É oficial: Dona da Louis Vuitton chega a acordo com Tiffany e realiza maior compra da sua história
A transação vem fortalecer a posição do grupo francês no segmento de joalharia, assim como a sua presença nos Estados Unidos
Ana Catarina Monteiro
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É oficial. O grupo francês LVMH chegou a acordo definitivo para aquisição da marca de joalharia de luxo Tiffany & Co. por 135 dólares (122,08 euros), por ação, num total de 14,7 mil milhões de euros, anunciou o grupo detido pelo empresário mais rico da Europa, Bernard Arnault.
A transação, a maior de sempre protagonizada pelo grupo dono de marcas como Louis Vuitton, Christian Dior ou Bulgari, vem fortalecer a posição deste, no segmento de joalharia, assim como a sua presença nos Estados Unidos. Além disso, vai permitir transformar a divisão de joalharia e relojoaria, complementando as 75 diferentes marcas detidas pelo LVMH, lê-se no comunicado emitido esta segunda-feira.
Há cerca de um mês, a cadeia de joalharia recusou a proposta de cerca de 13 mil milhões de euros feita pelo grupo LVMH, com a justificação que a mesma subvalorizava “significativamente” a empresa. Agora, a norte-americana Tiffany & Co decidiu aceitar a proposta, após o grupo francês ter subido a oferta.
“Depois de uma revisão estratégica, que incluiu um processo interno e aconselhamento externo, o conselho decidiu que a oferta do grupo LVMH providencia um caminho de progresso, com capacidade de investimento de investimentos nos ativos e capital humano”, explica Roger N. Farah, Chairman do conselho de administração da Tiffany.
Para Bernard Arnault, chairman e CEO do grupo LVMH, a Tiffany apresenta “uma herança sem paralelo e uma posição única no universo da joalharia, a nível mundial”.
Fundada em 1837, por Charles Lewis Tiffany, com a abertura de uma primeira loja em Manhattan, a Tiffany conta atualmente com mais de 300 lojas em todo o mundo, sendo uma das marcas mais reconhecidas no segmento de joalharia de luxo, pelas suas alianças de diamantes e as icónicas caixas azuis.
A transação deve ficar concluída em meados de 2020, estando ainda sujeita à aprovação dos acionistas da Tiffany & Co., que foram assim aconselhados pela empresa, e das autoridades reguladoras.