mostre a origem das uvas”, através de um investimento inicial de 1 milhão de euros.
“Temos alguns vinhos menos usuais, tirando partido do potencial enológico da região e da nossa vontade de arriscar em alguns vinhos. A maior parte dos vinhos são DOC Dão, mas também temos vinhos Indicação Geográfica Protegida (IGP), nos quais nos é permitido o trabalho com outras técnicas e castas”, afirma Tiago Macena, em comunicado.Código foi a primeira marca de vinhos apresentado ao mercado, com quatro propostas, entre brancos e tintos, e que em poucos meses, viu esgotado o stock de cerca de 3 mil garrafas de cada referência. Em breve, uma sala de provas, à porta fechada, na adega que a empresa tem em Nelas vai permitir receber entusiastas por experiências vínicas fora da caixa, avança a No Rules Wines.
A aquisição de uma vinha no Douro também está nos planos do trio.

A No Rules Wines foi fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena.

Autenticidade, Sustentabilidade e Transparência são os pilares principais da empresa, que já marca presença em alguns mercados internacionais, concretamente em Angola e Reino Unido. Para António Sousa Martins, o objetivo é “continuar a explorar novos mercados” e posicionar a No Rules Wines, com sede em Oliveira do Hospital, entre as melhores do setor vinícola. “Desde a produção de vinhos mais requintados, em poucas quantidades e valores mais elevados, a vinhos ‘simples’ e ‘descomplicados’, a preços mais acessíveis e em maiores volumes, a empresa quer ‘promover o melhor do Dão’”, sublinha
Encruzado, Granius, Origem, Solstício, Bical e Uva Cão são os seis vinhos que fazem parte da marca Código.

Vinhos que “mercado está a absorver de forma extraordinária”

O Código Origem Branco, Solstício e o Granius 22, chegaram ao mercado no segundo semestre 2023 e rapidamente foram absorvidos pelos consumidores. Seguiu-se um monovarietal, o Encruzado 2022, no início de 2023.
Em maio, chegaram ao mercado as novas colheitas (Código Origem Tinto 22 e Origem Branco 23) que “vieram reforçar a oferta para uma procura que o mercado está a absorver de forma extraordinária”, afirma Cláudio Martins.
Para os colecionadores especiais, há uma edição limitada, de seis garrafas.
Em julho, do Código serão lançadas novas colheitas de Bical e Uva Cão e duas novas referências Infusão Subtil e Manifesto.

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Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a Feira Nacional de Agricultura

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, […]

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, e que se prolonga até ao dia 16 de junho.
Este ano o evento comemora três aniversários: os 70 anos da Feira do Ribatejo, o 60º aniversário da Feira Nacional de Agricultura e os 30 anos de atividade do CNEMA.
Na entrada principal do CNEMA, o visitante é convidado a viajar numa exibição retrospetiva de todo o histórico do evento – a exposição “O Início”. E foi mesmo Marcelo Rebelo de Sousa o primeiro a fazer o percurso e a saudar a iniciativa.
Pecuária Extensiva, é o tema deste ano, atividade que ocupa uma área de 64% da superfície agrícola útil em território nacional, com um papel determinante na sustentabilidade e na preservação dos espaços rurais do país.

Presidente da República enaltece importância da FNA

No âmbito da exibição de um breve excerto alusivo ao documentário sobre a história e evolução do evento, o Presidente da República salientou a importância do certame para a “agricultura portuguesa” e para os agricultores.
O chefe de estado português afirmou que a “feira representa muito por Portugal, pela agricultura portuguesa, pela riqueza natural portuguesa, pela biodiversidade, raças autóctones, pelo labor pelos agricultores, e por aquilo que é uma componente fundamental da riqueza do nosso país”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Santarém acordou em festa

Santarém recebeu logo de manhã o habitual desfile de campinos e de gado, que percorreu as ruas do centro da cidade e que contou com a presença de diversas entidades e grupos locais que animaram a manhã em pontos estrategicamente definidos.

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FMCG

Douro Wine City celebra o melhor da região vinícola demarcada mais antiga do mundo

O melhor da região vai estar em prova no Douro Wine City até 10 de junho, no Auditório Municipal (AUDIR), no Peso da Régua. O evento, que celebra o vinho da região vinícola demarcada mais antiga do mundo, é organizado pelo município do Peso da Régua, com produção Essência Company.

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O melhor da região vai estar em prova no Douro Wine City até 10 de junho, no Auditório Municipal (AUDIR), no Peso da Régua. O evento, que celebra o vinho da região vinícola demarcada mais antiga do mundo, é organizado pelo município do Peso da Régua, com produção Essência Company.

O programa, que se iniciou esta sexta-feira, convida o público a participar em showcookings de conceituados chefes de cozinha, degustações, e a aprofundar conhecimentos nas ‘Conversas sobre o Vinho’, com Manuel Moreira, sommelier e crítico de vinhos, bem como nas provas de mais de uma centena de produtores de vinho e de produtos regionais presentes no evento.

Criando momentos de partilha e experiência, os diversos showcookings serão realizados nos dias 8, 9 e 10 de junho, às 19h, começando, no sábado, dia 8 de junho, com o chef André Carmo, restaurante Val Moreira, Hotel Vila Galé Douro Vineyards, secundado no dia 9 de junho por Maria do Céu, doceira da região e no dia 10 de junho, com a apresentação do chef Carlos Pires, da The Wine House, Quinta da Pacheca.

No sábado, 8 de junho, a primeira ‘Conversa sobre o Vinho’ mostrará como ‘Duas centenas de castas, algumas são o pilar dos mais prestigiados vinhos do Douro’, às 17h30, e na segunda conversa, às 19h, Manuel Moreira mostrará como ‘O Vinho do Porto Tawny, uma combinação de arte e sensibilidade à prova do tempo’.

No domingo, dia 9 de junho, o convite será ‘Se adora vinho e acha que não sabe provar? Não se acanhe e venha daí’, às 17h30, e o público será convidado por uma viagem na segunda Conversa sobre o Vinho ‘Montanha, vales, encostas, xisto, planaltos, tudo isto é Douro! Tudo isto é Terroir! Descubra alguns vinhos de terroir!’, às 19h.

No Dia de Portugal, segunda-feira, 10 de junho, a conversa gira em torno de ‘A altitude dos vinhos do Douro, descobrir o que os torna únicos’, às 17h30, e a segunda, às 19h, afirma que ‘Douro é origem de grandes vinhos! Os detalhes que fazem a diferença!’.

O evento é de entrada livre, com o horário da restauração e animação a funcionar entre as 16h e as 24h, já os expositores funcionarão entre as 16h e as 20h. A participação nas Conversas Sobre o Vinho e nos Showcooking têm lugares limitados, com inscrição no local.

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FMCG

Panificadora Costa & Ferreira lança Pão de Forma de Milho com Grãos Germinados

A Panificadora Costa & Ferreira acaba de lançar o novo Pão de Forma de Milho com Grãos Germinados, de 530g que já está disponível nas lojas Pingo Doce. Rico em fibra […]

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A Panificadora Costa & Ferreira acaba de lançar o novo Pão de Forma de Milho com Grãos Germinados, de 530g que já está disponível nas lojas Pingo Doce.

Rico em fibra e, por isso, uma ótima opção para uma alimentação equilibrada, este novo pão é fabricado com ingredientes de alta qualidade, a partir de uma combinação de farinhas de milho, trigo e centeio. Tem um toque especial graças à adição de grãos germinados, que facilitam a digestão e são uma boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais, apresenta a Panificadora Costa & Ferreira que amplia o seu portfólio de produtos, após o incêndio sofrido no início de abril que destruiu parte da fábrica, situada no Alto da Serra, em Rio Maior.

Em formato retangular e à semelhança dos outros produtos da produtora portuguesa, também esta novidade é produzida com matérias-primas nacionais e sem adição de corantes e conservantes, sendo 100% natural e clean label.

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Azeite Porca de Murça com Cacau entre os vencedores do Japan Olive Oil Prize

Esta sexta-feira, em Tóquio, são premiados os vencedores do Japan Olive Oil Prize (JOOP) e do Joop Design Award 2024, um evento que celebra a excelência e a inovação no […]

Esta sexta-feira, em Tóquio, são premiados os vencedores do Japan Olive Oil Prize (JOOP) e do Joop Design Award 2024, um evento que celebra a excelência e a inovação no setor do azeite extra virgem, reconhecendo os melhores produtores e designers a nível mundial. O Azeite Porca de Murça com Cacau foi distinguido, num concurso com a participação de 511 azeites provenientes de 27 países.

O JOOP distingue azeites extra virgem, selecionados por um júri de 11 especialistas internacionais, que este ano inclui Antonio G. Lauro, Konstantinos Liris, Miciyo Yamada, Fernando Martinez Roman, Barbara Alfei, M. Angeles Calvo Fandos, Birsen Can, Marcelo Scofano, Na Xie, Hiromi Nakamura e Mariko Shimada.

Paralelamente, desde 2020, o Joop Design Award valoriza não só o conteúdo, mas também a estética dos produtos EVOO, celebrando o design do logotipo, das garrafas e da embalagem. O mercado japonês, conhecido pelo seu gosto sofisticado, representa um desafio e uma oportunidade única para designers e produtores de todo o mundo.

O júri do Joop Design Award 2024 é composto por especialistas de renome mundial no campo do design. Os juízes deste ano são Dabbie Millman dos Estados Unidos, Motoko Ishii do Japão, Oliviero Toscani da Itália e Shahira Fahmy do Egito.

Este evento, que se realiza na célebre localização da Tokyo Tower, representa um momento importante para produtores e designers, oferecendo uma plataforma para celebrar os seus sucessos e apresentar os seus produtos a um público de entusiastas e profissionais do setor.

JOOP 2024

ARGENTINA
El Mistol Premium – Agropecuaria El Mistol S.a.

BRASI
Estância das Oliveiras – BLEND EXCLUSIVO – Estância Das Oliveiras

FRANÇA
Château d’Estoublon Bouteillan – Sas Estoublon

GRÉCIA
1. FLAVORED GOURMET ENIGMA – Flavored with Apple, Cinnamon and Honey – Sakellaropoulos Organic Farms.
2. Laconiko Blood Orange – Laconiko

ISRAEL
Heart Notes Blend – Bvs Jerusalemoliveoil

ITÁLIA
L’Olinda Monovarietale di Raggia – Frantoio L’olinda

JORDÂNIA
MAIDA Arbequina – Maida

PORTUGAL
Azeite Porca De Murça Cacau Fused – Cooperativa Agrícola Dos Olivicultores De Murça, Crl

ESPANHA
GOYA® Premium Unico Extra Virgin Olive OIl – Goya en España S.A.U

TUNÍSIA
Domaine Adonis Koroneiki – Adonis Olive Oil

TURQUIA
Gaia Oliva Tangerine – Gaia Oliva

EUA
Fat Gold Standard – Fat Gold

BEST OF FLAVORED
1. Gaia Oliva Tangerine – Gaia Oliva (Turkey)
2. Azeite Porca De Murça Cacau Fused – Cooperativa Agrícola Dos Olivicultores De Murça, Crl (Portugal)
3. Laconiko Blood Orange – Laconiko (Greece)3. FLAVORED GOURMET ENIGMA – Flavored with Apple, Cinnamon and Honey 3. Sakellaropoulos Organic Farms (Greece)

BEST OF POLYPHENOLS
Chiaroscuro – Azienda De Robertis Sas (Italy)

JOOP DESIGN AWARD 2024
1. ORIGENES – Castell De La Costurera-sat Agrofruit (Spain)
2. Il Macolo – Azienda Podere Macolo Società Agricola Semplice (Italy)
3. DI VITO Premium Denocciolato Biologico – Di Vito Food Srl (Italy)
3. Amabile – Grechi Perticari Srl (Italy)
3. Harvest by Night – Castello Monte Vibiano Vecchio s.r.l. (Italy)

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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