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Leroy Merlin e Aki anunciam fusão

O grupo de origem francesa ADEO anunciou a fusão das cadeias especializadas em artigos para o lar Leroy Merlin e Aki sob uma estrutura empresarial única no mercado espanhol. Em Portugal, fonte da ADEO disse ao HIPERSUPER que o grupo se encontra a reorganizar a sua estrutura empresarial. O processo “está em curso” com o “objetivo estrutural de reforçar sinergias entre as suas empresas”, “tendo em vista os desafios do futuro”

Rita Gonçalves
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Leroy Merlin e Aki anunciam fusão

O grupo de origem francesa ADEO anunciou a fusão das cadeias especializadas em artigos para o lar Leroy Merlin e Aki sob uma estrutura empresarial única no mercado espanhol. Em Portugal, fonte da ADEO disse ao HIPERSUPER que o grupo se encontra a reorganizar a sua estrutura empresarial. O processo “está em curso” com o “objetivo estrutural de reforçar sinergias entre as suas empresas”, “tendo em vista os desafios do futuro”

Rita Gonçalves
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O grupo de origem francesa ADEO anunciou a fusão das cadeias especializadas em artigos para o lar Leroy Merlin e Aki sob uma estrutura empresarial única no mercado espanhol, segundo a imprensa do país vizinho. O objetivo da integração das marcas numa única estrutura passa por “estar mais perto do consumidor” e “consolidar a posição de mercado”.

A nova estrutura empresarial vai apostar em modelos de loja multiformato e omnicanal, adaptadas ao contexto que cada localidade: lojas de pequena dimensão com um conceito de proximidade ou grandes superfícies comerciais.

A primeira fase do projeto de integração arranca março, com três projetos piloto que vão ter lugar em três unidades do Aki (Madrid, Toledo e Girona). A conclusão da fusão numa estrutura comum está prevista para 2019 e a transformação do parque de lojas para os novos formatos deverá terminar no ano seguinte, em 2020.

No que diz respeito às marcas, o grupo assegura que está a trabalhar “numa plataforma de marca comercial que responda às particularidades dos diferentes formatos” que anunciará em breve.

leroy merlin

E em Portugal?

O Hipersuper contactou a filial portuguesa do grupo para perceber se a fusão se aplica também no nosso País. Fonte da empresa confirmou que o grupo ADEO se encontra a reorganizar a estrutura empresarial em Portugal. “Por ser um processo que está em curso, envolvendo as duas empresas, requer ainda uma análise rigorosa. Só depois de concluído este estudo, poderá ser tomada uma decisão mais concreta, bem como a definição dos contornos específicos em que a mesma irá acontecer”.

“Neste momento, a ADEO tem como objetivo estrutural reforçar sinergias entre as suas empresas e os diferentes mercados tendo em vista os desafios do futuro. Existe uma aposta constante na perspetiva de renovação, de mudança para a liderança, não pela dimensão, mas pela proximidade e melhoria de serviço ao cliente, pelo agir com sentido, com utilidade. É neste contexto, que a ADEO está constantemente a estudar novas hipóteses de negócio que possam atingir, de uma forma estruturada e sólida, os seus objetivos de crescimento”.

A Leroy Merlin opera 12 lojas no mercado nacional. As próximas duas aberturas no País, que devem acontecer em 2018, estão planeadas para Leiria e Aveiro. A empresa prevê alcançar as 18 lojas em Portugal até 2020.

O Aki, por sua vez, opera 38 pontos de venda em Portugal e tem em curso um plano de expansão que prevê ter 64 lojas, em 2020, um investimento global de 100 milhões de euros.

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Vale da Rosa lança formato pick & go

A nova embalagem com 3×100 gramas chega ao mercado após ter sido desenvolvido a partir de um formato já testado no canal horeca.

A embalagem Bagos d’Uva Vale da Rosa é a mais recente novidade do produtor de uvas sem grainha.

Desenvolvido a partir de um formato já testado no canal horeca, este conceito pick & go chega numa embalagem paper cup de 100 gramas de uvas sem grainha Vale da Rosa, “cuidadosamente selecionadas, que transforma o produto estrela da herdade localizada Ferreira do Alentejo numa opção de snacking saudável, facilmente transportável, perfeita para toda a família nos mais diversos momentos de consumo”, apresenta a marca.

O novo produto, que está disponível em embalagens tripack nas principais cadeias de distribuição, assinala a entrada da Vale da Rosa no segmento dos snacks de fruta e vem ampliar a sua gama de produtos, neste caso de soluções de alimentação fora de casa.

“Desenvolver uma nova embalagem pensada para o consumo fora de casa, seja nos lanches da pequenada na escola, nas idas ao ginásio ou nas pausas do trabalho, acaba por ser um passo natural na nossa estratégia de diversificação, sempre procurando ir ao encontro das necessidades de quem valoriza a qualidade das nossas uvas”, sublinha António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa.

O investimento neste segmento vem também reforçar a estratégia de diversificação da oferta traçada para a campanha de 2024, marcada pelo lançamento das cinco edições limitadas com o objetivo de promover e valorizar a variedade das uvas produzidas na herdade.

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Vinhos exclusivos da Garrafeira Continente conquistam 18 medalhas no Concours Mondial de Bruxelles

Este ano, já foram atribuídas 65 medalhas a vinhos exclusivos do Continente em concursos nacionais e internacionais, como os muito reconhecidos Challenge International do Vin, Vinalies Internationales, International Wine and Spirits Competition e Mundusvini.

Entre os 18 prémios conquistados destacam-se as medalhas de ouro atribuídas aos vinhos tintos do Douro – Cancellus Premium, Ali Jó Reserva e Contemporal –, do Dão – Pedra do Gato Premium e Taverna da Aldeia – e do Alentejo – Tapada das Lebres Signature, Tapada das Lebres Premium e Herdade São Miguel Colheita Selecionada. Nos espumantes, o ouro foi conquistado pelo Villa de Corgos Cuvée Blanc de Blancs Regional Beira Atlântico Branco Bruto.

Com medalha de prata, foram distinguidos os vinhos tintos do Douro Côtto Signature e Cancellus Signature, de Lisboa foi destacado o vinho tinto S. Sebastião Premium, do Alentejo os vinhos tintos Albenaz Terraço Real Premium, Piteira Alicante Bouschet e Vinha da Coutada Velha e da Península de Setúbal, os tintos Vinha da Valentina Reserva Signature e Rovisco Pais Premium. Nos vinhos brancos, a prata foi conquistada pelo Contemporal Tejo.

 

 

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Logística

Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

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A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Retalho

Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

Hipersuper

Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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Logística

InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

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A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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ESG

Associações empresariais portuguesas pedem alargamento da implementação do Regulamento Anti Desflorestação

Seis associações nacionais juntaram-se a um manifesto pelo alargamento do prazo de implementação do Regulamento Anti Desflorestação. Alertam para risco de rutura na cadeia de abastecimento.

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O apelo vem da APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), CAP (Confederação de Agricultores de Portugal), FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares), Centromarca (Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca), IACA (Associação Portuguesa dos industriais de Alimentos Compostos por Animais) e APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros).

Pedem aos decisores europeus e nacionais para alargarem o período de transição do Regulamento Anti Desflorestação “de modo a garantir todas as condições necessárias à sua correta e atempada implementação”, explicam num comunicado.

A seis associações empresariais representam setores diretamente visados pelo Regulamento e apelam ainda à contínua cooperação com os diferentes elos da cadeia de valor.

Defendem que a complexidade dos processos operacionais, “incluindo o atraso no desenvolvimento de um sistema informático próprio a cargo da Comissão Europeia”, e as insuficientes informações e orientações para as empresas se prepararem atempada e adequadamente para esta nova regulamentação “podem colocar em causa o funcionamento da cadeia de abastecimento e afetar os consumidores”.

O que está em causa

No comunicado, as organizações recordam que o Regulamento Anti Desflorestação impõe, a partir de 30 de dezembro de 2024, um conjunto de obrigações aos operadores económicos que visam “garantir que os bens comercializados na União Europeia e os que são exportados para fora do espaço comunitário não são produzidos com matérias-primas provenientes de áreas que tenham sofrido desflorestação após dezembro de 2020”. Na lista de produtos abrangidos estão, por exemplo, a carne de bovino, o café, o cacau, a palmeira-dendém, a soja, a borracha, a madeira ou os produtos impressos.

Destacam ainda que uma das obrigações principais é a emissão de declarações de diligência, que devem ser introduzidas num sistema de informação próprio, cuja criação e manutenção está a cargo da Comissão Europeia, “mas encontra-se num patamar manifestamente atrasado”.

Para se verificar se os bens provêm, ou não, de zonas desflorestadas é exigido que sejam emitidas, ao longo de toda a cadeia de produção e distribuição, múltiplas ‘declarações de diligência devida’ (DDD), que identificam o produto e o seu local de origem ao nível da parcela de produção. São também exigidas evidências de que foi cumprida a legislação em vigor no país de produção para o produto abrangido, nomeadamente em termos de direitos de propriedade, consentimento livre, prévio e informado, direitos humanos e legislação ambiental, sublinham ainda as associações, no comunicado.

Associações propõem medidas

Perante esta realidade, os signatários do manifesto dizem ser “inevitável e urgente” o alargamento do período de transição para a implementação do Regulamento para, “pelo menos”, seis meses após os sistemas informáticos e os critérios de classificação de risco de os países estarem totalmente operacionais e harmonizados.

Defendem também um trabalho “de estreita cooperação” com os diferentes elos da cadeia de valor, em conjunto com as entidades oficiais, “que garanta um alinhamento claro com as necessidades práticas das empresas e a sua implementação sustentável”.

“A indústria agroalimentar tem sido parceira na implementação das medidas políticas que visam a proteção do planeta e reconhece que o combate à desflorestação deve ser um desígnio mundial. Não pode, no entanto, deixar de exigir que as medidas atualmente previstas sejam implementadas com transparência, permitam uma adaptação de toda a cadeia de valor e não coloquem em risco o abastecimento nacional”, destaca Jorge Henriques, presidente da FIPA.

Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, defende que a iniciativa “reflete a preocupação crescente de um conjunto de setores estruturantes da economia nacional” face à aproximação da data de implementação do regulamento e apela aos intervenientes políticos “que intercedam junto da Comissão Europeia” para que reconsidere os termos de implementação e alargue o período de transição do diploma, “até estarem asseguradas as condições de prontidão e eficácia dos requisitos técnicos que permitem às empresas cumprirem as suas obrigações, sem colocar em causa a sua atividade e a cadeia de valor”.

Para a CAP, o manifesto mostra que “toda a cadeia de valor pode ser impactada com um regulamento que não tem em conta a realidade dos produtores, da indústria e da distribuição e que, por isso, tem de ser repensada e recalendarizada para não por em causa toda a cadeia, e assim, os consumidores”, sublinha Luís Mira, Secretário-Geral da confederação.

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Missão Continente com Programa de Apoio de Emergência para apoiar bombeiros, proteção civil e população afetada pelos incêndios

Todas as lojas Continente do país estão em normal funcionamento, com exceção do Continente Bom Dia de Albergaria-a-Velha.

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O Continente, solidário com as comunidades afetadas pelos incêndios que assolam o país desde o dia 15 de setembro, implementou, alinhado com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, um Programa de Apoio de Emergência às entidades envolvidas no combate aos fogos, que inclui apoio a todos os elementos das Corporações de Bombeiros e da Proteção Civil que podem proceder à recolha de bens em qualquer loja Continente*, bastando que se dirijam ao espaço de Apoio ao Cliente.

Também, em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a Missão Continente vai proceder à entrega dos bens solicitados (Ex: água, leite, barritas, energéticos e fruta), nas bases de apoio logístico da ANEPC, nas zonas envolventes.

Por fim, qualquer Corporação de Bombeiros pode ainda fazer pedidos de apoio específicos através do site da Missão Continente.

O apoio estende-se às populações afetadas diretamente pelos incêndios que devem dirigir os seus pedidos de emergência às seguintes Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, que será diretamente apoiada pela Missão Continente:
Delegações Zona Centro: Guarda, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Aveiro e Águeda;
Delegações Zona Norte: Vilela, Sobreira, Gondomar, Valongo, Fafe, Vila do Conde, Matosinhos e Frazão

Neste programa de Emergência da Missão Continente também estão incluídos os animais domésticos desprotegidos, cujo apoio deve ser solicitado à Animalife através do email: [email protected].

Lojas próximas das zonas mais afetadas pelos incêndios:

Mangualde

Continente Viseu
Continente Modelo Retail Park Viseu
Continente Modelo Mangualde

Paredes
Continente Modelo Paredes
Continente Modelo Rebordosa
Continente Modelo Penafiel
Continente Bom Dia Paredes Centro

Albergaria
Continente Bom Dia Estarreja
Continente Bom Dia Pinheiro da Bemposta
Continente Modelo Oliveira de Azeméis
Continente Modelo Águeda
Continente Aveiro

Chaves
Continente Modelo Chaves
Continente Bom Dia Chaves

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Sabe bem neste verão: as sugestões de Hélder Cunha, winemaker da Cascas Wines

“Esta época do ano é perfeita para desfrutar de bons vinhos, seja em piqueniques ao ar livre, jantares ao entardecer ou encontros descontraídos com amigos”, sublinha Hélder Cunha.

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Com a chegada do Verão, a natureza renasce e os dias tornam-se mais longos e agradáveis, começa por dizer Hélder Cunha .

“Esta época do ano é perfeita para desfrutar de bons vinhos, seja em piqueniques ao ar livre, jantares ao entardecer ou encontros descontraídos com amigos”, refere.

Hélder Cunha sugere três vinhos que, na sua opinião, se destacam pelas suas características únicas e harmonização perfeita com os sabores frescos e leves da primavera: o Monte Cascas Reserva Branco, Douro, um vinho que se destaca pela sua complexidade textura e frescura, características perfeitas para a primavera, o 1808 Blush Rosé Touriga Nacional, Beira Interior – Biológico, um vinho rosé Beira Interior que encanta pelo sua frescura e aromas frutados da touriga nacional, ideal para momentos de descontração e leveza e o Cabo da Roca Guardião dos Oceanos Rosé, Lisboa, versátil e refrescante, ideal para diversas ocasiões durante a primavera.

 

 

 

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Vinhos do Alentejo firmam parceria com Associação de Escanções de Portugal

Esta é a primeira vez que a formação se realiza fora da capital, marcando o arranque da parceria que visa capacitar os profissionais do setor da restauração e dos vinhos da região alentejana.  

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A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) acaba de celebrar uma parceria com a Associação de Escanções de Portugal (AEP) com a realização do Curso Profissional AEP – Nível I, que iniciou na manhã desta segunda-feira, 16 de setembro, na Rota dos Vinhos do Alentejo, em Évora.

Com um total de 20 vagas já preenchidas, a formação, que decorre até 23 de dezembro, conta com 104 horas de formação em áreas como vitivinicultura, enologia, técnicas de degustação e serviço de bar, e é ministrado por profissionais de renome no setor. Desde o início do curso, para além dos residentes Tiago Paula, presidente da Associação, e o escanção Manuel Moreira, nomes como Vasco d’Avillez, José Gaspar, Eduardo Cardeal, Pedro Tereso, Frederico Rosa, Vera Moreira, Sara Peñas Lledó, Fabio Nico, Nuno Ferreira e Nelson Guerreiro já se juntaram à equipa de formadores, transmitindo conhecimentos e experiências que enriquecem o programa de estudo.

A parceria firmada entre as duas organizações reforça o compromisso em capacitar profissionais, dotando-os de competências técnicas e especializadas, incentivando também ao desenvolvimento sustentável da região que é já reconhecida internacionalmente pelo multipremiado Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA).

“O objetivo é criar uma ponte entre o setor vitivinícola e o desenvolvimento de novos talentos no Alentejo. Cremos que é importante transmitir conhecimento e qualificar novos recursos que vão valorizar o potencial e reconhecimento dos profissionais da nossa região”, afirma Francisco Mateus, presidente da CVRA, em comunicado.

O presidente da Associação dos Escanções de Portugal, Tiago Paula, acrescenta que “esta 10ª edição e o facto de se realizar o curso fora de Lisboa pela primeira vez, é um passo importante para expandir a educação vínica pelo país. Estamos confiantes de que esta edição em Évora será um sucesso e que juntos estamos a criar oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento para os profissionais do setor, contribuindo sempre para a valorização dos nossos vinhos.”

Em 2025 serão realizados os níveis II e III do curso, permitindo que os formandos possam obter a certificação completa e obter o diploma profissional de Escanção, certificado pela Associação de Escanções de Portugal, entidade formadora certificada pela DGIRT. O curso profissional AEP realiza-se há já 5 anos, tendo sido lançado em 2019, com o objetivo de proporcionar aos profissionais e futuros profissionais um aliado formativo completo e minucioso nos seus percursos académicos e profissionais.

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