Greve dos trabalhadores das administrações portuárias põe em risco indústria agroalimentar
A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares alerta para a grave situação que a greve dos trabalhadores das administrações portuárias está a causar às empresas do setor agroalimentar, e lança […]
![Ana Rita Almeida](https://backoffice.hipersuper.pt/app/uploads/2024/06/AnaRitaAlmeida-e1719504969333-120x120.jpg)
Ana Rita Almeida
Reserva Vinhas Velhas da Casa das Gaeiras premiado no Concurso Vinhos de Lisboa
AICEP lança manuais de e-commerce para apoiar empresas
Sonasol renova parceria com a Associação Just a Change
Go Chill lança novo sabor de bebida
Carlsberg com nova campanha
Vinho da Póvoa de Lanhoso premiado em concursos internacionais
Brother Iberia atinge recorde histórico com 87,5 milhões de euros de volume de negócios
Fenalac defende simplificação e mais transparência nas medidas do PEPAC
Edenred planta mais de 1500 árvores com ação no Rock in Rio Lisboa
Activia lança novo Kefir de sabor a Manga
A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares alerta para a grave situação que a greve dos trabalhadores das administrações portuárias está a causar às empresas do setor agroalimentar, e lança um apelo às partes envolvidas para que “cheguem rapidamente a uma solução para este conflito laboral”.
“A manter-se, a greve dos trabalhadores das administrações portuárias coloca em causa o normal funcionamento da indústria agroalimentar, setor para o qual os portos do continente, Madeira e Açores são porta de entrada de matérias-primas no país. De igual modo, compromete a exportação de bens e o cumprimento de prazos de entrega de encomendas, situação que coloca em causa relações futuras com o exterior” refere a FIPA em comunicado.
Este Federação não esquece que a greve é um direito fundamental dos trabalhadores, mas sublinha que esta paralisação está a afetar já o fornecimento e consumo de bens essenciais e a trazer prejuízos incalculáveis e duradouros para as empresas e para os seus colaboradores.
“O risco de rutura no abastecimento de algumas matérias-primas para alimentação é já uma realidade” sublinha.
Preocupada com a situação e node não se encontrar uma solução para este conflito, a FIPA “entende que devem ser revistos e assegurados de imediato os serviços mínimos, uma vez que atualmente não comportam a descarga de matéria-prima de bens alimentares essenciais”.
“Durante a pandemia Covid-19, os setores agroalimentar e portuário trabalharam de forma ininterrupta. Um modelo que urge retomar, tanto mais que existem empresas, como as da fileira dos cereais, que têm uma dependência de matérias-primas importadas na ordem dos 80% e uma capacidade de armazenamento reduzida” pode ler-se ainda.
Jorge Henriques, presidente da FIPA, afirma que “é pelo diálogo que têm de ser resolvidas as questões laborais”. As greves, diz, “só servem para destabilizar, ainda mais, a economia e sobretudo as empresas, que têm hoje pela frente uma difícil prova de sobrevivência, que passa por saber gerir num contexto de inflação e instabilidade, nunca experimentado pelas gerações no ativo”.