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“Os riscos associados às falhas de cibersegurança continuam a ser das principais categorias de risco económico e empresarial”

Os acontecimentos globais que temos vivido nos últimos tempos têm despertado a atenção para a temática da cibersegurança. Com a pandemia covid-19, a massificação do uso de dispositivos digitais ligados […]

Ana Rita Almeida
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“Os riscos associados às falhas de cibersegurança continuam a ser das principais categorias de risco económico e empresarial”

Os acontecimentos globais que temos vivido nos últimos tempos têm despertado a atenção para a temática da cibersegurança. Com a pandemia covid-19, a massificação do uso de dispositivos digitais ligados […]

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Ana Rita Almeida
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Os acontecimentos globais que temos vivido nos últimos tempos têm despertado a atenção para a temática da cibersegurança. Com a pandemia covid-19, a massificação do uso de dispositivos digitais ligados em rede generalizou-se e tornou-se uma ferramenta diária para todos. Mas foi sobretudo o aumento de ataques cibernéticos que colocou em alerta todas as empresas.

Este é um mercado que está a crescer exponencialmente, atingindo um valor global estimado em mais de 133 mil milhões de dólares, em 2020. Em Portugal, apesar de ser um dos mercados de menor dimensão da Europa, a atenção de todos os players é evidente e há um caminho cada vez mais necessário a percorrer.

O Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança publicou recentemente um estudo que analisa a dimensão económica da cibersegurança. Elaborado com o contributo de investigadores da Universidade do Minho Francisco Carballo-Cruz (coordenação), João Cerejeira, Rosa-Branca Esteves e colaboração de Bárbara Rocha, é o primeiro realizado sobre a dimensão económica da cibersegurança, em especial na problemática nas empresas.

“Os riscos associados às falhas de cibersegurança continuam a ser das principais categorias de risco económico e empresarial, a curto e médio prazo, quer à escala global, quer à escala nacional. Na Europa, as principais ameaças cibernéticas são: o ransomware, o malware, o cryptojacking, as ameaças ligadas ao correio eletrónico, as ameaças vinculadas a dados, as ameaças contra a disponibilidade e a integridade, a desinformação, as ameaças não-maliciosas e os ataques contra as cadeias de fornecimento. Em Portugal as ameaças são similares, no entanto o phishing/smishing parece ter maior presença relativa, bem como algumas formas de intrusão e diversas modalidades de fraude ou burla” refere o estudo.

“O crescimento dos riscos cibernéticos das empresas está associado ao aumento da sua exposição digital. Nas diversas dimensões que aumentam essa exposição, nomeadamente, a ligação à Internet, a presença digital, as compras e vendas online, a interconexão automática com clientes e fornecedores, a adoção de sistemas de alojamento remoto, a integração de outros sistemas de operação automática/autónoma, e, mais recentemente, o forte crescimento do trabalho não presencial, as empresas portuguesas estão ainda atrás das suas congéneres europeias. Embora esta situação possa ter consequências sobre a competitividade do tecido empresarial português, do ponto de vista da cibersegurança pode ser uma vantagem” é uma das conclusões do estudo que acrescenta que “a menor exposição digital das empresas nacionais pode ser aproveitada para melhorar o seu nível de cibersegurança, através de medidas, práticas e protocolos que reduzam o número de incidentes e as suas consequências”.

Na gestão dos riscos cibernéticos a nível empresarial são fundamentais a adoção de medidas de cibersegurança, a formalização de protocolos e a promoção da cultura, pode ainda ler-se.

Com o aumento da exposição digital, a intensificação dos processos de digitalização e o aumento e diversificação dos volumes de dados privados geridos, “as empresas devem reforçar os mecanismos de proteção, deteção e resposta dos seus sistemas. Simultaneamente, devem introduzir medidas de segurança cibernética mais sofisticadas e abrangentes e prestar maior atenção a âmbitos onde as disrupções poderão ter maiores consequências financeiras e reputacionais” aconselha o estudo.

Apesar da generalidade das empresas portuguesas dispôr de alguma medida de segurança, definem ou reveem a sua política de segurança com pouca frequência e, regra geral, não a documentam. As medidas de segurança adotadas pelas empresas portuguesas estão em consonância com as empresas europeias mas os seus empregados estão menos consciencializados que a média da União Europeia sobre as suas obrigações em matéria de cibersegurança, conclui também este estudo.

Mercado em expansão

A cibersegurança é um mercado em expansão que tem crescido intensamente na última década e meia, impulsionado pela explosão das ciberameaças, em geral, e do cibercrime, em particular. Em 2020, o seu valor global aumentou até mais de 133 mil milhões de dólares, multiplicando por 38 o valor de 2004.

Os serviços de segurança constituem o principal segmento de mercado: a segurança cloud lidera seguida, com alguma distância, pela segurança de dados.

Portugal é, no entanto, um dos mercados de menor dimensão da Europa. Em 2021, o valor do mercado português de cibersegurança foi de 165 milhões de euros, aproximadamente.

“Espera-se que, nos próximos anos, o mercado português apresente elevadas taxas de crescimento anual, embora de apenas um único dígito” refere o mesmo estudo.

O estudo mostra também que quase duas em cada três PME’s dispõem de redes sociais e uma em cada cinco plataformas para dar visibilidade aos seus negócios. “As apps corporativas são ferramentas marginais, pouco mais de uma em cada dez realiza vendas online e menos de 6% obtêm mais de 20% do seu volume de negócios através de canais digitais” pode ler-se.

O estudo conclui igualmente que cerca de metade das empresas subcontratam as tarefas relacionadas com a cibersegurança e um terço realiza-as internamente, com o departamento de informática ou o responsável/eis de segurança informática assumem essas tarefas.

 

Questão da segurança da informação e da cibersegurança no topo das prioridades de gestão

O Hipersuper falou com Bruno Castro, especialista de Segurança da Informação/Cibersegurança, que não tem dúvidas afirmando que estamos a falar de uma área que “tem estado em constante mutação e processo dinâmico ao longo dos últimos dois anos” com o paradigma a mudar “completamente no pós-pandemia e, muito especialmente, desde o arranque deste ano. O tipo de soluções tecnológicas disponíveis, e as próprias empresas e seus gestores estão cada vez mais conscientes para a crescente tendência de proteção e prevenção de eventuais ciberataques com vista à minimização dos riscos e danos graves às suas Organizações. Vivemos uma realidade onde dispomos de ferramentas que facilitam qualquer pessoa a lançar um ciberataque com relativa probabilidade de sucesso. O pós-pandemia trouxe uma mudança de paradigma drástico em que todo o tecido empresarial, de repente, teria de saltar abruptamente para a internet sem estar efetivamente preparado para tal, e o landscape passou a contar com muitos mais alvos e muito mais vulneráveis”.

visionwareNa opinião do CEO da VisionWare, empresa portuguesa, fundada em 2005 e especializada em segurança de informação – cibersegurança, TI, investigação forense, compliance, privacidade, formação e intelligence –  “o crime cibernético tem sido aquele que mais tem aumentado desde o início da pandemia, tanto ao nível do volume de ataques registados como de denúncias, reforçando que estas situações continuam sem conseguirem ser travadas pelas entidades competentes e, nelas, estão incluídas não só as autoridades que investigam este tipo de ataques, como as próprias empresas que continuam a não dar o devido valor ou investimento a esta área de atuação”.

“Face ao incremento quase explosivo do número de ciberataques, as autoridades não dispõem de recursos necessários para responder a todas as solicitações. Para além de mais ataques, e com maior taxa de sucesso, são também cada vez mais complexos e sofisticados, e, portanto, obrigam a um esforço muito superior no processo da sua investigação. As autoridades competentes estão assim perante um enorme desafio, que, para além da capacidade de resposta, ainda se prende com o binómio técnico versus know-how especializado” considera.

“Na VisionWare, temos vindo a registar um número avultado de solicitações de empresas, as quais começam agora a preocupar-se com a questão da segurança da informação e da cibersegurança, colocando-as no topo das suas prioridades de gestão. O mindset dos administradores e gestores das empresas, que detêm o poder de decisão, finalmente está a mudar, pelo que as autoridades competentes terão de facto, um enorme desafio pela frente dada a rápida adaptação a uma nova realidade de cibercrimes” refere Bruno Castro.

Para Bruno Castro, as maiores ameaças para o sector da grande distribuição estão relacionadas “com a necessidade de constante interação com parceiros externos – fornecimentos e logística – o que acarreta possíveis riscos de contaminação externa, acrescido de lidarem tipicamente com grandes volumes de informação a nível de cliente final. Estão precisamente no “olho do furação”. Por um lado, detêm um volume de negócio elevado, associado a uma dimensão enorme de clientes finais, ou seja, é um ativo altamente apetecível para o mundo do cibercrime. Por outro lado, existem vários vetores de ataque disponíveis para serem utilizados no ataque às organizações que operam neste sector”.

“Ainda poderia acrescentar o facto de muitas vezes o nível de segurança aplicado às operações locais – postos de venda – não apresentar o mesmo nível de segurança que a estrutura da sua sede logística implementa, o que poderá também implicar risco de contaminação” refere ao Hipersuper.

“A forma de proteger este tipo de negócio é efetivamente exigente. Não existe uma solução milagrosa ou instantânea. Terá que ser implementado um modelo de governação de segurança onde se avalie e defina a estratégia de segurança em continuo face aos desafios do próprio negócio no que respeita as ameaças de cibersegurança que venham a implicar. A necessidade de responder à dinâmica do negócio irá obrigar a um esforço constante de adaptação dos critérios e mecanismos de segurança. A necessidade, e até obrigatoriedade, de proteger os clientes também será um desafio visto que cada vez mais será um ativo altamente tentador para a comunidade do cibercrime. Por fim, a implementação de mecanismos de controlo e monitorização da iteração com a rede de parceiros externa – por muitos que sejam – será crítico visto que tipicamente os níveis de maturidade de segurança são drasticamente inferiores, o que por si só, poderá acarretar riscos de contaminação” conclui.

“Trabalho contínuo e de extrema relevância”.

Perante este cenário, as cadeias de distribuição redobraram a atenção. A cibersegurança é, claramente, uma preocupação do Grupo Schwarz ao qual o Lidl pertence, que coloca a questão como imperativa, no sentido de “assegurar uma proteção eficaz e adequada da informação e dos sistemas de informação contra quebras da confidencialidade, da integridade e da disponibilidade que garante a capacidade de produção e a posição concorrencial da empresa, pelo que a mesma é parte imprescindível da nossa política de empresa, por forma a garantir a confiança junto dos nossos colaboradores, clientes e parceiros”.

Segundo a empresa, o investimento em segurança da informação, bem como todas as questões inerentes à mesma, é avaliado e definido em parceria com a área de IT do grupo Schwarz IT, “sendo um trabalho contínuo e de extrema relevância”.

Para a cadeia de supermercados Lidl é fulcral que as equipas estejam em alerta e tenham consciência para esta problemática: “neste sentido, internamente informamos de novos modos de ataques de hackers e campanhas de malware sempre que consideramos necessário, bem como temos vindo a investir em formações nesta área, no sentido de ajudarmos os colaboradores a detetarem possíveis fraudes e como deverão agir”.

Têm sido implementadas algumas políticas de segurança, relacionadas com os colaboradores e com os clientes e fornecedores. O Lidl implementou o ISMS- Information Security Management System alinhado com o standard ISO para a família ISO/IEC 27000. Neste âmbito dispomos de uma política “3- Human Resource Security” que aborda no seu capítulo “3.2 – Security Awareness and Training” a obrigatoriedade de existir um plano anual de sensibilização para os nossos colaboradores.

Há um investimento na formação te todos os colaboradores, especialmente para a segurança da informação e proteção de dados. Neste sentido, é realizado regularmente um conjunto de ações para informar, alertar e consciencializar as equipas para estas questões prementes. São exemplo de ações do grupo formações com todos os colaboradores, exercícios de ataques  como campanhas de “phishing”, treinos online, notícias mensais no portal interno, treinos para a PCI DSS (pagamento seguro com cartões eletrónicos, sessões de treino técnico e de esclarecimento, bem como sessões de sensibilização a parceiros.

O Hipersuper quis saber se há, por exemplo, algum protocolo para atuar a nível de formação e informação ao consumidor para evitar ter um ataque como, e por exemplo, o envio de uma mensagem como se fosse um voucher promocional do Lidl. A empresa está preparada  e perante uma ocorrência de “phishing”, o Lidl Portugal, “através dos seus canais de comunicação oficiais e do serviço de apoio ao cliente, informa e esclarece os seus clientes de que todas as campanhas e promoções da cadeia de retalho são divulgadas exclusivamente através dos canais oficiais da marca, nomeadamente, o site e/ou páginas oficiais de Facebook e Instagram Lidl Portugal., alertando também para que haja um cuidado especial na divulgação de dados pessoais em páginas que não são as oficiais”.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização

Estudo revela as prioridades convergentes e divergentes entre retalhistas e fornecedores, bem como as principais tendências e desafios para o mercado português.

A 12ª edição do estudo “Benchmarking Supply Chain”, análise setorial do grande consumo coordenada pela GS1 Portugal, demonstra que há uma crescente eficiência da cadeia de abastecimento do setor, com foco específico no fluxo order-to-cash (processo completo que uma empresa segue desde a receção de um pedido até ao pagamento).

Publicada recentemente, pela GS1 Portugal, esta análise destaca um desfasamento significativo entre as prioridades dos retalhistas e a perceção dos fornecedores. Enquanto os retalhistas se focam na precisão dos pedidos (quantidades, referências, prazos e validades), especialmente durante períodos promocionais, bem como na qualidade da mercadoria e numa comunicação eficaz, os fornecedores atribuem maior importância à colaboração fluída com os retalhistas, à eficiência nos processos de descarga e administrativos, além da visibilidade do stock, sublinha o estudo.
Esta divergência revela uma clara necessidade de melhorar a comunicação e o entendimento mútuo para otimizar a cadeia de abastecimento e promover uma relação mais eficaz entre os intervenientes.

O estudo identificou também alguns dos principais desafios para a cadeia de abastecimento em Portugal: a eficiência em períodos de picos de procura: A importância da eficiência logística durante momentos de maior procura, como promoções ou a época natalícia, tornou-se um fator essencial, exigindo maior planeamento e capacidade de resposta; a tecnologia e informação, com a integração de sistemas de informação a continuar a ser um pilar para a eficiência colaborativa, apesar de a sua importância ter sofrido uma ligeira diminuição e a sustentabilidade que emerge como uma tendência global que impacta diretamente a logística e as expetativas dos consumidores e empresas por práticas mais responsáveis.

O relatório conclui também que, apesar dos desafios, os fornecedores portugueses demonstram uma melhoria contínua na performance logística pelo terceiro ano consecutivo. O foco no cumprimento de pedidos, na entrega atempada e na qualidade da mercadoria continua a ser essencial, com a tecnologia a desempenhar um papel facilitador na comunicação e gestão de dados.

“O Benchmarking Supply Chain, um estudo com características únicas no contexto nacional, pela análise bidirecional de fornecedores e retalhistas, que coordenamos há 12 anos consecutivos, evidencia a importância de uma constante colaboração entre retalhistas e fornecedores para melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento em Portugal.”, refere João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal. “O simples facto de se disponibilizarem para esta mútua avaliação, no âmbito deste estudo, há mais de uma década, é já um sinal nítido de atitude colaborativa. Nesta edição em particular, as diferenças nas prioridades assinaladas por estes dois elos fulcrais da cadeia de valor destacam a necessidade de comunicação cada vez mais eficaz e de um alinhamento estratégico. Na GS1 Portugal continuaremos a apoiar esta cooperação, pela promoção da digitalização, da inovação e sustentabilidade, matriciais à nossa estratégia e essenciais para superar os desafios de um mercado em rápida transformação e cada vez mais competitivo”, acrescenta.

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Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal

Empresa de distribuição da Symington Family Estates amplia a oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

A Portfolio Vinhos, empresa de distribuição da Symington Family Estates, amplia a sua oferta com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal.

Ao longo dos seus 166 anos de história, Marqués de Riscal tem sido uma força pioneira e consistente na produção de vinho espanhol, com um portefólio único de vinhas na Rioja, Castilla y León e Rueda, presente em cerca de 110 países.

Na Marqués de Riscal, a inovação sempre esteve ao serviço da tradição, permitindo expressões cada vez mais puras e fiéis dos terroirs e uvas espanholas. Há uma década, Marqués de Riscal assumiu um compromisso com a agricultura biológica. O respeito pelo meio ambiente, pela fauna autóctone e pelo ecossistema torna o cultivo mais sustentável e prolonga a vida das vinhas, assegurando a qualidade futura dos vinhos. A empresa possui 350 hectares totalmente certificados na Rueda, 370 hectares na Rioja, com pouco mais de 100 em conversão.

A Portfolio Vinhos passa a disponibilizar no mercado português os seguintes vinhos:
Arienzo de Marqués de Riscal Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva Tinto 2019
Marqués de Riscal Reserva XR Tinto 2019
Marqués de Riscal Gran Reserva Tinto 2018
Marques de Riscal Gran Reserva 150 Aniversário Tinto 2017
Barón de Chirel Tinto 2019
Marqués de Riscal Branco 2023
Marqués de Riscal Sauvignon Blanc Branco 2023
Marqués de Riscal Limousin Gran Vino de Rueda Branco 2022

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Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros

O Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros.

Face aos trágicos incêndios que têm afetado Portugal e reconhecendo o papel crucial dos bombeiros no combate a estas calamidades, o Grupo os Mosqueteiros reforça o seu compromisso com a comunidade local através da doação de produtos alimentares aos Bombeiros Voluntários entregues nos postos de comando centrais que dão assistência a várias localidades.

“Reconhecemos o esforço incansável e o sacrifício dos bombeiros na proteção das nossas comunidades, especialmente em tempos de crise como os incêndios que temos enfrentado. É com grande sentido de responsabilidade e gratidão que continuamos a apoiar estes verdadeiros heróis,” afirma Pedro Subtil, presidente do Conselho de Administração do Grupo os Mosqueteiros em Portugal.

Através desta doação, o Grupo os Mosqueteiros renova o seu compromisso com a comunidade e expressa o seu profundo reconhecimento pelo trabalho incansável dos bombeiros, demonstrando que a solidariedade é uma prioridade em tempos difíceis.

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Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024

A Nhood acaba de ver reconhecida a eficácia da sua estratégia de gestão e inovação, através da conquista do selo Superbrands por parte dos Centros Comerciais Alegro – ativos imobiliários sob a sua gestão.

Com presença em Alfragide, Castelo Branco, Montijo, Setúbal e Sintra, os Centros Comerciais Alegro são distinguidos com o selo Superbrands 2024, um reconhecimento “que coloca a marca Alegro no patamar das marcas de excelência em Portugal e sublinha o trabalho que tem sido implementado pela Nhood enquanto gestora de espaços comerciais inovadores e que respondem ativamente aos novos estilos de vida”.

É a primeira vez que esta distinção, que destaca as marcas mais relevantes no mercado com base num estudo junto do consumidor e na avaliação de um conselho de especialistas, é atribuída a centros comerciais em Portugal. Assim, os Alegro são reconhecidos por se destacarem e superarem no trabalho que desenvolvem todos os dias para os seus clientes, recebendo o selo Superbrands pela mão da organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de Marcas de Excelência em 89 países.

Maura Teixeira, Diretora de Marketing & Inovação Ibéria da Nhood, sublinha que “a atribuição do selo Superbrands é um reconhecimento do trabalho de gestão da Nhood, no que diz respeito à evolução e crescimento da marca Alegro. Orgulhamo-nos do caminho que temos feito para dar resposta aos objetivos dos nossos clientes, proprietários dos ativos que gerimos, seja através da inovação, da oferta diferenciada (com usos diversificados, além do retalho), ou, essencial na nossa visão, da escuta ativa do território. Cada decisão é tomada em linha com o que aprendemos ao envolver a comunidade, a par das análises de mercado, da definição de estratégias e, claro, da coordenação dos diferentes stakeholders. Assim, conseguimos adaptar a nossa ação à realidade de cada local, mantendo sempre o core da marca. O resultado é um ecossistema dinâmico e distinto, onde todos – das equipas de gestão às equipas no terreno, incluindo lojistas, parceiros e clientes – contribuem diretamente para o sucesso da marca Alegro”.

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InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha

Para a InPost, a Península Ibérica é um dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

A InPost acaba de superar os 11.000 Pontos Pack e Lockers em Portugal e Espanha, convertendo a Península Ibérica num dos mercados mais importantes na estratégia de crescimento e expansão deste modelo de entrega de encomendas, considerado mais eficiente e sustentável.

O aumento do número de Lockers (cacifos inteligentes) e Pontos Pack (pontos de recolha/entrega) em Portugal e Espanha reforça o compromisso da empresa com estes países e com os seus clientes, que passarão a usufruir de uma rede cada vez mais alargada e próxima. “Continuamos comprometidos com ambos os países e os seus cidadãos continuam a aumentar a sua confiança em nós, pelo que formamos um conjunto perfeito no qual podemos continuar a evoluir e a dar o nosso melhor para o bem de toda a sociedade e do planeta”, afirmou a propósito Nicola D’Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do Grupo InPost.

Segundo a InPost, em Portugal há mais de 2.300 Pontos Pack e Lockers distribuídos por todo o país, o que facilita o acesso e a seleção destes pontos de recolha de acordo com as necessidades de cada utilizador.

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Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras

Este investimento pretende potenciar a capacidade operacional do Grupo Paulo Duarte junto do seu mais recente cliente, a cimenteira Secil, num acordo válido para os próximos cinco anos.

O Grupo Paulo Duarte voltou a reforçar a sua frota com a aquisição de seis veículos autobetoneiras, num valor de cerca de 1,1 milhões de euros.

Este reforço vem no seguimento da estratégia de expansão e diversificação de negócios do grupo, sublinha em comunicado. Com uma forte aposta na qualidade e excelência, a empresa continua determinada a atender às crescentes exigências do setor logístico e de transportes, providenciando soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, acrescenta.

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CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos

As vindimas na Região Demarcada de Lisboa entram em fase de cruzeiro, com a maioria das adegas já em plena laboração.

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Os primeiros dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) confirmam uma redução da produção em 2024, mais acentuada do que os 15% inicialmente previstos, chegando em muitos casos a 40%.

“A entrada em produção das novas vinhas plantadas nos últimos anos não será suficiente para contrariar este cenário de quebra, sendo que as condições climatéricas das próximas três semanas serão decisivas para o desfecho do ano vitivinícola”, revela Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Francisco Toscano Rico acrescenta que esta é uma vindima em que “o grau de profissionalismo e a capacidade de intervenção dos viticultores vai fazer toda a diferença. Quem tratou preventivamente, entrando na vinha no momento certo, não tem perdas tão acentuadas na produção e tem qualidade na vinha, comprovada no momento da entrega das uvas nas adegas”.

Nesta vindima espera-se um aumento significativo da produção do vinho ´Leve Lisboa´, característico por apresentar uma menor graduação alcoólica e boa acidez, que confere frescura. “Este aumento está em linha com as novas tendências de consumo, bem patente no crescimento extraordinário, de cerca de 80%, das vendas do vinho ‘Leve Lisboa’ nos primeiros oito meses deste ano”, refere ainda.

Mais vendas

As vendas totais dos Vinhos de Lisboa registaram, até ao passado mês de agosto, um novo recorde absoluto, com a venda de cerca de 50 milhões de garrafas durante os primeiros oito meses de 2024, mais dois milhões do que no período homólogo, o que representa um crescimento de 4% face a 2023, alavancado pelo aumento nas vendas dos vinhos brancos e rosés e dos vinhos ‘Leve Lisboa’.

A Região Demarcada de Lisboa, que engloba nove denominações de origem – Carcavelos, Colares, Bucelas, Arruda, Alenquer, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, Encostas d’Aire e Sub-região Medieval D’Ourém -, tem o mercado nacional como um dos principais mercados de consumo, representando já quase 20% do total de vendas. A exportação está próxima dos 80%, repartidos por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia.

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Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre

O Mira Maia Shopping vai ter novas lojas e realizar várias remodelações que pretendem melhorar a experiência de todos os visitantes e tornar o centro comercial mais funcional.

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O centro comercial integrante do Grupo Névoa refere que no que diz respeito às novas aberturas, a loja de produtos para animais de estimação Tiendanimal substituirá a atual Pet Outlet, com um espaço renovado e expandido, abrangendo uma área total de 342 m2, para melhorar a exposição e a variedade dos produtos. O centro comercial também trará novidades no setor automóvel com a abertura do Studio Auto, realizada no passado dia 16 de setembro, dedicado à lavagem e tratamento automóvel, que funcionará no piso -1.

Em relação às remodelações, a MO está a realizar um conjunto de obras para melhorar o seu espaço, e a loja de roupa feminina Trucco mudou no passado dia 6 de setembro de localização dentro do centro, para o piso 0, com o objetivo de oferecer uma experiência melhorada aos seus clientes.

Em outubro, o centro comercial contará também com a abertura da ourivesaria D’oro Jóias, que oferecerá uma variedade diversificada de peças de joalharia e relojoaria de luxo.

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