Investimento imobiliário em Portugal cai 10% até março para 234 milhões de euros
O mercado de investimento imobiliário em Portugal somou 234 milhões de euros nos primeiros três meses de 2023, o que representa uma quebra homóloga de 10%. A quebra foi mais notória face ao período pré-pandemia menos 54% face a 2019 e menos 74% em relação a 2018, segundo dados da Savills
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O mercado de investimento imobiliário em Portugal somou 234 milhões de euros nos primeiros três meses de 2023, o que representa uma quebra homóloga de 10%. A quebra foi mais notória face ao período pré-pandemia, menos 54% face a 2019 e menos 74% em relação a 2018, segundo dados da Savills.
Em comunicado, a consultora imobiliária indica que foram fechadas 14 operações entre janeiro e março e que o segmento de retalho lidera em valor de investimento com a operação de venda pelo TREI real Estate do Portfolio Amália, constituído por 49 supermercados, à LCN Capital Partners, por 150 milhões de euros.
O capital cross-border permanece dominante no mercado português de investimento imobiliário. No primeiro trimestre, os norte-americanos LCN Capital Partners foram responsáveis por 68% do volume total de investimento, seguidos por investidores oriundos da Alemanha com 13% e de investidores portugueses também com 13%.
“A evolução do contexto económico que impactou no aumento dos custos de financiamento, que ainda não se mostram estáveis, tem sido uma das razões explicativas para o alongamento nos processos de tomada de decisão. As previsões económicas e financeiras que revelam um carácter de maior otimismo para a reta final de 2023 estão na base deste prolongamento, enquanto o desencontro de expetativas de preços entre vendedores e compradores se mantém, sobretudo na transação dos ativos com um perfil mais “core”, que têm sido os mais penalizados”, sublinha Paulo Silva, head of country da Savills, citado no documento.
Os ativos de escritórios e industrial e logística continuam a gerar procura, motivada pelos níveis positivos de absorção, mas a consultora prevê uma contração nos volumes de investimento em 2023, “quer pelo desalinhamento da expectativa de preços de vendedores e investidores, quer pela maior escassez de produto”.
“As prime yields têm vindo a sofrer uma descompressão desde o final de 2022, sendo expectável que no próximo trimestre possamos assistir a um novo ajustamento de expansão na ordem dos 25 bps, para acomodar os acréscimos nos custos de financiamento”, termina a Savills.