José Neves, fundador da Farfetch
Farfetch acusada de enganar investidores nos Estados Unidos
Suspeita-se que a empresa fundada pelo português José Neves tenha emitido declarações falsas ou enganosas, sem divulgar informações pertinentes aos investidores
Ana Catarina Monteiro
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A Farfetch está a ser alvo de um processo judicial coletivo por parte de acionistas. Em causa está a suposta violação das leis federais de valores mobiliários dos EUA, suspeitando-se que a empresa fundada pelo português José Neves tenha emitido declarações falsas ou enganosas, sem divulgar informações pertinentes aos investidores, explica o comunicado da The Schall Law Firm, a empresa norte-americana que defende os direitos de acionistas e que encabeça o processo.
A ação foi movida através do Tribunal Distrital dos EUA para o distrito sul de Nova Iorque, em nome de todos os acionistas que adquiriram títulos da Farfetch com base nas informações prestadas aquando do lançamento da empresa na bolsa de valores nova-iorquina, em setembro de 2018.
De acordo com a denúncia, “a Farfetch não divulgou que as operações online grossistas provavelmente levariam à volatilidade dos preços dos produtos de luxo. De fato, as operações principais da companhia eram suscetíveis a pressões sobre preços”, lê-se no comunicado da The Schall Law Firm. Ao mesmo tempo, a empresa de moda afirmou que recorreria “a aquisições agressivas para manter-se lucrativa”.
Os acionistas consideram-se enganados pelas declarações iniciais já que a empresa registou uma perda de 89,6 milhões de dólares (81,9 milhões de euros) no segundo trimestre de 2019, terminado a 8 de agosto.
Por outro lado, a companhia de José Neves anunciou a aquisição do grupo New Guards por 675 milhões de dólares (617 milhões de euros) e a renúncia do seu COO (chief operations officer). Após revelar estas alterações, a 9 de agosto as ações da empresa caíram 44%.
A The Schall Law Firm está a incentivar os acionistas visados a apresentarem-se até 18 de novembro.